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Eleição de Jânio Quadros e João Goulart
A eleição presidencial brasileira de 1960 foi a última eleição antes do Golpe Militar de 1964, tendo como candidatos vitorioso Jânio Quadros à presidência e João Goulart à vice-presidência. -
A renúncia de Jânio Quadros
Jânio Quadros renuncia a presidência, com o objetivo de ter apoio total do congresso, porém a estratégia falha e ele acaba perdendo o cargo. -
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O período do parlamentarismo
O segundo período de parlamentarismo no Brasil ocorreu após a renúncia do presidente Jânio Quadros, durando de setembro de 1961 a janeiro de 1963. -
Plebiscito de 1963
O plebiscito foi um evento no qual seria decidido a forma de governo a ser adotada no país, que ficava entre parlamentarismo e presidencialismo, tendo o último 82% dos votos, o que possibilitou o Jango iniciar o governo. -
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Presidencialismo de João Goulart
Após a vitória do presidencialismo no plebiscito de 1963, Jango inicia seu governo. -
O Comício da Central do Brasil
O Comício da Central do Brasil aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, onde compareceram cerca de 200 mil pessoas. Nele, Jango defendia as reformas de base e buscava apoio popular para pressionar o congresso a aprová-las. -
O golpe
O golpe de Estado, realizado pelos militares, tirou o presidente João Goulart do poder. -
AI-1
Apesar de manter a Constituição de 1946, o AI trouxe algumas alterações, entre elas a de dar poder aos Comandantes-em-chefe das Forças Armadas de suspender direitos políticos e cassar mandatos legislativos, também diz que a revolução (Golpe de 1964) legitima a si mesma, não dependendo da legitimação do congresso à ela. -
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Presidência de Castello Branco
O governo de Castello Branco é marcado pela promessa de um governo provisório para "manter a liberdade e a democracia" e que as eleições estavam mantidas, mas não foi o que aconteceu. Já nesse período inicia-se cassações de mandatos, torturas e assassinatos. Outros marcos do período: criação do Serviço Nacional de Informações (SNI), extinção da União Nacional dos Estudantes (UNE) e implementação dos AIs 2, 3 e 4. -
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Presidência de Costa e Silva
O governo Costa e Silva é marcado pelo "milagre econômico", que foi uma melhora na economia, mas que aumentou a desigualdade social. Também foi um período em que se instaurou o AI-5, que aumentou a repressividade do regime. Torturas, cassações, prisões e assassinatos se tornam mais recorrentes. Ao final do ano de 1969, o regime já soma 1.027 denúncias de tortura. -
AI-5
Muitos consideram o AI-5 como o início de uma ditadura propriamente dita, pois dá ao presidente poder de decretar recesso do Congresso Nacional, intervenção de estados e municípios, suspender direitos políticos de qualquer pessoa, além da suspensão do habeas corpus político. -
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Presidência de Médici
O governo Médici é marcado pela intensificação da tortura e repressão, com a criação do DOI-Codi (antiga Oban). A guerrilha do Araguaia (guerrilha organizada pela PC do B para combater a ditadura no Norte) é descoberta e exterminada. Há um certo avanço econômico e o PIB brasileiro cresce 14% em 1973. -
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Presidência de Geisel
O governo Geisel é marcado pelo início da decadência e abertura do regime ditatorial, pois há recessão econômica, aumento da dívida externa (estimada em 32 bilhões de dólares). Há uma maior participação popular na política, com greves e movimentos pedindo anistia e o fim da repressão. O governo brasileiro rompe acordo militar com os EUA. -
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Presidência de Figueiredo
O governo Figueiredo é marcado por um processo de reabertura política no Brasil. A sociedade civil se torna mais crítica ao regime, com o aumento de greves e manifestações como as Diretas Já, que conseguiu reunir 1 milhão de pessoas. Ocorre o fim do bipartidarismo entre MDB e ARENA, e há a possibilidade da criação de novos partidos, como o PT e o PDT. É sancionada a Lei de Anistia, que revertia a punição daqueles que foram considerados criminosos pelos militares. -
Lei de Anistia
A lei é um avanço na luta contra a repressão, pois liberta presos políticos, além de permitir o retorno de exilados. Segundo o Superior Tribunal Militar, a lei beneficia 4.650 pessoas, mas desagrada os movimentos pelos direitos humanos e familiares de desaparecidos e mortos, pois “perdoa” os torturadores, ao mesmo tempo que deixa de fora os guerrilheiros que cometeram “crimes de sangue”. -
Emenda Dante de Oliveira Pereira de Carvalho
A Proposta de Emenda à Constituição previa eleições diretas para a presidência, mas foi rejeitada em 1984, faltando apenas 22 votos do congresso para ser aprovada.