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Colégio das Fábricas
Criado por D. João VI, para atender as demandas produtivas com a vinda da corte portuguesa para o Brasil. -
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História da Educação Profissional no Brasil
As primeiras escolas destinadas à formação profissional, surgiram no século XIX, para atender necessidade específicas da produção e posteriormente com uma preocupação higienizante e assistencialista, não exatamente com o objetivo de formar profissionais, mas sim de oferecer destino aos desocupados. -
Escola de Belas Artes - Rio de Janeiro
Criado com o objetivo de articular o ensino das ciências e do desenho para os ofícios mecânicos. -
Liceu de Artes e Ofícios
Criado no Rio de Janeiro e posteriormente em outras cidades, como Salvador (1872), Recife (1880), São Paulo (1882), Maceió (1884) e Ouro Preto (1886). Tinham o objetivo de atender crianças abandonadas e órfãs, ensinando-lhes um ofício. Oficina dos Ferreiros Artísticos do Liceu ..., c. 1910. Acervo do Liceu de Artes e Ofícios: Por Desconhecido - Scanned from Pinacoteca: a história da Pinacoteca do Estado de São Paulo., Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7209410 -
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Educação Profissional na início da República
Mesmo com o início da República, não houve mudanças no direcionamento dos objetivos da formação educacional dos brasileiros. Manteve-se a característica dual, que historicamente separou o ensino destinado às elites, a quem se destinava a formação acadêmica, propedêutica, da formação destinada aos trabalhadores, a quem se considerava suficiente formar basicamente para exercer uma profissão. -
Escolas de Aprendizes e Artífices - Marco da Rede Federal.
Em 1909 foram criadas as escolas de Aprendizes e Artífices pelo Decreto nº 7566, de 23 de dezembro, do Presidente Nilo
Peçanha e instaladas em diferentes capitais. Tinham por objetivo o ensino de trabalho manual mecânico atendendo, se possível, às necessidades locais, ainda prevaleceria o direcionamento aos pobres. Fotografia: Escola de Aprendizes e Artífices de Curitiba. http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=924&evento=4 -
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Industrialização e mudança de rumos
A ascensão de Getúlio Vargas ao poder em 1930, abriu espaço para políticas de incentivo à industrialização no Brasil, reforçadas principalmente a partir de 1937, com o Estado Novo. A educação precisou atender às expectativas dessa nova sociedade, construindo as bases ideológicas que sustentariam o novo modelo de país, que visava a industrialização e a modernidade. -
Uma nova etapa para a formação profissional
Com o Decreto Nº 4.127/42, o ensino profissional passou a ser aceito em nível médio com fins profissionalizantes, porém diferenciando-se do propedêutico. A dualidade manteve-se com a possibilidade de acesso ao Ensino Superior apenas para o curso propedêutico. Fotografia CSN, https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/CSN -
LDB Nº 4.024/61
Esta Lei de Diretrizes e Bases equiparou o ensino profissionalizante ao ensino secundário, permitindo inclusive o acesso ao nível superior através dele. A grande demanda por vagas, porém provocará grande pressão social, além das grandes mudanças que viriam na sociedade brasileira a partir de 1964. -
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Período Militar
Os anos de 1960 e 1970 foram marcados pelo período militar no Brasil e a oferta de ensino foi claramente alinhada ao modelo desenvolvimentista norte-americano. Com a intenção de preparar a população para um novo período de economia emergente, direcionou-se a educação para os princípios da ideologia do capital humano, em que, na conjuntura dos anos de 1960 a 1980, a educação era vista como uma garantia para se inserir no mercado (FRIGOTTO, 2010). -
Lei Nº 5.692/71
Esta lei alterou a LDB e tornou obrigatório o ensino profissionalizante, com a denominação de 2º Grau. Aparentemente entendida como uma valorização da educação profissional, a lei também serviu para degradá-la e construir uma visão negativa sobre a mesma, devido às condições em que foi implantada.
[...] uma lei criada em apenas 30 dias na tentativa de mudar os rumos da educação. Uma reformulação considerada um grande desafio que resultou num notório fracasso [...] (FORLAN, 2013, p.4). -
Centros Interescolares de 2º Grau
A falta de garantia para oferta da formação profissionalizante de qualidade em todos os estabelecimentos de ensino, pode ser observada no artigo 3º, da Lei Nº 5.692/71, quando prevê a intercomplementaridade de ensino: normalmente a formação técnica, por exigir equipamentos e laboratórios mais sofisticados poderia ocorrer em outros estabelecimentos de ensino e previu a organização dos centros interescolares que reuniriam vários estabelecimentos para o ensino cuidando da formação técnica. -
O PREMEN
A criação do PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino), através do Decreto Nº 70.067, de 26 de Janeiro de 1972, com justifica-se pela dificuldade em implantar a Lei Nº 5.692/71 e tinha como principal objetivo buscar o financiamento das obras necessárias para a implantação da mesma “[...] aperfeiçoar o sistema de ensino de primeiro e segundo graus no Brasil [...]”(BRASIL, 1972), explicitado em seu Art.1º. -
Assinatura do convênio para criação do CIS em Blumenau
No dia 10 de agosto de 1973, foi assinado o acordo entre a Prefeitura Municipal de Blumenau e o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino - PREMEN, sendo o mesmo ratificado e publicado em 10 de outubro do mesmo ano, para a implantação de Centro Interescolar de 2º Grau, prevendo também a interveniência da Secretaria de Estado da Educação no referido acordo. O fato repercutiu na imprensa local dois meses depois. Foto: Jornal de Santa Catarina, nº 632 , terça-feira 16/10/1973