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A RELAÇÃO ENTRE MÍDIAS E EDUCAÇÃO

  • Jan 1, 1500

    INTRODUÇÃO

    INTRODUÇÃO
    O presente trabalho solicitado como requisito de nota da disciplina Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) tem como objetivo a realização de uma linha do tempo sobre o estudo das mídias possuindo como referência o texto “Educação e mídias: uma relação delicada” da autora Márcia Barbosa da Silva. Este foi produzido pelas acadêmicas Juliana Schulmeister e Nathanee Cordeiro do curso de Licenciatura em Pedagogia (4º Ano MA) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
  • Jan 1, 1549

    A CONTRIBUIÇÃO DOS JESUÍTAS COM OS MEIOS NA EDUCAÇÃO

    A CONTRIBUIÇÃO DOS JESUÍTAS COM OS MEIOS NA EDUCAÇÃO
    Período que os jesuítas chegaram ao Brasil. Deles herdamos a ideia de que os meios na educação serviriam para o registro e demonstração em virtude dos documentos encontrados que descreviam as belezas da terra. Neste sentido, na escola os meios são contemplados primeiramente como recursos didáticos por ajudar a organizar o conteúdo.
  • A UTILIZAÇÃO DA IMAGEM COMO RECURSO

    A UTILIZAÇÃO DA IMAGEM COMO RECURSO
    Jean Amos Komensky (1592-1670) foi considerado o primeiro a utilizar sistematicamente a imagem como um recurso com intenções pedagógicas.
    Para ele o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus e se o humano era imperfeito seria através da educação que isso se modificaria.
  • A DIDÁTICA MAGNA E A ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DE RECURSOS

    A DIDÁTICA MAGNA E A ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DE RECURSOS
    Entre 1621 e1657 Comênio escreve Didática Magna. Nesta, há orientação sobre o uso de recursos que foram utilizados primeiramente por ele, como é o caso das ilustrações em livros e paredes com fins educacionais. A concepção de educação de Comênio se opunha ao método da memorização e repetição dos jesuítas no Ratio Studiorum e valorizava a experimentação, porém deixava em segundo lugar a participação do ser que aprende.
  • A ESCOLA NOVA E A CORRENTE ESPONTANEÍSTA

    A ESCOLA NOVA E A CORRENTE ESPONTANEÍSTA
    A Escola Nova fundamentada nas ideias do educador norte-americano John Dewey ganha ênfase no país através do Manifesto dos Pioneiros. Dewey influenciou também a corrente pedagógica espontaneísta que tinha por objetivo diminuir o domínio do professor sobre as ações dos alunos
  • MANIFESTO DE 1932 E A DEFESA DOS RECURSOS NA ESCOLA

    MANIFESTO DE 1932 E A DEFESA DOS RECURSOS NA ESCOLA
    Ocorre o Manifesto de 1932 no qual, a escola, a imprensa e outras instituições defendem as contribuições do emprego dos recursos na escola.
  • NOVA CATEGORIA: RECURSOS/MEIOS/TÉCNICAS AUDIOVISUAIS

    NOVA CATEGORIA: RECURSOS/MEIOS/TÉCNICAS AUDIOVISUAIS
    Durante o período de 1939 a1945 há a Segunda Guerra Mundial na qual os retroprojetores (projetores de slides) são utilizados para o treinamento dos soldados. Após o sucesso dessa ideia e com os estudos da psicologia comportamental há a formação de uma nova categoria entre os recursos, os recursos/meios/técnicas audiovisuais (imagem, som, imagem + som). A denominação é criticada por Parra (1973) por se tratar de dois canais (som e imagem) ao mesmo tempo. Mas, o termo é firmado internacionalmente
  • PRIMEIRAS LEITURAS CRÍTICAS SOBRE AS MÍDIAS

