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1199
Exclusão: Século XII - PS's: incapazes de pensar
PS's eram consideradas incapazes de pensar: a capacidade de raciocínio era ligada à fala. Comparadas à animais. -
1530
Exclusão: Século XVI - Escrita: ideias e pensamentos
Pessoas como Cardano (1501-1576), que tinha interesse em ajudar seu filho surdo, desenvolveram pesquisas e descobriram que a escrita representava ideias e pensamentos, e não somente ideias faladas. -
1545
Exclusão: Século XVI - Origem da língua de sinais
Além de Cardano, Ponce de Leon (1510-1584),que usava sinais para se comunicar por conta de um voto de silêncio que havia feito na Espanha, originou a língua de sinais a partir dessa comunicação junto a duas PS´s de uma mesma família que passaram a viver no seu mosteiro. Leon conferiu o crédito da descoberta de que a PS era capaz de realizar atividades diversas, como qualquer ser humano, inclusive, a de raciocinar. -
Exclusão: Século XVII - Criação o alfabeto manual
Juan Pablo Bonet (1579-1633) educou elementos surdos da mesma família nobre. Em 1620 publicou A Simplificação do som e a forma de ensinar o surdo a falar. Acreditava que era imprescendível ensinar o surdo a aprender um alfabeto manual. -
Segregação: Século XVIII - Alfabeto com as 2 mãos
Thomas Braidwood (1715-1806) foi o educador que criou um método, por meio do qual se deveria usar o alfabeto manual com as duas mãos. Os seus estudantes aprendiam palavras escritas, seu significado, sua pronúncia e a leitura orofacial. Em 1760, fundou, em Edimburgo, a primeira escola na Grã-Bretanha como academia privada. Em 1783, transferiu-se para Londres e recomendou o uso de um alfabeto onde se utilizassem as duas mãos que ainda hoje está em uso na Inglaterra. -
Segregação: Século XVIII - Método do Oralismo
Considerado o Pai dos Surdos, Charles-Michel de L’Epée (1712-1789), defendeu o uso da língua de sinais em detrimento do oralismo, método que obrigava as PS´s a falarem oralmente. Para isso aprendeu a língua de sinais e ensinou-as. Sua obra mais importante foi publicada em 1776, com o título “A Verdadeira Maneira de Instruir os Surdos-Mudos”, que continha regras sintáticas e também o alfabeto manual de Pablo Bonnet, sendo concluída com a teoria de abade Roch-Ambroise Sicard (1742-1822). -
Segregação: Século XIX no Brasil - Criação do Instituto Benjamin Constant
Criação do Imperial Instituto Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1889, o Instituto tem alterada sua denominação por decreto para Instituto dos Meninos Cegos. Em seguida, nova alteração acontece e passa a ser Instituto Nacional dos Cegos. Após o falecimento de Benjamin Constant, em decreto de 24 de janeiro de 1891, surge então sua denominação definitiva como Instituto Benjamin Constant. http://museubenjaminconstant.blogspot.com.br/2013/05/benjamin-constant-e-o-imperial.html -
Segregação: Século XIX no Brasil - Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES)
Fundada a primeira escola para PS no Brasil, o Instituto dos Surdos-Mudos, hoje, Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES). Surge a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Mas o acesso a essa instituição por muito tempo foi restrito, pois as meninas surdas não podiam frequentar o Instituto por serem consideradas tranquilas e obedientes às famílias. Assim, inicialmente o INES tornou-se uma escola somente para meninos. -
Segregação: Século XVIII - 1ª Universidade para PS's
Thomas Gallaudet (1787-1789) foi um educador, que fundou a primeira faculdade para as PS´s em 1864, chamada atualmente de Universidade Gallaudet, localizada em Washington, nos Estados Unidos. Depois de ter aprendido os métodos de ensino com Sicard.
