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As teorias raciais do século XIX e suas características.
O Darwinismo social foi uma teoria criada por Darwin, que afirmava que os seres humanos são desiguais, onde características específicas determinariam uma "raça superior" e uma "raça inferior", as pessoas que eram consideradas da raça inferior, morreriam mais cedo e não teriam muitos descendentes de acordo com a teoria. Em 1883, se iniciou o processo de eugenia, onde acreditava-se que as nações deveriam realizar uma miscigenação das raças, para que houvesse uma eliminação dos "genes ruins". -
Golpe da maioridade.
O golpe da maioridade foi uma estratégia utilizada para controlar o Brasil, e tirá-lo do momento de revoltas. Consistiu na antecipação da coroação de Dom Pedro II, que aos 13 anos de idade se tornou o novo imperador. De acordo com a Constituição de 1824 (utilizada no momento do golpe) a coroação deveria ser realizada quando o herdeiro ao trono fosse maior de idade. -
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Segundo Reinado.
O segundo reinado foi uma época de certa estabilidade política, marcado pelo crescimento do pensamento abolicionista no Brasil. Dom Pedro II, foi o imperador responsável pela nação durante esse período, e era mais querido pelo povo do que seu antecessor (Seu pai, D. Pedro I). Esse período foi o último da monarquia Brasileira, que foi derrubada no ano de 1889 através de um golpe militar, após grande insatisfação das elites, do exército e da igreja com o governo do monarca. -
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Guerra do Paraguai.
A guerra do Paraguai foi o maior conflito da América latina, que foi travada pela tríplice aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai. O principal motivo da guerra acontecer, foi pela disputa pela livre navegação do rio da prata, que era o único que concedia acesso ao Paraguai para chegar no oceano e estabelecer relação com outros continentes. O conflito destruiu a economia do Paraguai, e causou muitas mortes. Para o Brasil, a guerra contribuiu para o fortalecimento do exército.. -
Questão religiosa.
A questão religiosa aconteceu pois o imperador interviu em uma decisão da igreja, o que fez com que o papa acabasse com os privilégios da maçonaria, que era constituída em sua grande parte pela elite e por políticos, o que fez com que o monarca utilizasse seu poder do padroado para anular a decisão, o que abalou a relação entre a igreja e o governo. -
Surgimento de ideias republicanas no país.
As ideias republicanas no país se iniciaram em 1870, onde setores como as classes médias urbanas, os fazendeiros, políticos, militares, membros da Igreja, entre outros passaram a apoiar a alteração do regime. As principais críticas à monarquia, eram voltadas aos poder excessivo detido por D. Pedro II, onde consideravam que o crescimento econômico do país estava sendo prejudicado. Foram criados movimentos como o "Clube republicano" que defendiam a democracia, e um regime federalista no Brasil. -
Influência do pensamento positivista.
O positivismo teve origem na França, e era caracterizado pelo pensamento de que a humanidade era formada por processos de evolução. O positivismo chegou no Brasil em torno de 1870, quando se inciaram as ideias republicanas. O movimento positivista influenciou grandemente o exército e setores ligados a ele a instauração de um regime republicano, de deveria ser instalado sem uma grande revolução, e sem a participação popular, de forma que o poder continuasse sendo detido pela elite. -
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Belle époque.
Marcada por um período de tranquilidade na Europa, intenso desenvolvimento e prosperidade. -
Questão econômica no fim da monarquia.
Durante o final da monarquia brasileira, o país passou por um intenso processo de modernização, onde ocorreu uma diversificação das atividades. O café continuou sendo o principal produto, porém, houve um início no processo de industrialização do país, a exploração da borracha entre outras matérias. -
Lei Saraiva.
Forma de recuperar apoio da elite com exclusão de parcela da população do país à democracia. Apenas homens, alfabetizados com uma renda mínima estimada, que fossem livres teriam direito ao voto, o que fez com que o percentual de pessoas que poderiam votar caísse de 10% para 1% da população, isso fez com que o país se tornasse um dos mais excludentes do mundo. Mas, essa Lei não recuperou o apoio político desejado por D. Pedro II, e a maior parte do país continuava desejando a queda da monarquia. -
Questão militar.
