Psychology1

Desenvolvimento da Psicologia Enquanto Ciência.

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    Contribuição de Aristóteles

    Contribuição de Aristóteles
    acreditava que tudo o que vive (planta, animais e pessoas) tem a capacidade de alimentar-se, crescer e multiplicar-se. Mas o ser humano, além de tudo isso, também tem a capacidade de perceber e refletir sobre o mundo que o cerca. Os animais teriam, pois uma alma sensitiva, que tem uma função de percepção e movimento, enquanto o ser humano teria além dessa alma sensitiva uma alma pensante. Dessa forma, se contraponto ao seu mestre, ele concebia que alma e corpo não são dissociados.
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    Contribuição de Platão

    Contribuição de Platão
    discípulo de Sócrates, demarcou um espaço no corpo para situar a razão, isto é, a cabeça, onde ficaria a alma humana. Platão concebia a alma separada do corpo e a medula faria a ligação entre essas duas partes. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia; já a alma ganhava a liberdade. Desse modo, Platão concebia o homem como um ser dual. Considerava o corpo como algo ligado ao mundo dos senti­dos e uma alma imortal, não material.
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    Contribuição de Sócrates

    Contribuição de Sócrates
    A preocupação central desse pensador era distinguir a es­sência humana da essência dos demais animais. Em vistas disso, ele defendia que essa distinção era a razão e que o uso da razão permitia ao ser humano suplantar seus instintos. A razão como uma particularidade do ser humano inaugura o estudo da consciência.
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    Contribuição Grega

    Contribuição Grega
    Os filósofos gregos são os pioneiros a tentar sistematizar um conjunto de conhecimento sobre o ser humano
    e sua natureza. “A alma ou o espírito era concebida como a parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento,
    os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção”.
  • Origens filósoficas e epstemologicas da piscologia.

    Origens filósoficas e epstemologicas da piscologia.
    Assim como a ciência nasceu da Filosofia, a Psicologia também tem sua origem ligada a ela. O termo Psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos que significa razão, estudo de algum assunto. A etimologia grega do termo refere-se ao século XVI, quando se concebia psique como alma, ou mente oposto ao corpo. No século XVIII, passou a significar o “estudo da mente” (WEINTEN, 2002).
  • Réne Descartes

    Réne Descartes
    Postulou que a alma (substância imaterial) era separada do corpo (substância material), e que quando o homem morre sua substância material (corpo), desprovido de alma, é apenas uma máquina. Essa separação entre alma e corpo tornou possível o estudo do corpo humano morto, impensável até o momento devido à natureza sagrada que era atribuída ao corpo.
  • Valorização do termo ciência

    Valorização do termo ciência
    O valor atribuído à ciência recebeu um destaque maior. Por este motivo, a Psicologia neces­sitava superar as especulações filosóficas sobre a mente, uma vez que, as transformações econômicas e po­líticas ocorridas na sociedade exigiam que os estudos partissem de questionamentos específicos e precisos abordados de modo sistemático e empírico.
  • Os psicofisiologistas

    Os psicofisiologistas
    Os assuntos antes abordados apenas pela Filosofia passaram a interessar a Fisiologia e a Neurofisiologia. Assim, os fisiologistas dedicados aos fenômenos psicológicos, enquanto fenômenos cien­tíficos, ficaram conhecidos como psicofisiologistas. Eles se interessavam em entender como, por exemplo, as sensações corporais influenciavam na conscientização do mundo exterior. E, ainda, se nossas percepções eram reflexos fiéis a realidade propriamente dita.
  • Wi­lhelm Wundt

    Wi­lhelm Wundt
    Contudo, o que tornou a psicologia uma ciência, tal qual a entendemos atualmente foram os estudos de Wi­lhelm Wundt (1832-1920), professor alemão que, em 1879, montou na Universidade de Leipzig, o primeiro laboratório para pesquisas em Psicologia. Por isso, o ano de 1879 é considerado pelos historiadores o ano de nascimento da Psicologia moderna ou científica e Wundt, o fundador dessa nova ciência. O objeto de estudo dessa nova ciência era a consciência.
  • Estruturalismo (Edward Bradford Titchener)

    Estruturalismo (Edward Bradford Titchener)
    O estruturalismo é descendente das concepções de Wundt. Foi criado por seu aluno Edward Tichener. No entendimento da escola estruturalista, a Psicologia continuaria a se dedicar ao estudo da consciência, nos seus elementos básicos. Como ocorria com os físicos que estudavam as partí­culas básicas da matéria, os estruturalistas exploravam as bases da expe­riência consciente: sensações, sentimentos e imagens. Faziam isso através da introspecção.
  • Funcionalismo(William James)

    Funcionalismo(William James)
    A consciência, segundo William James, consiste num fluxo formado por pen­samentos. Explorando as estruturas ou os elementos da consciência os estru­turalistas estudavam pontos estáticos. O que William James defendia era o estudo do fluxo da consciência. “É exatamente esta água livre da consciência que a Psicologia decididamente inspeciona ”.
  • Associacionismo(Edward L. Thorndike)

    Associacionismo(Edward L. Thorndike)
    Sua importância está em ter sido o formulador de uma
    primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as idéias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.
  • Behaviorismo(John Watson)

    Behaviorismo(John Watson)
    O termo behaviorismo deriva do inglês behaviour (comportamento). Essa teoria restringe o estudo da psicologia ao comportamento animal e humano observável, rejeitando o estudo da consciência e o método de introspecção. Watson defendia que a psicologia deveria abandonar o estudo de processos mentais, por ser algo privado ao indivíduo e tornar-se uma ciência do comportamento. Convém destacar que, para essa corrente de pensamento, o comportamento refere-se a qualquer resposta ou atitude observável.
  • Sigmund Freud

    Sigmund Freud
    De acordo com a teoria freudiana, o comportamento humano recebe influências de aspectos desco­nhecidos pela consciência e, assim, as pessoas não possuem um domínio completo de suas atitudes e sentimentos. Logo, a Psicanálise busca explicar nossas motivações, atitudes e até doenças mentais como resultantes de aspectos inconscientes, e não de aspectos neurológicos ou fisiológicos, como se concebia na época.
  • Humanismo(Carl Rogers)

    Humanismo(Carl Rogers)
    Os humanistas opunham-se ao determinismo imposto ao comportamento humano por essas escolas, isto é, para os behavioristas o ambiente influi decisivamente nas condutas humanas e para a teoria psicanalista é o inconsciente que determina. Nessas visões, faltava ao homem o reconhecimento de suas exclusivas características. Como por exemplo: a capacidade criativa, o conhecimento que tem de si (autoconceito), sua liberdade e potencial de crescimento.
  • Piscologia o surgimento de uma profissão

    Piscologia o surgimento de uma profissão
    Todavia, os primeiros psicólogos interessavam-se mais pela construção da ciência do que pela a sua aplicação. Esse quadro mudou com o estopim da Primeira Guerra Mundial (1941-1918), no qual os testes psicológicos foram utilizados para recrutamento de mi­litares para que fossem engajados em atividades compatíveis com suas habilidades. Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a prática da Psicologia recaiu para o acompanhamento de soldados traumatizados.