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Introdução à Puericultura
As primeiras obras sobre puericultura surgiram a partir do renascimento e representava uma uma nova valorização da criança. Mas, o despertar da consciência pública para o problema das crianças ocorreu no século XVIII, e foi marcado pelo Iluminismo. Em 1762, Jean-Jacques Rousseau publicou Emílio ou da educação, onde afirma que a criança nasce pura e que a sociedade a deforma (BONILHO, RIVORÊDO, 2005). -
Surgimento do Termo Puericultura
O termo “puericultura” surgiu em 1762, em um tratado sem repercussão do Suíço Jacques Bollexserd, e em 1865, o médico francês Carom reafirma o termo com sua obra La Puériculture. A Puericultura se consolida com a criação de ambulatórios para lactentes sadios por Budin, Variot e Doufours. (BONILHO, RIVORÊDO, 2005). -
Descobertas do século XIX
No século XIX, os avanços científicos levaram ao extremo a crença no poder da ciência e do progresso. Inúmeras foram as descobertas; A partir da teoria microbiana das doenças de 1864, o preparo das vacinas se consolidou (BONILHO, RIVORÊDO,2005). -
Puericultura nas escolas e como política pública
Nas décadas seguintes, a puericultura adquire proporções que superam as palestras científicas, os ambulatórios para lactentes e as pesquisas sobre fisiologia e nutrição infantil. Passa a ser ensinada em escolas femininas e influenciar as políticas públicas em defesa das crianças. (BONILHA e RIVORÊDO, 2005). -
Institucionalização da Puericultura no Brasil
No Brasil, a partir do final do século 18, já se observa um progressivo aumento da atenção médica dirigida às crianças, e a puericultura, incorporada aos avanços da teoria microbiana, chega ao Brasil em 1890. Anos depois, entre 1910 e 1930, a puericultura se institucionaliza, incorporada às leis, às propostas de saúde pública e à prática pediátrica (BONILHA, RIVORÊDO, 2005). -
Novas estratégias adicionadas à puericultura
A partir da década de 50, a puericultura foi, aos poucos, perdendo importância, em detrimento de uma assistência mais curativa, baseada em subespecialidades médicas, e a partir da década de 60, foram incorporadas novas estratégias à puericultura, sob influência de movimentos dos Estados Unidos, como a medicina preventiva e a medicina comunitária. (BONILHA, RIVORÊDO, 2005). -
Puericultura Atualmente
Atualmente, entende-se que o profissional médico que pratica a Puericultura, por meio de revisões periódicas, deve desempenhar seu trabalho com ações não apenas clínicas, mas com uma concepção epidemiológica e social, relacionando-as intimamente com o complexo saúde-indivíduo-família-comunidade (DEL CIAMPO et al, 2006) -
A criança e o adolescente no Brasil
Estimativas feitas a partir do censo de 2000, apontam que a população brasileira conta, com mais de 178 milhões de habitantes, sendo que desses, cerca de 40% (mais de 70 milhões) encontram-se na faixa etária que vai do nascimento até os 19 anos. (DEL CIAMPO et al, 2006). -
O papel do Pediatra
[http://pediatriageral.com.br/](' >http://pediatria.ufsc.br/</a><a href=')O pediatra tem um papel fundamental na promoção de saúde da criança e do adolescente. Para tanto, há inúmeros recursos, apoiados em evidências científicas para guia-lo quanto aos procedimentos mais efetivos (BLANK, 2003). -
Atuação do pediatra nos cuidados da saúde, dianóstico e tratamento.
De acordo com alguns autores, a responsabilidade de atuar em todos os cuidados de saúde, do diagnóstico até as formas de tratamento é do pediatra, mas esta é uma tese a ser avaliada por cada equipe, visando um trabalho mais producente (BLANK, 2003). -
Aspectos à considerar no atendimento à criança
<a href='' >https://www.youtube.com/watch?v=xTMgyuyTBHA</a>A grande diversidade no mundo atual constitui em um obstáculo e um desafio à um diagnóstico adequado da saúde da criança e de seu microambiente. O pediatra encontra variadas condições familiares, tais como, pais solteiros, ausentes adoções, crianças na rua exposição à drogas licitas e ilicitas, sexualidade insegura e precoce e influência da mídia, principalmente da tekevisão (BLANK, 2003). -
Participação do individuo, sociedade e profissionais
Os programas estruturais para oferecer atenção básica à saúde da criança, necessitam da efetiva participação do indivíduo e da sociedade, a integração de diversas classes profissionais, calçados nos saberes interdisciplinares, com o objetivo de promover e recuperar a saúde e o bem-estar da criança e do adolescente. (DEL CIAMP et al, 2006).