A Questão militar afetou a relação do governo com o Exército pois o ministro da guerra, um ministro nomeado pelo imperador, proibiu que os militares se posicionassem, sobretudo publicamente sobre qualquer tema político. Deodoro da Fonseca, que era presidente da província do rio grande do sul decidiu não punir os oficiais que descumprissem essa regra, e assim, foi criado um abalo entre a monarquia e os setores mais exaltados do exército. -
Lei Áurea - Abolição da escravidão.
Devido às grandes influências britânicas no Brasil em relação ao fim da escravidão, se iniciaram os movimentos abolicionistas. Foram criadas leis como Eusébio de Queirós, ventre livre e sexagenários, que representavam um gradativo desfortalecimento da escravatura. A Lei Áurea, assinada no dia 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel , que estava substituindo seu pai, então imperador Dom Pedro II, abolia a escravidão no país, e tornava independente 700 mil escravos. -
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O pós abolição da escravatura.
A abolição da escravidão se concretizou em 1888, a partir da Lei Áurea. Não houve nenhuma Lei que incentivasse a integração dos ex-escravizados na sociedade, as transformações sociais que foram propostas pelos abolicionistas, foram sufocados pela elite. Devido a essa falta de apoio, grande parte da população negra continuou trabalhando para os senhores, de forma muito semelhante ao modelo utilizado antes da abolição. -
Golpe que levou a derrubada da monarquia.
Diante a insatisfação de todos os setores do país em relação ao governo de D. Pedro II, republicanos e militares começaram a negociar o processo de fim do Império e início da república. No dia 15 de novembro de 1889, militares liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca destituíram o gabinete de ministros. O imperador ficou sabendo da queda da monarquia, e foi informado de que ele e sua família deveriam abandonar o país. O movimento não contou com uma participação ativa da população. -
Fim do império brasileiro - Proclamação da república.
A crise da monarquia foi marcada por três questões que abalaram a relação do império com suas principais fontes de sustentação política: a questão religiosa, abolicionista e militar. O enfraquecimento de Dom Pedro II e o agravamento do seu estado de saúde deixaram o Segundo Reinado sem um comando, sem uma liderança, o que favoreceu o movimento das tropas do marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, a decretar o fim do Império e instalar a república no Brasil. -
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A exclusão e não cidadania da população negra na Primeira República.
Após a abolição, a população negra ficou desamparada. Não foram criadas políticas de inclusão para essa parcela da população, e havia uma forte criminalização das práticas culturais realizadas pela população escravizada. Depois de dois anos da abolição, foi estabelecido o código penal, que em inúmeros artigos, penalizava aqueles que não tinham acesso à moradia, trabalho e renda fixa. A constituição de 1891, impedia a população negra de exercer a sua cidadania. -
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Governo de Deodoro.
O governo de Deodoro foi marcado por crises econômicas, devido à tentativa do ministro da fazenda Rui Barbosa em expandir as atividades industriais, que permitiu a emissão de papel moeda em bancos privados, o que fez com que o dinheiro fosse desvalorizado e aumentasse a inflação no país. Em novembro de 1891, fechou o Congresso Nacional, devido aos problemas com o parlamento, e os militares, oficiais da marinha e florianistas passaram a questionar seu governo. E isso fez com que renunciasse. -
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República da espada.
A República da espada foi o período inicial da república brasileira, onde foi governada por dois militares, daí veio seu nome, fazendo referência aos dois presidentes que atuaram no período, Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. -
Influencia do "Darwinismo social" no Brasil.
Com o inicio da teoria do Darwinismo social, o Brasil passou a incentivar a vinda de europeus para o país, para a realização do processo de "branqueamento da população", onde haveria uma miscigenação entre a raça considerada "superior", no caso, a branca, com a raça considerada "inferior", que eram os negros e pardos. Desta forma, com a chegada dos imigrantes no país, se intensificou o trabalho dessas pessoas nas lavouras, e nas industrias, que estavam em pleno desenvolvimento. -
Criação da primeira constituição republicana (1891)
A primeira constituição republicana foi escrita em 1891, escrita por Rui Barbosa, que instituía a república federativa no Brasil. Os governos dos estados passaram a ser eleitos pela população, e recebiam o título de presidente. A constituição passou a permitir o voto direto para homens, maiores de 21 anos. E excluía a maior parte da população, pois mulheres, analfabetos, mendigos não tinham o direito ao voto. Estabeleceu o presidencialismo, o país seria governado por um presidente. -
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Governo de Floriano Peixoto.
