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Início da Puericultura no Brasil
Grande parte dos médicos que se formavam no Brasil realizavam estágios na Europa. Descobertas na França como a Teoria Microbiana das doenças (1864), é adotada rapidamente pela Puericultura e chega no Brasil através do médico Carlos Arthur Moncorvo Filho. -
Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro
Carlos Arthur Moncorvo Filho, primeiro especialista em medicina pediátrica no país, contribui para o avanço da puericultura, realizou campanha em defesa da infância e da raça. Fundou o (IPAI), instituto passou a ser referência de modelo na assistência a maternidade na época. Fundou o Departamento da Criança no Brasil/Museu da Infância com objetivos pedagógicos. -
De Filantropia à utilidade pública (IPAI)
O Instituto de Proteção e assistência à família então fundado pelo médico Moncorvo filho com uma filantropia passa a ser reconhecido como utilidade pública em 1909. Priorizando a assitência médico-social à infância, expandindo a partir deste momento novas conquistas relacionados aos cuidados com a infância. Vinte anos depois, foram instalados 17 institutos similares espalhados entre o Brasil. -
Departamento Nacional de Saúde Pública
Após a reforma de Carlos Justiniano Roberto Chagas (1919), cria-se o Departamento Nacional de Saúde Pública no qual é eleito como chefe. Departamento esse, voltado para prestar serviços a saúde pública junto com o Departamento Municipal de Saúde Pública do Distrito Federal voltado a proteção materno-infantil. -
Diretoria de Proteção à Maternidsde e à infância
Após a inspetoria realizar uma Conferência Nacional de Proteção à Infância, decidiu-se criar um orgão federal responsável pela proteção à maternidade e à infância no Brasil. Médicos puericultores elaboraram projeto para combater a grande mortalidade infantil na época, lutando pela vida da infância, que seriam a futura geração. -
Instituto de Puericultura da Universidade do Brasil
Dirigido por Olympico Olinto Oliveira o Instituto Nacional de Puericultura teve logo de início vida curta, funcionou de forma precária. O ministro da Educação é Saúde Capanema, contra vontade do subordinado incoporou o Instituto à Instituto de Puericultura da Universidade do Brasil (IPUB), com finalidade de incentivar pesquisas relacionadas a saúde da criança. -
Departamento Nacional da Criança
Em solicitação de Olindo de Oliveira para o presidente Getúlio Vargas, devido à falta de autonomia bem como a necessidade de rever as políticas voltadas para à proteção da maternidade e à infância, constitui-se no artigo que toda mãe e criança terá o direito de condiçãoes favoráveis desde a concepção à criação de seus filhos. Um ano após, o Instituto Nacional da Puericultura é recriado, se responsabilizando pelo ensino da puericultura na Universidade de Medicina apenas (estudo e pesquisa). -
Puericultura - Ciência Médica
Joaquim Martagão Gesteira, implementa a Puericultura como parte da ciência médica. Sendo ela responsável, pelo desenvolvimento sadio das crianças até a vida adulta, protegendo dos maleficios ambientais e sociais. -
Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG)
Inaugurado pelo Joaquim Martagão Gesteira, o Instituto é modelo de ensino de puericultura no âmbito do Ministério da Educação. Fornece assistência hospitalar e ambulatorial secundária e terciária, além de desenvolver atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão na área da saúde da criança e do adolescente.
