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Séculos XVI e XVII: domínio e influência do catolicismo na Educação
A história da educação no Brasil tem início, com os jesuítas. Durante esse ciclo, a educação fundamentou-se pela catequização dos índios de uma cultura homogênea, a mesma língua, a mesma religião, a mesma concepção de vida. A educação não funcionava de forma homogênea, os escravos, os pobres e as mulheres eram excluídas. -
Século XVIII: ações e impactos da Reforma Pombalina
o governo percebeu que pela educação poderia controlar o povo, houve a necessidade de oficializar pela primeira vez a profissão de professor. A Reforma Pombalina trouxe várias mudanças, além do sistema educacional ser mais fácil e aplicável esse método novo permitia a consolidação do Estado. Até o início do século XIX, caso os estudantes brasileiros quisessem cursar o ensino superior tinham que se deslocar até a Europa. -
Século XIX: vinda da Família Real para o Brasil e as primeiras iniciativas de formação profissional dos professores
Com a vinda da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, medidas foram tomadas para atender o interesse dos nobres. Surgiram instituições culturais e científicas, de ensino técnico e os primeiros cursos superiores. Após a independência em 1822 foi pleiteado uma educação universal, na constituição de 1824 garantia a “instrução primária e gratuita a todos os cidadãos”.
Nesse período, o Curso Normal era fornecido exclusivamente aos homens; posteriormente, foi oferecido às mulheres -
Século XX: a busca pela popularização do ensino público de qualidade
Até a Primeira Guerra Mundial, a inércia econômica brasileira possibilitou o suporte necessário de um sistema dualista, que servia predominantemente à elite e a grande parcela da classe média; as classes populares não tinham acesso à escola. Nos anos 1930, pela Reforma Francisco Campos, a disciplina Ciências Físicas e Naturais se tornou oficial no ensino secundário, tendo como princípio o ensino integrado sendo ponto de partida ao estudo de Ciências pelos estudantes. -
Considerações finais
Historicamente, a educação brasileira enfrentou e ainda enfrenta sérios problemas. Talvez as mudanças mais significativas tenham ocorrido a partir da LDB de 1996.
De acordo com Oliveira, Dourado e Santos (2007), uma educação de qualidade deve envolver aspectos internos e externos à escola. Os aspectos intraescolares, que interferem nos processos educacionais, compreendem quatro níveis: sistema, escola, professor e aluno.