O governo de Floriano Peixoto teve início em 1891, após o militar Deodoro abandonar o cargo. Floriano reabriu o Congresso Nacional, e criou políticas que beneficiavam a população com o intuito de obter apoio popular. Buscou fortalecer suas relações com as elites cafeicultoras, e com o exército, que vinha recebendo grande prestígio da população. Seu governo foi alvo de revoltas, como a revolução federalista e a revolta da armada, ambas fracassaram. Floriano cumpriu seu mandato de 4 anos. -
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Revolta federalista.
A Revolução Federalista foi o embate que se iniciou no Rio Grande do Sul entre o grupo republicano, que apoiava o governado Júlio Prestes, que defendia a autonomia dos estados, e os federalistas, que pretendiam tirar Júlio do poder, e instaurar um sistema parlamentarista com um governo federal. Em 1883, a disputas entre os dois grupos causou uma guerra civil nos estados de RS, PR e SC, o governo federal apoiou o grupo republicano, que venceu a guerra em 1895. -
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Revolta da Armada.
Tudo começou com a insatisfação da marinha com Floriano Peixoto, o que fez com os oficiais pedissem o afastamento do presidente, o que não ocorreu, com isso, houve um movimento de revolta na sede do governo do país, onde bombardearam a capital na tentativa de derrubar o presidente. O movimento fracassou, e os revoltosos foram duramente reprimidos. -
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República Oligárquica.
A República Oligárquica se iniciou após a eleição de Prudente de Morais, que era um representante das elites cafeicultoras, o termo "oligarquia" significa "governo de poucos", e foi utilizado para se referir a elite cafeicultora, que governam em detrimento de seus próprios interesses. Nesse período, 97% da população brasileira não poderia votar, o que estava previsto na Constituição de 1891, ou seja, não havia democracia neste período da história. -
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A política dos governadores.
Durante o período em que o sucessor de Prudente de Morais foi presidente do país, os cafeicultores criaram formas de controlar o poder político, através da política dos governadores, que consistia em um apoio entre o presidente e os governadores. Esse acordo, fez com que os governadores dos estados influenciassem o povo para que elegessem deputados federais que fossem apoiados pelo presidente, em troca de terem maior autonomia, e recebessem verbas do governo. O que foi chamado de clientelismo. -
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O coronelismo.
O coronelismo consistia no ato de comprar patentes militares que estavam acima de todas, o poder local do coronel era muito grande, os proprietários de terra, comerciantes e padres iriam poder exercer grande influência nos municípios para de certa forma "manipular" os votos da população, de forma que fossem eleitos aqueles que tinham o apoio do governo central, o que era parte do papel dos governadores dos estados no acordo que recebeu o nome de "Política dos Governadores". -
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A política do café com leite.
A política do café com leite consistiu em um acordo feito entre São Paulo, maior produtor de café do período, e Minas Gerais, que ficava em segundo lugar na produção cafeeira e destacava-se na produção de leite. Ambos, eram os mais populosos do país, e para se fortalecerem politicamente e evitar a vitória de partidos opostos, decidiram se unir, de forma que iriam alternar na escolha entre deputados paulistas e mineiros, de forma que as duas bancadas votariam juntas, se elegendo com facilidade. -
Convênio de Taubaté.
Em 1906, cafeicultores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estabeleceram um acordo relacionado à produção cafeeira no país, onde o governo deveria proteger os produtos rurais comprando os excedentes de café, de forma que aumentasse a demanda do produto, e diminuísse a quantidade disponível, de forma que valorizava o valor. O governo iria armazená-lo, e revenderia-o nos períodos de baixa produção, mantendo sempre a maior fonte de renda do país valorizada. -
Motivos para a primeira guerra.