Ações no IPPMG com crianças -
Ações Básicas de Saúde na Atenção Integral à Saúde da Criança
Conjuntos de ações básicas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS); Organização Pan America de Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde (MS). Com a função de obter o controle das doeças (respiratórias, infeccções, diarréias), monitorar o desenvolvimentos das crianças, eleitamento materno. -
Sistema Único de Saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90, Leis Orgânicas da Saúde, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. -
Estatuto da Criança e do Adolescente
Com a lei nº 8.069 (ECA), ocorre uma grande conquista no país, crianças e adolescentes passarm a ser reconhecidos como sujeitos de direitos e deveres. A Lei estabelece sendo dever da família, da sociedade em geral e do poder público, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissiolização, à cultura e etc. -
Declaração de Alma-Ata
Em 1978 a declaração de Alma-Ata elege a Atenção Primária à Saúde como estratégia de planejamento, funcionamento e programação para os serviços de saúde visando à saúde para todos. No ano 2000, a declaração passa a influenciar a política de saúde do Brasil. -
Ano da Puericultura
A Puericultura obtém mudanças fundamentais e passa a ser valorizada adequadamente integrando-se ao Rol da Agência de Saúde Suplementar (ANS), valorizando a prevenção nas suas práticas e aumento da remuneração dos profissionais. Conscientizando-se da importância das suas ações, essencias na promoção e prevenção da saúde no desenvolvimento da criança até a vida adulta. -
Comissão de Proteção de crianças e Jovens de Portugual
Assim como no Brasil onde por meio das políticas se institui programas e leis voltadas para criança em Portugual pode-se constatar a ampliação do olhar do governo para proteção e melhores condições de vida para as mesmas. O governo exigiu do ministério público um maior controle do CPCJ, a fim de assegurar que o processo de adoção ocorra mais rápido, porém com cautela. -
Manuais de Puericultura - o normal e o patológico na relação mãe-bebê
No decorrer dos anos pesquisadores/médicos buscaram compreender a relação mãe-bebê daquilo que consideravam normal e anormal. Diante da ánalise entre doze manuais descritos por pediatras constata-se grande distinção da classificação do normal/anormal de cada época. Uma diferença que pode ser citado nos manuais são no século passado mãe-patológica era aquela que colocava em risco a saúde da criança (falta de cuidados), nos dias atuais enfatiza-se nos manuais a realização afetiva mãe/bebê. -
Conclusão Crítica
O ínicio da puericultura no Brasil se dá pelo modelo higienistas. Na época, às crianças não eram reconhecidas em sua particularidade distintas de adultos, os maus tratos com as mesmas, escassez sanitária, falta de medicação, problemas sócioeconômicos influencivam no combate da mortalidade infantil. O atraso econômico e problemas sociais culpabilizavam a sociedade devido a falta de civilização, a estratégia foi implementar novas valores, costumes e crenças nas mesmas. -
Conclusão Crítica
No decorrer dos anos, a classe trabalhadora menos favorecida começou a exigir ações do governo para melhorar suas condições de vida e de seus familiares. O campo ciêntifico e as políticas passaram a evoluir, formando novas concepções sobre a humanidade, embora toda esta evolução e a luta pelo direito da saúde, a desigualdade,os interesses políticos entre outros fatores permeiam dificultando que as ações sociais se cumpram na ssua integralidade até os dias atuais. -
Referências
BARBOSA. Michele, Tupich. Barbosa MT. A proteção à maternidade e a infância: o Departamento Nacional da Criança (DNCR) e a consolidação de suas propostas
durante o Estado Novo. Anais do Colóquio Nacional de Estudos de Gênero e História. LHAG/Unicentro. Pg 679-690. 2012.
Bonilha LR, Rivorêdo CR. Puericultura: duas concepções distintas. J Pediatr (Rio J) 2005; 81: 7-13. LIMA, Ana Laura Godinho. "O normal e o patológico na relação mãe-bebê: um estudo a partir de manuais de puericultura publicados n -
Referências
Jornadas científi cas do NISAN : Núcleo Interdepartamental de Segurança Alimentar e Nutricional 2006/2007 / coordenador José Augusto de Aguiar CarrazedoTaddei. – Barueri, SP : Minha Editora, 2008. MEDEIROS. Helber R. Feydit. O passado e o presente da puericultura através da história do instituto de puericultura e pediatria Martagão Gesteira. São Paulo. Junho, 2011.