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Eleição de Tancredo Neves
Foi eleito presidente do Brasil em eleição indireta. Tancredo Neves venceu com 480 votos contra 180 votos para Paulo Maluf. Sua eleição marcou o fim dos 21 anos de regime militar no país. -
Posse de José Sarney
Tancredo Neves não chegou a assumir o cargo de presidente da República pois teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência. Seu vice, José Sarney, assumiu o posto de presidente, enquanto se aguardava a recuperação da saúde de Tancredo Neves. -
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Governo Sarney
A chegada de José Sarney esteve cercada por fortes desconfianças. Isso porque ele integrava uma tradicional ala de políticos nordestinos que colaboraram com o regime militar. Sarney deu sequência aos compromissos assumidos por Tancredo Neves durante a campanha eleitoral. Ele realizou as ações que promoveram a democratização do Brasil, mas não realizou investigações para punir os militares que haviam cometido crimes durante o Regime Militar. -
Morte de Tancredo Neves
O político mineiro faleceu no dia de Tiradentes, aos 75 anos, de infecção generalizada, após passar por sete cirurgias e ficar internado por 38 dias de luta pela vida, primeiro em Brasília e, depois, em São Paulo. O corpo de Tancredo foi velado por milhões em São Paulo e foi enterrado em sua cidade natal. -
Plano Cruzado - Parte 2
O resultado a princípio foi extraordinário e a inflação despencou rapidamente. Como os salários tinham sofrido aumento, o poder de compra da população aumentou consideravelmente. O congelamento dos preços acabou fazendo com que o valor de muitos produtos ficassem desatualizados, deixando de ser produzidos. Além disso, com o aumento do poder de compra da população, muitas mercadorias sumiram e só eram disponibilizadas mediante o pagamento de ágio, uma cobrança extra sobre o valor do produto. -
Plano Cruzado - Parte 1
O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas adotadas que visavam principalmente diminuir a inflação cada vez mais alta. O plano trouxe soluções de choque para a economia e impôs congelamento de preços e reajuste de salários. Além disso, uma nova moeda foi criada, o cruzeiro, substituindo o cruzado. Com isso, 1000 cruzeiros seriam convertidos em 1 cruzado. Com o congelamento dos preços, a população foi incentivada a monitorá-los e denunciar comerciantes que os reajustassem. -
Plano Cruzado II
Seis dias após as eleições, Sarney anunciou o Plano Cruzado II, autorizando o reajuste de preços de mercadorias e serviços. O resultado foi que o valor do combustível aumentou 60%, da energia elétrica 120% e o reajuste de muitas mercadorias foi de mais de 100%. Isso fez a inflação aumentar e, no final de 1986, ela tinha chegado a 79%. Como consequência da crise econômica, no começo de 1987, o Brasil anunciou moratória, isto é, tornou público que não pagaria os seus credores internacionais. -
Criação da Assembleia Constituinte de 1987
A Assembleia Constituinte foi um momento ímpar na história brasileira, uma vez que mobilizou nossa sociedade para a construção de uma carta democrática que respeitasse direitos de todos, incluindo grupos marginalizados, como os negros, índios e as mulheres. O envolvimento popular resultou na elaboração da constituição mais democrática da história do Brasil. A Constituinte era formada por 559 congressistas e os trabalhos para elaboração da Constituição estendeu-se durante mais de 20 meses. -
Plano Bresser
O Plano Bresser foi um plano de estabilização econômica cujas principais medidas foram: congelamento, por 90 dias, de preços, salários e de câmbio. O objetivo central era conter o avanço da inflação herdada dos planos anteriores.
Inicialmente, o plano conseguiu efetivamente reduzir a inflação. Porém, dali em diante, a inflação só piorou e alcançou 1973% de pico. Ou seja, tal ação não conseguiu frear os índices inflacionários exorbitantes que assaltavam o salário dos trabalhadores brasileiros. -
Promulgação da Constituição de 1988
A Constituição de 1988 foi a prova definitiva de que o poder dos militares encerrou-se, e a Nova República, período mais estável da democracia brasileira, consolidava-se.
A Carta Magna estabeleceu a inviolabilidade de direitos e liberdades básicas. De caráter progressista, ela garante a igualdade de gêneros e direitos sociais, como educação, saúde e trabalhos a todos os cidadãos. Além disso, a carta criminaliza o racismo e proíbe totalmente a tortura. -
Plano Verão
O “Plano Verão”, apresentado por Maílson da Nóbrega, último ministro da Fazenda de Sarney, cortou três zeros; criando o “Cruzado Novo”; mais um congelamento de preços e propôs cortes nos gastos públicos. Os cortes não aconteceram, a inflação continuou a subir e a ação acabou se tornando mais um plano econômico desastroso.