Está relacionada com a divisão imperialista na África, de forma que a Europa pretendia dividir o continente com a finalidade de explorá-lo, além disso as disputas na península Balcânica, onde a Rússia e Sérvia, que eram países Eslavos eram submetidos aos países do império Áustro-Húngaro e Turco Otomano, o fato de a Inglaterra ver a Alemanha como uma grande rival uma vez que vinha se tornando uma grande potência mundial, e pelo fato de Alemanha ter tomado um território francês. -
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Primeira guerra mundial
Os principais motivos que a causaram a primeira guerra foram as alianças militares, as rivalidades econômicas, tensões nacionalistas etc. Teve como estopim o assassinato do herdeiro do império austro-húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia na Bósnia no ano de 1914. A guerra foi formada por duas alianças: A tríplice entente, formada pela França, Inglaterra, Rússia, e mais tarde pela Itália e EUA. Tríplice aliança foi constituída pela Alemanha e Império Austro-Húngaro. -
Revolução Russa - 4.
Após Lenin se tornar o primeiro presidente da URSS, promoveu a estatização das fábricas, gestão das mesmas pelos operários, separação entre igreja e estado, abolição da propriedade privada, reforma agrária, e tirou a Rússia da primeira guerra mundial. -
Revolução Russa - 3.
Após o "Domingo Sangrento", houve a organização dos sovietes, o início de uma monarquia constitucional e a formação da Duma. No ano de 1917, após movimentos contra seu governo, o czar Nicolau II abdicou do poder, o que criou uma grande disputa por poder entre os sovietes e a duma. Durante um governo provisório, os mencheviques assumiram o poder, entretanto, não realizaram reforma agrária, nem tiraram a Rússia da 1a guerra. Na segunda fase da revolução de 1917, os bolcheviques assumiram o poder. -
Revolução Russa - 2.
Os bolcheviques apoiavam a união entre camponeses e operários, uma revolução socialista, e tinham como figura principal Lênin, constituíam a maioria e eram radicias . Os mencheviques apoiavam a união entre burguesia e operários, e não eram radicais. No ano de 1905, ocorreu uma manifestação dos operários para que reivindicassem melhores condições de trabalho e de vida, e foi feita uma chacina, onde as forças armadas mataram os manifestantes. -
Revolução Russa - 1.
O Império Russo era marcado pelo autoritarismo, onde o czar, que é como um rei, detém todo o poder, além disso, estava totalmente atrasado industrialmente, e as terras todas concentradas para a nobreza, de forma que as condições de vida de trabalhadores eram muito precárias. As camadas mais pobres da população estavam vivendo em um período de dificuldades, e fome, foi quando o pensamento socialista surgiu como uma solução. Foram criados dois grupos: Os bolcheviques e mencheviques. -
Consequências primeira guerra.
Uma das consequências da primeira guerra foi o fato das mulheres ingressarem no mercado de trabalho pois os homens estavam em combate, além disso, a independência de muitos territórios, como o desmembramento do império Austro-Húngaro, que deu origem à Hungria, Checoslováquia e Lugoslávia, e do desmembramento do Império Russo, que originou a URSS, Finlândia, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia. -
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Crise da república oligárquica.
Na década de 1920, se intensificou a crise da república oligárquica, onde oficiais se organizaram no movimento tenentista que promovia diversas ações contra o governo, de forma que apoiavam a moralização da vida política, a adoção do voto secreto, inclusão das mulheres na prática da democracia (direito ao voto), e reformas no modelo de ensino público. Houveram muitos movimentos contra o governo, entre eles a Coluna Prestes, que consistiu na luta de rebeldes de SP e RS contra as tropas federais. -
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Trabalhismo e Populismo.
O trabalhismo foi uma estratégia de Getúlio Vargas para afastar as classes trabalhadoras de sindicatos independentes que apoiavam ideologias contrárias às de seu governo, aplicada a partir da valorização dos trabalhadores com a Consolidação dos Direitos Trabalhistas. O populismo consistiu em uma forma de aproximar Vargas das camadas mais baixas da população, reforçando a ideia de um presidente que se preocupa com os cidadãos menos favorecidos, de forma que foi apelidado de "pai dos pobres". -
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Era Vargas - como entrou no poder.
Se deu pelo fim da política do café com leite, onde os estados de São Paulo e Minas Gerais estabeleciam uma parceria, de forma que se juntavam para eleger de forma alternada um paulista ou um mineiro, porém, nas eleições de 1930 o combinado não foi comprido pelos paulistas, o que fez com que os mineiros se juntassem com as outras oligarquias do país, através da Aliança liberal. São Paulo conseguiu eleger Júlio Prestes, porém a oposição não aceitou e Getúlio Vargas assumiu o poder. -
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Era Vargas - Governo Provisório.
