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Jan 6, 1500
Desenvolvimento da linha do tempo
Essa linha do tempo é baseada no artigo que tem por título "Educação e mídias: uma relação delicada", é de autoria de Márcia Barbosa da Silva e foi publicado no periódico Olhar de Professor. Esse texto trata da evolução das mídias e tecnologias de informação na Educação, bem como as várias nomenclaturas utilizadas para suas designações, traçando um panorama de seu desenvolvimento ao longo do tempo. Em síntese o foco está nas datas principais que apresentam a trajetória das mídias na educação. -
Jan 1, 1510
EDUCAÇÃO E MIDIA: uma relação delicada
a mídia na formação de professores numa perspectiva emancipatória. O lugar que está posto no cenário educacional brasileiro e quais elementos estão interferindo para a delimitação de suas fronteiras. -
Jan 3, 1520
Integrantes do grupo
Acadêmicas : Maisa e Suelen -
Jan 2, 1540
Apresentação
Universidade Estadual de Ponta Grossa – Curso: Licenciatura em Pedagogia – Disciplina: TIC -
mídias
DIversas nomenclaturas foram e ainda são utilizadas para referir o trabalho com as mídias na educação: recursos didáticos, recursos audiovisuais, tecnologias educacionais, meios audiovisuais, meios de comunicação, meios de comunicação de massa, mídias, multimídias, hipermídias, tecnologias de informação e comunicação. -
recursos didáticos
A Ratio Studiorum, conjunto de normas criado para regulamentar o ensino nos colégios jesuíticos. Em sua primeira edição além de sustentar a educação jesuítica ganhou status de norma para toda a Companhia de Jesus. Tinha por finalidade ordenar as atividades, funções e os métodos de avaliação nas escolas jesuíticas. -
Didática Magna
Comênio publicou sua obra-prima intitulada "Didática Magna", na qual ele dizia que era possível ensinar tudo a todos, universalizando, dessa forma, a educação. Além disso, esse importante autor enfatizou o uso de ilustrações como recurso pedagógico, sendo o primeiro a utilizar esse tipo de técnica para fins educacionais. -
A relação entre mídias e educação
A relação entre mídias e educação tem suas raízes na introdução dos chamados recursos didáticos na educação. A história dessa relação é antiga. Diversos autores citam os desenhos rupestres para exemplificar as primeiras utilizações da imagem como base para a criação de códigos de representação partilhados e de criação de significados, de aprimoramento de nossa linguagem. -
A família
A família foi pouco a pouco sendo desacreditada como lócus de produção de conhecimentos socialmente válidos. Além disso, a divisão do trabalho reduziu o tem- po de convivência entre seus membros de modo que a educação caseira ou familiar, encarregada da formação do caráter, dos valores, da educação do trato pessoal, dos sentimentos fi cou órfã. Nesse cenário, uma outra instituição acabou ocupando esse vazio social – mídias como cinema, rádio, televisão e mais recentemente a Internet. -
COMÊNIO
Comênio é apontado por diversos autores (FUSARI, 1996; BELLONI; SUBTIL, 2002; OLIVEIRA, 1996; PARRA, 1973; SOUZA, 2009) como precursor nesta área. Foi considerado o primeiro a utilizar sistematicamente a imagem como um recurso com intenções pedagógicas.. Os preceitos de Comênio foram considerados um avanço na época, pois se contrapunham aos métodos de ensino baseados na memória e na repetição característda da educação jesuíta sistematizada através do Ratio Studiorum. -
Comênio
Grande entusiasta da imprensa, Comênio é considerado o primeiro a utilizar ilustrações em livros3 e paredes com fi ns educacionais. Em sua Didática Magna (1621-1657), sistematiza orientações a respeito do uso desses recursos. -
termo 'audioivisual' e termo 'mídia'
termo audiovisual passou a ser substituído cada vez mais pelo termo mídias como uma forma de indicar não apenas o exercício de uma determinada linguagem estética, mas de práticas sociais de comunicação que ocor- rem com a participação destes meios e a par- tir de sua própria existência. -
Manifesto dos Pioneiros