Durante o governo de Sarney, a inflação chegou a 2000% e sua popularidade despencou. O presidente também sofreu diversas denúncias por estar envolvido com corrupção. -
Eleições Diretas de 1989 - 1º Turno
A eleição de 1989 foi um momento importante na história do Brasil, pois foi a primeira eleição presidencial direta depois de quase 30 anos.
O primeiro turno contou com nomes como Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Luiz Inácio Lula da Silva, etc. Temendo uma vitória dos setores de esquerda, os partidos de direita passaram a apoiar um jovem político alagoano chamado Fernando Collor.
No primeiro turno, a apuração das urnas deixou a decisão para um segundo turno a ser disputado ente Collor e Lula. -
Eleições Diretas de 1989 - 2º Turno
Fernando Collor de Mello, candidato do insignificante PRN e representante dos interesses conservadores, disputou o pleito com o candidato do PT, o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, representante das forças de esquerda.
Collor defendeu a modernização do Estado ao mesmo tempo que intensificou ataques ao governo Sarney e passou a atacar o seu adversário, apresentando-o como um atraso ao país. A campanha de Collor deu certo, e ele venceu com 53% dos votos, enquanto que Lula obteve 47%. -
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Governo Collor
A campanha eleitoral de Collor é considerada por muitos estudiosos como demagoga e exibicionista, onde ele normalmente se posicionava de maneira totalmente contra a corrupção e defendendo uma igualdade social entre os trabalhadores e seus patrões. Esse posicionamento acabou lhe rendendo o apelido de “caçador de marajás”.
Collor assumiu a presidência no dia 15 de março. O país vivia uma forte crise e sofria com uma enorme inflação, mas a expectativa da população com o novo presidente era elevada. -
Plano Collor - Parte 2
O Plano Collor acarretou na maior recessão econômica da história do Brasil. A inflação disparava, muitas empresas faliram e o desemprego aumentou. O governo ainda procurou enxugar os gastos públicos e reduziu o número de ministérios (passando de 23 para 12 ministérios). Os superministérios ainda assim ficaram muito presos aos desejos da presidência e estipula-se que cerca de 100 mil funcionários foram demitidos. Houve também aumento de impostos e privatizações de estatais. -
Plano Collor - Parte 1
A popularidade do presidente começou a ruir já no dia seguinte a sua posse com o lançamento do Plano Collor. O plano consistia em confiscar as poupanças com o objetivo de conter a inflação no país e fortalecer a nova moeda, o cruzeiro novo.
Esta medida gerou enorme descontentamento da população. Da noite para o dia, as pessoas possuíam somente uma pequena quantidade de dinheiro disponível nas contas bancárias. O governo só permitia o saque de apenas 50 mil cruzeiros (cerca de R$ 6 mil). -
Plano Collor II
Para conter a recessão, lançou-se o II Plano Collor que possuía caráter similar ao pacote anterior para conter a inflação que voltava a crescer. Esse segundo pacote propunha, dentre outras coisas, a redução em 10% das despesas estatais, o aperfeiçoamento do combate à sonegação de impostos, ampliação de impostos sobre operações financeiras, a criação do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e o investimento no setor privado para retomar a atividade produtiva. O II Plano Collor também fracassou. -
Movimento Caras-Pintadas
Os Caras Pintadas foi um movimento que aconteceu no decorrer do ano de 1992. Ele surgiu como resposta aos esquemas de corrupção envolvendo o presidente Fernando Collor.
Esse evento foi organizado pelo movimento estudantil brasileiro que tinha como motivação principal o Impeachment de Collor. Recebeu esse nome pois os jovens saíram às ruas com as caras pintadas pelas cores da bandeira do país. -
Revelação do Esquema PC Farias
Em 1992, foi revelado um esquema de corrupção dentro do governo. Pedro Collor, irmão do então presidente, revelou como era feito o desvio de dinheiro público, envolvendo Fernando Collor e o ex-tesoureiro de sua campanha, PC Farias.
A denúncia feita à imprensa causou um escândalo, desencadeando uma série de investigações. Assim, a Câmara dos Deputados abriu uma CPI para investigar as denúncias. Nesse esquema, Collor teria arrecadado por volta de 60 milhões de dólares de maneira ilícita. -
Impeachment e Renúncia de Fernando Collor
Diante do movimento nas ruas e o crescente isolamento político do presidente, a Câmara aprova a abertura de processo de Impeachment de Collor.