Caracterizado pela centralização do poder, fim da Constituição de 1891, dissolução do Congresso Nacional, eliminação dos órgãos legislativos federais, estaduais e municipais, ausência de eleições e pela revolução constitucionalista, provocada em 1932 em São Paulo, que exigia a elaboração de uma nova constituição. -
Lei de Sindicalização.
Foi responsável por acabar com os movimentos operários brasileiros, de forma que estabelecia um controle sob os sindicatos e trabalhadores. Tal Lei fez com que somente sindicatos autorizados pelo Estado tivessem autorização para representar sua categoria profissional, e apenas trabalhadores que fazem parte de sindicatos pudessem ter acesso aos seus direitos trabalhistas. -
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Revolução Constitucionalista.
Durante o governo provisório de Getúlio Vargas, houve uma insatisfação dos políticos paulistas, pois haviam perdido poder central e o presidente havia convocado um interventor para o estado que não era paulista. Houve uma união entre dois grupos políticos do estado, que solicitaram a criação de uma nova constituição, porém, a mesma não foi criada. Durante uma manifestação, 4 estudantes foram mortos, foi criado um grupo de treinamento militar contra o presidente, e em 1932, estourou a revolta. -
Criação de uma nova constituição.
Durante o governo de Getúlio Vargas, no ano de 1934 foi elaborada uma nova constituição, a mesma foi promulgada, e tinha as seguintes características.
O fim da política dos governadores;
O desarmamento dos coronéis;
A dissolução do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e Câmeras Municipais;
O governo Provisório exerceria os Poderes Legislativos e Executivo;
O presidente da República governaria por decretos. -
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Governo Constitucional.
Foi marcado pelo fechamento do Congresso, cancelamento das eleições presidenciais, e criação da constituição de 1934, que foi considerada progressista uma vez que garantia avanços democráticos. Suas principais características foram o voto secreto e obrigatório, a conquista do voto feminino, e o ingresso delas na política, defesa dos direitos trabalhistas, estabelecimento de educação primária gratuita e obrigatória, o ensino religioso nas escolas se tornou facultativo, entre outras. -
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Contexto político governo constitucional.
Foi marcado pela grande influência da Crise de 1929 e ascensão dos regimes totalitários que ocorreram na Europa, que resultou em uma intensa polarização política e ideológica no país. Foram criados dois grupos distintos, Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL). Em 1935 o ANL promoveu movimentos no Rio de Janeiro, Natal e Recife, com o objetivo de implantar um governo revolucionário e popular no país, que ficou conhecido como Intentona Comunista -
Constituição de 1937.
A constituição criada em 1934 não vigorou por muitos anos. Em 1937, Getúlio Vargas outorgou uma nova constituição, que tinha como características;
A extinção dos partidos políticos; A eliminação das eleições; O fim da independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; A Nacionalização das industrias; A consolidação das Leis do Trabalho. -
Plano Cohen.
No ano de 1937, Vargas anunciou o Plano Cohen, que consistiu em um tipo de "golpe" onde foi criado o pretexto de que o país estava sofrendo uma conspiração de ameaças comunistas, e para proteger a nação, instaurou uma ditadura, onde foi outorgada uma constituição com características fascistas, de forma que todo o poder era detido pelo presidente, houve também o fim dos partidos políticos, e a suspensão dos direitos individuais. -
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Era Vargas - Estado Novo.
Estado Novo, foi uma período de ditadura brasileira instaurada por Getúlio Vargas, que vigorou até 1945. Suas principais características são a centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e o autoritarismo. Esse período foi marcado pela criação de direitos trabalhistas, e da outorga de uma nova carta magna para o país, que substituiu a constituição de 1934 que havia sido promulgada. Durante o Estado Novo, não haviam eleições, e essa etapa do país foi considerada muito repressiva. -
Desenvolvimento industrial - Estado Novo.
