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Jan 1, 1300
Sócrates (469-399 a.C)
Procurava distinguir a essência humana da essência dos demais animais. Essa distinção era a razão, inaugurando o estudo da consciência. -
Jan 1, 1400
Platão (427-347 a.C)
Demarcou um espaço no corpo onde situava-se a razão: a cabeça. Concebia a alma/razão separada do corpo, interligadas pela medula. -
Jan 1, 1500
Aristóteles (384-322 a.C)
Entendia que corpo e alma/razão são dissociados. Percebia nos animais uma alma sensitiva (percepção e movimento), enquanto o homem, além desta, teria uma alma pensante. -
Século XVII
René Descartes (1596 - 1659) atribuiu singular importância a alma. Após a morte do homem, o corpo, então desprovido de alma, trata-se apenas de uma máquina, possibilitando o estudo do corpo humano morto. -
Século XVIII
Transformações econômicas e políticas exigiam que os estudos partissem de questionamentos específicos e precisos abordados de modo sistemático e empírico. -
Século XIX
A psicologia se distancia da filosofia e se aproxima da fisiologia, neurofisiologia e neuroanatomia, proporcionando o surgimento de teorias sobre o sistema nervoso central, esclarecendo que nossas percepções, pensamentos e sentimentos eram resultados desse sistema. A idéia de alma (substância imaterial) perde força e essa consciência passa a ser atribuída a uma parte material e concreta do corpo. -
Wilhelm Wundt (1832-1920)
Montou, em 1879, o primeiro laboratório para pesquisas em Psicologia. Marco do nascimento da Psicologia moderna ou científica, atribuindo a psicologia o status de ciência. O objeto de estudo era a consciência. O empírico se contrapondo ao metafísico. -
Estruturalismo
Edward Tichener - a psicologia continuaria a se dedicar ao estudo da consciência, nos seus elementos básicos, explorando as bases da experiência consciente: sensações, sentimentos e imagens, através da introspecção. -
Funcionalismo
William James - defendia que a psicologia deveria se deter no estudo do fluxo da consciência, pois ela consiste num fluxo formado por pensamentos. Buscava entender as funções da consciência e não sua estrutura. Proporcionou a saída dos laboratórios para pesquisar novas demandas. -
Profissionalização da Psicologia no Brasil - Educação
Na educação houve a inclusão da disciplina de psicologia nas escolas de formação das professoras normalistas. Houve a necessidade de interligar os conhecimentos psicológicos às práticas educativas, auxiliando os professores a construírem seus saberes docentes, estimulando a criatividade e desenvolvendo habilidades, competências, atitudes e valores dos professores. -
Behaviorismo
John Watson (1876 - 1958) - restringe o estudo da psicologia ao comportamento animal e humano observável, rejeitando o estudo da consciência e o método da introspecção. O foco era o comportamento, entendido como qualquer resposta ou atitude observável realizada pelo ser vivo, pois os processos mentais eram algo privado ao indivíduo. -
Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918)
Testes psicológicos foram utilizados para recrutamento de militares para que fossem engajados em atividades compatíveis com as suas habilidades. -
Psicanálise
Sigmund Freud (1856 - 1939) - O comportamento humano recebe influências de aspectos desconhecidos pela consciência (que denominou de inconsciente) e, assim, as pessoas não possuem um domínio completo de suas atitudes e sentimentos. Busca explicar nossas motivações, atitudes e doenças mentais como resultantes de aspectos inconscientes. -
Profissionalização da Psicologia no Brasil - Medicina
Criação de um laboratório de psicologia dentro da Colônia de psicopatas do Engenho de Dentro/RJ. Acompanhamento e assistência a psicopatas, centro de pesquisas científicas e formação de psicólogos. -
Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)
a prática da psicologia recaiu para o acompanhamento de soldados traumatizados. Os psicólogos ligados a academia migraram para a clínica psicológica. -
Humanismo
Carl Rogers (1902 - 1987) e Abraham Maslow (1908 - 1970) - propunha o reconhecimento das características exclusivas do homem: a capacidade criativa, o conhecimento que tem de si (autoconceito), sua liberdade e potencial de crescimento. -
Década de 1950
a psicologia cresce como profissão. -
Legislação Brasileira
Foi aprovada a Lei n° 4119, que regulamentou a profissão de psicólogo; parecer 403 do Conselho Federal de Educação, que estabeleceu o currículo mínimo e a duração do curso universitário de psicologia; o Catálogo Brasileiro de Ocupações apresentou as atribuições dos psicólogos no Brasil.