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350
Contribuição de Aristóteles
acreditava que tudo o que vive (planta, animais e pessoas) tem a capacidade de alimentar-se, crescer e multiplicar-se. Mas o ser humano, além de tudo isso, também tem a capacidade de perceber e refletir sobre o mundo que o cerca. Os animais teriam, pois uma alma sensitiva, que tem uma função de percepção e movimento, enquanto o ser humano teria além dessa alma sensitiva uma alma pensante. Dessa forma, se contraponto ao seu mestre, ele concebia que alma e corpo não são dissociados. -
400
Contribuição de Platão
discípulo de Sócrates, demarcou um espaço no corpo para situar a razão, isto é, a cabeça, onde ficaria a alma humana. Platão concebia a alma separada do corpo e a medula faria a ligação entre essas duas partes. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia; já a alma ganhava a liberdade. Desse modo, Platão concebia o homem como um ser dual. Considerava o corpo como algo ligado ao mundo dos sentidos e uma alma imortal, não material. -
425
Contribuição de Sócrates
A preocupação central desse pensador era distinguir a essência humana da essência dos demais animais. Em vistas disso, ele defendia que essa distinção era a razão e que o uso da razão permitia ao ser humano suplantar seus instintos. A razão como uma particularidade do ser humano inaugura o estudo da consciência. -
430
Contribuição Grega
Os filósofos gregos são os pioneiros a tentar sistematizar um conjunto de conhecimento sobre o ser humano
e sua natureza. “A alma ou o espírito era concebida como a parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento,
os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção”. -
Origens filósoficas e epstemologicas da piscologia.
Assim como a ciência nasceu da Filosofia, a Psicologia também tem sua origem ligada a ela. O termo Psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos que significa razão, estudo de algum assunto. A etimologia grega do termo refere-se ao século XVI, quando se concebia psique como alma, ou mente oposto ao corpo. No século XVIII, passou a significar o “estudo da mente” (WEINTEN, 2002). -
Réne Descartes
Postulou que a alma (substância imaterial) era separada do corpo (substância material), e que quando o homem morre sua substância material (corpo), desprovido de alma, é apenas uma máquina. Essa separação entre alma e corpo tornou possível o estudo do corpo humano morto, impensável até o momento devido à natureza sagrada que era atribuída ao corpo. -
Valorização do termo ciência
O valor atribuído à ciência recebeu um destaque maior. Por este motivo, a Psicologia necessitava superar as especulações filosóficas sobre a mente, uma vez que, as transformações econômicas e políticas ocorridas na sociedade exigiam que os estudos partissem de questionamentos específicos e precisos abordados de modo sistemático e empírico. -
Os psicofisiologistas
Os assuntos antes abordados apenas pela Filosofia passaram a interessar a Fisiologia e a Neurofisiologia. Assim, os fisiologistas dedicados aos fenômenos psicológicos, enquanto fenômenos científicos, ficaram conhecidos como psicofisiologistas. Eles se interessavam em entender como, por exemplo, as sensações corporais influenciavam na conscientização do mundo exterior. E, ainda, se nossas percepções eram reflexos fiéis a realidade propriamente dita. -
Wilhelm Wundt
Contudo, o que tornou a psicologia uma ciência, tal qual a entendemos atualmente foram os estudos de Wilhelm Wundt (1832-1920), professor alemão que, em 1879, montou na Universidade de Leipzig, o primeiro laboratório para pesquisas em Psicologia. Por isso, o ano de 1879 é considerado pelos historiadores o ano de nascimento da Psicologia moderna ou científica e Wundt, o fundador dessa nova ciência. O objeto de estudo dessa nova ciência era a consciência. -
Estruturalismo (Edward Bradford Titchener)
O estruturalismo é descendente das concepções de Wundt. Foi criado por seu aluno Edward Tichener. No entendimento da escola estruturalista, a Psicologia continuaria a se dedicar ao estudo da consciência, nos seus elementos básicos. Como ocorria com os físicos que estudavam as partículas básicas da matéria, os estruturalistas exploravam as bases da experiência consciente: sensações, sentimentos e imagens. Faziam isso através da introspecção. -
Funcionalismo(William James)
A consciência, segundo William James, consiste num fluxo formado por pensamentos. Explorando as estruturas ou os elementos da consciência os estruturalistas estudavam pontos estáticos. O que William James defendia era o estudo do fluxo da consciência. “É exatamente esta água livre da consciência que a Psicologia decididamente inspeciona ”. -
Associacionismo(Edward L. Thorndike)
Sua importância está em ter sido o formulador de uma
primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as idéias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo. -
Behaviorismo(John Watson)
O termo behaviorismo deriva do inglês behaviour (comportamento). Essa teoria restringe o estudo da psicologia ao comportamento animal e humano observável, rejeitando o estudo da consciência e o método de introspecção. Watson defendia que a psicologia deveria abandonar o estudo de processos mentais, por ser algo privado ao indivíduo e tornar-se uma ciência do comportamento. Convém destacar que, para essa corrente de pensamento, o comportamento refere-se a qualquer resposta ou atitude observável. -
Sigmund Freud
De acordo com a teoria freudiana, o comportamento humano recebe influências de aspectos desconhecidos pela consciência e, assim, as pessoas não possuem um domínio completo de suas atitudes e sentimentos. Logo, a Psicanálise busca explicar nossas motivações, atitudes e até doenças mentais como resultantes de aspectos inconscientes, e não de aspectos neurológicos ou fisiológicos, como se concebia na época. -
Humanismo(Carl Rogers)
Os humanistas opunham-se ao determinismo imposto ao comportamento humano por essas escolas, isto é, para os behavioristas o ambiente influi decisivamente nas condutas humanas e para a teoria psicanalista é o inconsciente que determina. Nessas visões, faltava ao homem o reconhecimento de suas exclusivas características. Como por exemplo: a capacidade criativa, o conhecimento que tem de si (autoconceito), sua liberdade e potencial de crescimento. -
Piscologia o surgimento de uma profissão
Todavia, os primeiros psicólogos interessavam-se mais pela construção da ciência do que pela a sua aplicação. Esse quadro mudou com o estopim da Primeira Guerra Mundial (1941-1918), no qual os testes psicológicos foram utilizados para recrutamento de militares para que fossem engajados em atividades compatíveis com suas habilidades. Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a prática da Psicologia recaiu para o acompanhamento de soldados traumatizados.