No Estado Novo, o governo investiu na modernização da infraestrutura do país em detrimento da expansão industrial. O Brasil era uma país majoritariamente agrário, caracterizado pela produção de bens de consumos não duráveis, devido à falta de indústrias de base que transformam matéria-prima. Assim, foi facilitada a aquisição de empréstimos para investimentos no setor, a fim de incentivar empresários. Vargas dificultou a entrada de produtos estrangeiros com o aumento de tarifas alfandegárias. -
Consolidação das Leis do Trabalho.
A Consolidação das leis trabalhistas se deu no Estado Novo, onde foi criado um documento que continha todas as leis trabalhistas criadas desde o início do Governo de Vargas, o que recebeu o nome de CLT. Pouco mais tarde, os trabalhadores passaram a organizar movimentos com o objetivo de chamar a atenção de Vargas para a situação. -
Fim do estado novo.
O fim do Estado Novo se deu em 1945, devido à insatisfação da população, que resultou em manifestações em massa, promovidas em sua maioria por estudantes e trabalhadores, que reivindicavam a redemocratização do país. Foi organizado um movimento, que foi chamado de queremismo, onde era defendida a permanência de Getúlio Vargas no poder, entretanto, os militares obrigaram a sua saída, fazendo-o abandonar o cargo. -
Início do Governo Dutra.
Após o fim do Estado Novo, no ano de 1945 houveram eleições presidenciais, onde os principais candidatos eram brigadeiro Eduardo Gomes (UDN) e Eurico Gaspar Dutra (PSD), que contava com o apoio de Getúlio Vargas, que detinha grande prestígio entre algumas parcelas da população, o que fez com que Dutra ganhasse com 55% dos votos. -
Constituição de 1946.
Tal constituição foi muito importante, uma vez que restabeleceu inúmeros direitos democráticos e políticos que foram suspensos durante o período de ditadura. Entre eles, estão a liberdade de expressão, restauração das votações diretas, e também tornou o Congresso responsável pela aprovação de medidas administrativas ou econômicas. O voto se tornou obrigatório para maiores de 18 anos, voto feminino, e analfabetos, soldados e cabos não podiam votar. Houve também a separação dos três poderes. -
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Mudanças na economia Governo Dutra.
Durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, houveram mudanças na economia do país na tentativa de estabelecer seu equilíbrio, no contexto de disputas entre a União Soviética e Estados Unidos, o Brasil formalizou acordos com os EUA que levaram a adoção do modelo liberalista, permitindo a entrada de capital estrangeiro. Com tal mudança, o país passou a receber em grande quantidade produtos do país norte-americano, e devido à alta utilização da moeda estrangeira, a economia foi prejudicada. -
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Adoção do Intervencionismo, Plano SALTE.
Após o fracasso do modelo liberalista, Dutra adotou um sistema intervencionista no ano de 1947, que foi caracterizado pelo estímulo para a produção interna. As taxas no país estavam muito altas, desta forma, foi criada a estratégia de criar um plano que priorizasse setores, sendo eles, saúde, alimentação, transporte e energia, que recebeu o nome de "Plano Salte". Tal plano dificultou a vida dos trabalhadores, uma vez que houve uma diminuição do salário mínimo. -
Eleições de 1950 - Retorno de Vargas.
Após o fim do Estado Novo, Getúlio Vargas se manteve presente na política, a partir do seu mandato de senador pelo RS. Nas eleições de 1950, houve um acordo entre Vargas e Adhemar de Barros (ST), onde Adhemar apoiaria Vargas nas eleições de 1950, garantindo a sua vitória, e Getúlio apoiaria o mesmo em 1955. Vargas defendeu um "Estado de bem estar social", e a industrialização em sua campanha. Com seu prestígio, Vargas venceu as eleições com tamanha facilidade, com 48% dos votos. -
Fracasso Plano SALTE, fim do governo de Dutra.
O Plano Salte, acabou falhando, uma vez que não conseguiu reduzir a inflação do país, nem diminuir os problemas sociais do país. Na tentativa de de resolver essas questões, Dutra cortou gastos, diminuindo o valor do salário mínimo para metade que valia originalmente. Após as ações promovidas pelo presidente, sua imagem foi desgastada, e a população ficou insatisfeita com a situação em que o país se encontrava em seu governo, o que fez com que acabasse no ano de 1951. -
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Segundo Governo de Vargas.