Baseada nas ideias do educador norte-americano John Dewey, essa corrente visa diminuir a influência autoritária do professor sobre os alunos. A chamada corrente espontaneísta. Quando as ideias de Dewey são trazidas ao Brasil, ganham o apoio de diversos educadores. Já na década de 1930 o ideário sobre a escola renovada ou escola nova baseado no educador norte-americano ganha destaque em nosso país através do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. -
Corrente espontaneísta/Manifesto dos Pioneiros
O Manifesto de 1932 invocava a convergência e solidariedade de outras instituições além da escola – dentre elas a imprensa – para o esforço educativo das novas gerações, destacando entre outras a contribuição da utilização dos recursos na escola. -
Segunda Guerra Mundial
Com o avanço dos estudos da psicologia comportamental e com o sucesso da utilização de retroprojetores – projetores de slides para o treinamento de soldados durante a Segunda Guerra Mundial (BELLONI; SUBTIL, 2002; PARRA, 1973) os recursos ganham novo status. -
conhecimento e comunicação
1950- disseminação do rádio/TV no cotidiano das famílias e a evolução da produção de conhecimento sobre a comunicação. Adoção de mais uma nomenclatura para referir aos recursos ou meios audiovisuais. -
TIC
A denominação TICsurge nas escolas brasileiras através de textos ofi ciais e políticas educacionais neoliberais. Mostram uma retomada da ideia de meios como instrumentos auxiliadores para o ensino, pelas tecnologias informatizadas, ou seja, pelo uso de computadores, programas, Internet, entre outros. -
TIC
O contexto de desenvolvimento tecnológico gera intensas transformações nos paradigmas sociais vigentes que pretendem revolucionar a educação. Com o crescimento da informática e de novas formas de convergência entre as mídias já existentes, atribuiu-se uma nova nomenclatura: tecnologias de comunicação e informação (TIC), que incorporaram a mídia televisiva, rádio e outras linguagens, como a fotografia. -
corrente espontaneísta
Esse ideário ganhou nova ênfase nos anos 1960 através dos movimentos populares. Adeptos de uma educação alternativa que valorizasse o sujeito, esses movimentos impulsionam experiências educacionais tanto em escolas particulares para atender a classe média brasileira quanto em projetos populares. -
A corrente tecnicista
A técnica e a tecnologia assumem um lugar central na corrente tecnicista, sofrendo influência dos estudos de matriz comportamental. O Brasil tem maior desenvolvimento dessa corrente a partir dos anos 1970, período de forte influência norte-americana com sua política de dominação cultural e apoio a ditaduras na América Latina. Não por acaso surge no currículo uma nova disciplina que dá origem à outra denominação: as tecnologias educacionais. -
Recursos Audiovisuais
Uma obra bastante difundida nessa fase é Recursos audiovisuais na Escola de Walter Arno Wittich e Charles Francis Schüller, lançada no Brasil em 1964. Este livro traz uma série de sugestões de trabalho com os meios na escola, com o intuito de facilitar a aprendizagem por parte dos alunos. -
Carta Européia da Literacia das Mídias
elaboração da Carta Européia da Literacia das Mídias pela Comissão das Comunidades Europeias. -
livro: Cultura das mídias
neste livro Lúcia Santaella adota a forma mídias referindo-se à relação que se estabelece entre os diferentes tipos de mídias: rádio, TV, jornais e assim por diante. -
conclusão
Para que as práticas educativas tenham um fim significativo diante da realidade social, bem como escolar, o educador deve se apropriar de uma concepção que articule o entendimento das mídias com outros conhecimentos direcionados a projetos sociais, menos desigual, isto porque há muitas possibilidade de ação. -
Reflexão da dupla
A partir da elaboração da linha do tempo pudemos perceber e compreender a historicidade das mídias bem como o seu papel na educação. Estudar as mídias também, é estudar as suas formas de produção e os elementos que envolve. As mídias estão presentes no cenário educacional, e o ator principal, que dá o sentido no uso delas é o professor o favorecimento do ensino e aprendizagem na sociedade atual, a da informação.