    PRIMEIRAS LEITURAS CRÍTICAS SOBRE AS MÍDIAS
    A partir da década de 30, 40 e 50 ocorre a forte disseminação da TV e do rádio nas famílias e a produção de conhecimento sobre comunicação. Outras nomenclaturas surgiram para se referir aos meios audiovisuais, são elas, meios de comunicação e meios de comunicação de massa ou mídias. Deste modo, as mídias começam a ser estudadas e movimentos de leitura crítica surgem para refletirem sobre os seus efeitos, entre os quais ressaltam-se o consumismo e a manipulação.
  • EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS DOS MOVIMENTOS POPULARES

    EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS DOS MOVIMENTOS POPULARES
    Os Movimentos Populares lutam pela valorização dos sujeitos na educação e conduzem a experiências educacionais em escolas particulares e projetos populares. Nestas os alunos tinham contato direto com as máquinas e materiais produzidos, sendo o professor um facilitador da aprendizagem.
  • OBRA “RECURSOS AUDIOVISUAIS NA ESCOLA” DE WALTER ARNO WITTICH E CHARLES FRANCIS SCHÜLLER

    OBRA “RECURSOS AUDIOVISUAIS NA ESCOLA” DE WALTER ARNO WITTICH E CHARLES FRANCIS SCHÜLLER
    Foi lançada no Brasil a obra “Recursos audiovisuais na Escola” de Walter Arno Wittich e Charles Francis Schüller. Este livro bem difundido trazia várias propostas de trabalho com os meios na escola a fim de contribuir com o ensino.
  • NOVA DENOMINAÇÃO: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

    NOVA DENOMINAÇÃO: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
    Período de influência norte-americana e de desenvolvimento da corrente pedagógica tecnicista, a qual além das tecnologias é controlada pelos estudos de matriz comportamental. Uma nova disciplina surge no currículo que dá origem a outra designação: as tecnologias educacionais. O professor torna-se um “funcionário da máquina” e experiências com fitas de videoaulas gravadas e com educação a distância via rádio e TV ganham destaque possuindo essas ou não um viés ideológico.
  • A NOMENCLATURA TIC

    A NOMENCLATURA TIC
    Uma nova nomenclatura surge com o crescimento da informática: tecnologias de comunicação e informação (TIC), que engloba a mídia televisiva, rádio e outras linguagens, como a fotografia. A nova denominação adentra nas escolas brasileiras por meio de textos e da política neoliberal e retoma a ideia da utilização dos meios para auxiliar o ensino mesmo que estes muitas vezes encobrem as relações comunicacionais.
  • LIVRO: CULTURA DAS MÍDIAS DE LÚCIA SANTAELLA

    LIVRO: CULTURA DAS MÍDIAS DE LÚCIA SANTAELLA
    Há a publicação do livro “Cultura das mídias” de Lúcia Santaella, no qual a autora adota o termo mídias (feminino e plural) mencionando-se ao conteúdo e a forma das relações entre rádio, TV, jornal, entre outras.
  • ESTUDO DAS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

    ESTUDO DAS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
    No final dos anos 90 a partir da importância das mídias na vida social e de seu destaque na política, autores como Buckingham (2005), Silverstone (2005), Penteado (2002) sugerem o seu estudo na educação.
  • CARTA EUROPEIA DA LITERACIA DAS MÍDIAS

    CARTA EUROPEIA DA LITERACIA DAS MÍDIAS
    Elaboração da Carta Europeia da Literacia das Mídias pela Comissão das Comunidades Europeias. A Carta aconselha que os países membros estudem a literacia midiática para que os alunos possam realizar uma leitura crítica da mesma assim como um uso seguro.
  • REFLEXÃO – ACADÊMICAS JULIANA SCHULMEISTER E NATHANEE CORDEIRO

    REFLEXÃO – ACADÊMICAS JULIANA SCHULMEISTER E NATHANEE CORDEIRO
    O texto contribuiu para entendermos o que caracterizam as mídias e as nomenclaturas que receberam ao longo do tempo. Observamos que estas estão associadas a intencionalidades e para que elas se caracterizem como objetos de emancipação e de conhecimento faz-se indispensável aos educadores e demais indivíduos problematizarem seus objetivos e informações emitidas. Assim, as mídias poderão ser elementos que aliados a outros instrumentos educacionais colaborarão ao ensino e na relação teoria/prática.