Após as eleições de 1950, Getúlio Vargas retornou ao posto de presidente. Seu governo foi marcado por adotar um regime nacionalista, além de ter como característica a criação da Petrobrás, responsável pela exploração do petróleo, e lançar bases para a criação da Eletrobras, associada a distribuição de energia. A inflação, era um grande problema, e havia a oposição de grupos que apoiavam um sistema liberal, e que acusavam o presidente de tentar instaurar uma república de caráter socialista. -
Atentado contra Carlos Lacerda.
Ainda durante o segundo governo de Vargas, a oposição era expressa através das Forças Armadas, que não apoiavam o viés ideológico de seu governo. Carlos Lacerda foi seu maior opositor, jornalista e político, um dos principais líderes políticos da UDN. Tentando acabar com as críticas de Lacerda, o chefe da guarda presidencial planejou um atentado de morte contra Carlos, porém, não ocorreu como esperado e um amigo pessoal de Lacerda, Rubens Vaz, major da Aeronáutica, acaba falecendo. -
Fim Governo de Getúlio Vargas.
Após o atentado de morte contra Carlos Lacerda, foi descoberto que Getúlio Vargas foi o mandante, desta forma, foi instaurada uma grande crise e insatisfação da população, devido a pressão política, social e econômica, os Altos Comandos Militares exigiram o seu licenciamento do cargo, e assim, Vargas se suicida dia 24 de Agosto de 1954, com um tiro no peito. -
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Café Filho assume o governo.
Após a morte de Getúlio, o vice-presidente Café Filho assumiu o governo até 8 de novembro do ano seguinte. Devido à problemas de saúde, foi substituído por Carlos Luz, presidente da câmara dos deputado, que prometeu que em 1955 haveriam eleições presidenciais. -
Transição de Governo - Eleições de 1955.
Durante as eleições, a aliança entre Juscelino Kubitschek e João Goulart, transmitiu à oposição tamanha ameaça. A união entre seus partidos PSD - PTB foi caracterizada pelo equilíbrio entre projetos liberais e nacionalistas, JK representava a burguesia, e Jango, as classes trabalhadoras e camadas médias da população. Para evitar suas vitórias, foram feitas campanhas, entretanto, foram eleitos com 36% dos votos. -
Golpe Preventivo.
Após a vitória de Juscelino Kubitschek nas eleições presidenciais, desencadearam campanhas contra sua posse, e corriam boatos de que o ex presidente Carlos Luz estava planejando um golpe para que não assumisse o poder, desta forma, em meio à instabilidade, ocorreu o Golpe Preventivo, mobilização das forças armadas para garantir a posse do presidente eleito. -
Industrias de base e de consumo.
As industrias de base são aquelas direcionadas à retirada de matéria prima, as industrias de consumo, por sua vez, transformam as matérias primas em bens de consumo. -
O nacional desenvolvimento e a urbanização do país.
Juscelino Kubitschek apoiava-se em algumas teorias econômicas que afirmavam que a industrialização levaria 50 anos para se desenvolver, porém, resolveu criar um plano onde a industrialização aconteceria em 5 anos, na mesma proporção, recebeu o nome de Plano de Metas, e organizava as medidas de desenvolvimento em 30 metas, sendo elas direcionadas à energia, transporte, alimentação, indústria e educação. Seu objetivo era romper o nacionalismo, mesclando protecionismo e liberalismo. -
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Economia do Brasil governo JK.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek, as empresas começaram a chegar de 1956 a 1961, nos anos de ouro. A economia se abriu para empresas estrangeiras, que eram em sua maioria do ramo automobilístico. Os anos de ouro foram marcados pelo alto desenvolvimento acelerado do país, de forma que o PIB vinha crescendo. -
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Construção de Brasília.
Juscelino buscava um local longe do RJ para que a capital não estivesse tão vulnerável, a pressão popular sobre o governo fosse menor, e para contribuir na ocupação do interior brasileiro. Oscar Niemeyer e Lúcio Costa foram os arquitetos modernistas responsáveis pelo projeto. Plano piloto dividido em setores distintos. A capital atraiu pessoas em busca de oportunidades de emprego e melhores condições de vida. Brasília foi criada com o intuito de desenvolver o centro do país.