Vê-se que Collor optou pela renúncia antes que o impeachment começasse a ser julgado. Os senadores, porém, valendo-se da prerrogativa de que o impeachment é um processo político, decidiram continuar a seção, que acabou resultando na inelegibilidade (não poderia ser eleito) por oito anos de Fernando Collor, que foi sucedido pelo seu vice, Itamar Franco. -
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Governo Itamar
Itamar Franco assume o país em meio a uma gravíssima crise financeira, fato este somado à enorme desconfiança da população após o impeachment de Collor.
O novo presidente procurou realizar uma gestão transparente, buscando apoio dos partidos políticos e procurando atender aos anseios da sociedade brasileira.
Sua equipe de governo era composta majoritariamente por mineiros, e, sendo ele também mineiro, seu governo ficou informalmente conhecido como "República do Pão de Queijo". -
Plano Real - Parte 1
O Plano Real foi um foi um grande plano de estabilização da economia brasileira. Esse plano foi criado por Fernando Henrique Cardoso e sua equipe de economistas do Ministério da Fazenda.
Diferentemente dos outros planos, no Plano Real, não houve política de choque e todas as mudanças econômicas propostas foram explicadas à população, que entendeu o que estava sendo feito, aderiu e apoiou o novo plano. Isso não significa que não houve críticas, pois elas existiram, realizadas sobretudo pelo PT. -
Plano Real - Parte 2
Desde o início da implantação do Plano já foram notadas as primeiras consequências positivas. A hiperinflação deu claros sinais de queda e permitiu que a população recuperasse a confiança na economia nacional, além do seu poder de compra.
A chegada do Plano Real também foi fundamental para que o Brasil recuperasse a confiança dos mercados internacionais, permitindo a melhora das relações econômicas com outros países. Além disso, foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares. -
Eleições de 1994
Como as eleições foram realizadas no momento em que o Plano Real apresentava seus principais aspectos positivos, como o controle da inflação e o aumento da capacidade de compra da população, a principal figura que se beneficiou com a situação foi o sociólogo Fernando Henrique Cardoso. A popularidade de FHC foi tão grande que ele foi eleito presidente no primeiro turno, com cerca de 55% dos votos, totalizando mais de 34 milhões de votos contra 27% do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. -
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1º Governo de FHC
O governo FHC começa com ações que valorizam a política neoliberal, com diversas privatizações de empresas públicas. Entre elas, podemos citar o Sistema Telebras e a Companhia Vale do Rio Doce. O objetivo era equilibrar as contas para segurar a inflação. Partidos políticos como o PT, PDT e PSB questionaram duramente as privatizações. O governo ainda conseguiu aprovar uma emenda constitucional que permitiria o direito à reeleição não só para presidente, mas também para governadores e prefeitos. -
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2º Governo de FHC
No segundo mandato, o governo FHC teve a popularidade debilitada principalmente pelo avanço do desemprego. Os movimentos sociais manifestavam-se contra a política neoliberal que sujeitava o trabalhador à falta de emprego e a baixos salários. Outro fator que acarretou nessa diminuição de popularidade foi o “apagão”, secas nas usinas hidrelétricas, deixando regiões do país sem o fornecimento de energia elétrica. O governo FHC foi acusado de não ter investido e planejado o suficiente no setor. -
Eleições de 2002
Lula foi eleito presidente do Brasil nas eleições de 2002, ao vencer com 61% dos votos o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra, no segundo turno. A vitória na eleição representou o ápice na carreira pública de Lula, deixando para trás as suas derrotas políticas. O percurso político de Lula iniciou voltado aos movimentos sindicais, que começaram na região do ABC Paulista, no estado de São Paulo, nas décadas de 1960 e 1970, em vigor no regime da ditadura militar. -
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1º Governo Lula
O governo Lula é considerado uma retomada do modelo varguista, uma vez que foi um governo que visava dar mais oportunidades aos trabalhadores.
A expressão "modelo varguista" é utilizada para remeter ao governo de Getúlio Vargas, que criou diretos trabalhistas como a carteira de trabalho, por exemplo.
Nesse ponto, os dois governos são semelhantes pois o governo Lula manteve os direitos intactos além de adicionar outros como o projeto Fome Zero e reformas nas rodovias. -
Criação do Bolsa Família
Sobre a base do programa Bolsa Escola de seu antecessor, FHC, Lula criou o programa Bolsa Família. Com ele, muitas famílias que não tinham nem o que comer obtiveram mais renda, maior poder de consumo e puderam ter acesso a alimentos, material escolar e roupas pela 1ª vez. Além disso, o programa estimulou o consumo, o que melhorou a economia.
Lula ainda criou outros programas, como o Prouni, o Fome Zero, o Minha casa, Minha vida, entre outros, a fim de reduzir as desigualdades sociais no país. -
Denúncia do Escândalo do Mensalão
O mensalão foi um esquema envolvendo desvio do dinheiro público. Arquitetado por integrantes do PT, estes utilizavam um montante adquirido com intuito de pagar propina a deputados federais na Câmara.