Gallaudet usou o método de L’EPée, o chamado método do oralismo e, nas próximas décadas, seria este o mais utilizado por todas as instituições de ensino para as pessoas surdas. -
Segregação: Século XIX - I Congresso Internacional de Surdos-Mudos
Aconteceu, em Paris, o I Congresso Internacional de Surdos-Mudos, onde se reuniu a maioria das Instituições de Língua de Sinais para discutir qual era o melhor método para se utilizar na educação das PS´s. Definiu-se como sendo os mais adequados a leitura labial e os ‘gestos’. -
Segregação - Século XIX - II Congresso Mundial de Surdos-Mudos
II Congresso Mundial de Surdos-Mudos em Milão, onde por votação escolheu-se o Oralismo (método de ensino através da fala) como melhor método para uso e ensino dos estudantes surdos. Nesse congresso, somente uma PS participou e não teve direito de votar. A partir desse congresso foi proibido o uso de sinais na Europa e, consequentemente, em outros países do mundo. -
Segregação: Século XIX - Evasão escolar
Após anos de proibição dos sinais, as PS´s, que não conseguiam desenvolver nem mesmo o mínimo de fala, eram consideradas incapazes. Resultou disto a evasão escolar da maioria delas que optaram por trabalhar em atividades braçais. -
Segregação: Século XIX no Brasil - LIBRAS resiste
INES continuou a funcionar como um centro de integração para o fortalecimento do desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma vez que o professor da instituição A. J. Moura e Silva observou que o Oralismo não servia para ensinar todas as PS´s, e relatou isso ao governo que concordou em permitir que a escola usasse sinais. Nessa época, já tinham passado em média 18 estudantes surdos pelo INES, que levaram consigo, de volta às cidades de origem, o aprendizado da Libras. -
Integração: Século XX no Brasil - LDB 4024/61
Com base na primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Nº 4024 de 1961, que diz:
No Artigo 88: “... para integrá-los à comunidade, sua educação deverá, dentro do possível, enquadrar-se no sistema geral de educação”. -
Integração: Século XX - Método Comunicação Total
Criaram um novo método de ensino, chamado Comunicação Total, que fora criado para educar através dos sinais e, oralmente, ao mesmo tempo. Nesse método o professor ensina falando ao mesmo tempo nas duas modalidades: oral e sinalizada. Atualmente, usa-se o Bilinguismo que é o ensino por meio da língua mãe das PS´s – língua de sinais – e, como segunda língua, fica a Portuguesa escrita, no caso do Brasil. -
Integração: Século XX no Brasil - LDB 5692/71
No dia 14 de maio de 1969, o governo Estadual promulgou a Lei Estadual de Ensino, nº 5751, que trazia no Título X, no que se refere à “educação dos excepcionais”, com objetivo de “proporcionar ao deficiente auto-realização e preparação para a vida atual e futura.”
A LDB 5692/71 que tinha como objetivo fazer a reforma no ensino de 1º e 2º graus representou um avanço à em relação a Lei 4024/61,.além de, um título para a Educação Especial, dando ênfase ao ensino profissionalizante. -
Inclusão: Século XX no Brasil - Constituição federal de 1988
Constituição federal de 1988 diz no artigo 205 que a educação como um direito de todos, que garante o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola como um princípio. Por fim, garante que é dever do Estado oferecer o atendimento educacional especializado (AEE), preferencialmente na rede regular de ensino. -
Inclusão: Século XX no Brasil- Declaração de Salamanca
Foi elaborado a partir da Declaração de Educação para Todos, na Tailândia (1990) e a partir da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, na Espanha(1994).
Institui uma declaração universal ao direito de todos à educação, com inserção das necessidades básicas de aprendizagem para todos e individualmente. Portanto, a escola deve criar diferentes mecanismos para atender as pessoas em suas diferenças. -
Inclusão: Século XX no Brasil - LDB 9394/96
A educação especial vai ser caracterizada como serviço de apoio especializado que deve ocorrer preferencialmente nas escolas regulares e quando não atender, nas instituições especializadas. -
Inclusão: Século XXI no Brasil - Oficializa LIBRAS
Lei nº 10.436 dispõe sobre a Língua brasileira de sinais (Libras). Reconhece a língua de sinais como meio legal de comunicação e expressão, bem como outros recursos de expressão a ela associados -
Inclusão: Século XXI no Brasil - Política Nacional de Ed. Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva
Documento de grande importância, fundamenta a política nacional educacional e enfatiza o caráter de processo da inclusão educacional desde o título: “na perspectiva da”. Ou seja, ele indica o ponto de partida (educação especial) e assinala o ponto de chegada (educação inclusiva). -
Inclusão: Século XXI no Brasil - Lei 12.319/2010
Regulamenta o exercício da profissão de Interprete de LIBRAS.