O objetivo era a troca de votos favoráveis para projetos propostos para o grupo de situação. O esquema foi descoberto com delações premiadas feitas pelo então deputado federal Roberto Jefferson, membro do PTB. Foi instalada a CPI do Mensalão, que investigava o pagamento de subornos aos deputados. -
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2º Governo Lula
Uma das características marcantes do governo Lula foi a elaboração de projetos sociais. O presidente transformou o programa social do Bolsa-Escola em Bolsa-Família e criou o Prouni – Programa Universidade para Todos. Lula também foi responsável por diminuir as taxas de inflação e aumentar a renda per capita.
As mudanças no cenário colocaram o Brasil na lista dos países considerados “emergentes”, os BRICS. Apesar das diversas transformações, o país ainda vivia desigualdade social. -
Posse de Dilma Rousseff
A candidatura de Dilma Rousseff, além de contar com o prestígio do governo Lula, era uma alternativa à falta de quadros do PT. Na época, os principais nomes da cúpula do partido respondiam por corrupção.
Apesar das denúncias contra o PT, Dilma foi eleita pela maioria de votos e se tornou a primeira mulher a governar o país. Assumiu a Presidência em 2010, juntamente com o vice, Michel Temer e vencendo o candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), José Serra. -
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1º Governo Dilma Rousseff
Dilma assumiu a presidência em um momento de forte recessão econômica mundial, que atingia a economia brasileira.
Mesmo com o governo criando estímulos fiscais e financeiros para estimular a economia, o país começou a sofrer uma intensa desaceleração econômica que crescia junta com o descontentamento popular.
Ainda durante o governo Dilma, o Brasil recebeu a Copa do Mundo e se preparou para sediar os Jogos Olímpicos. Os gastos com as obras para estes eventos foram duramente questionados. -
Criação da Comissão Nacional da Verdade
O ano de 2011 foi marcado pela fundação da CNV, com o intuito de investigar as violências ocorridas no país entre 1946 e 1988.
Em 2013, as investigações a respeito da violação aos direitos humanos cometidos durante o regime militar foram concluídas, identificando 434 vítimas do regime. As penalidades foram orientadas aos infratores.
Também foram criados no governo Dilma o programa “Mais Médicos” e o “Brasil sem Miséria”, excluindo o Brasil do mapa da fome e ajudando os brasileiros mais carentes. -
Jornadas de Junho de 2013
As Jornadas de Junho foram manifestações populares que ocorreram em todo território brasileiro. Inicialmente, a pauta dos protestos consistia em contestar o aumento das taxas dos transportes públicos. Rapidamente, se transformaram em manifestações com reivindicações mais amplas, tais como:
baixos investimentos na saúde e educação, altos gastos com a Copa do Mundo e corrupção. Foram adotadas redes sociais para a organização das manifestações, com uma presença maciça de jovens nos protestos. -
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2º Governo Dilma
Em outubro de 2014, em novo pleito eleitoral para a presidência, Dilma disputou com Marina Silva e Aécio Neves. Com uma campanha agressiva, ela acabou eleita no segundo turno contra Aécio Neves, do PSDB.
Seu segundo mandato começou com uma base aliada fraca no Congresso, aumento da inflação, uma baixa popularidade, além de Eduardo Cunha, seu adversário político, presidir a Câmara dos Deputados. A crise econômica se agravou tanto que o PIB foi negativo no país (-3,8%). -
Impeachment de Dilma Rousseff - Parte 1
No início do seu segundo mandato, Dilma foi acusada de ter cometido crime de responsabilidade fiscal. Em dezembro de 2015, Eduardo Cunha, acusado de vários crimes de corrupção, autoriza a abertura do processo de impeachment contra a presidente.
Os autores do pedido de afastamento alegaram que Dilma maquiou as contas públicas e desrespeitou a lei orçamentária durante a campanha eleitoral.
As manobras foram batizadas de "pedaladas fiscais" em uma alusão à atividade física preferida da política. -
Impeachment de Dilma Rousseff - Parte 2
A sociedade brasileira ficou polarizada: os que eram favoráveis a tese de crime de responsabilidade e os que caracterizavam esse movimento como golpe de estado.
Em abril de 2016, o Congresso aprova a continuidade do processo e o encaminha para o Senado. No mês de maio, o Senado define o afastamento da então presidente por 180 dias para a conclusão do processo.
No dia 31 de agosto de 2016, ocorre o impeachment de Dilma Rousseff, e Michel Temer assume o cargo de presidente do Brasil até 2018.