Jornais

História do jornalismo brasileiro

  • Correio Braziliense

    Correio Braziliense
    O brasileiro Hipólito José da Costa, exilado em Londres, lançou o jornal Correio Braziliense, em 1º de Julho de 1808.
    Era o primeiro jornal brasileiro produzido fora do país. Editado mensalmente, o jornal era impresso em Londres e trazido clandestinamente para o Brasil através de viagens de navio. O Correio Braziliense era um jornal voltado para atacar os defeitos da administração do Brasil.
  • Gazeta do Rio de Janeiro

    Gazeta do Rio de Janeiro
    No dia 10 de setembro de 1808 era dado o primeiro passo da imprensa no Brasil com a fundação de Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso do país.As suas publicações,fruto da corte portuguesa,que zelava para que não fosse impresso nada contra a religião, o governo e os bons costumes. O jornal era publicado duas vezes por semana. Seu editor era o Frei Tibúrcio José da Rocha. No final do ano de 1821 passou a se nomeado de Gazeta do Rio. Com a independência, a Gazeta deixou de circular.
  • Diário do Rio de Janeiro

    Diário do Rio de Janeiro
    Foi o primeiro jornal a publicar notícias do cotidiano, como anúncios vendas de casas, escravos , relatar furtos e assassinatos, eventos culturais e meteorologia . Passou a ser chamado de Diário do Vintém, pelo baixo preço, e Diário da Manteiga, porque publicava os preços desse produto. Circulou até 1878.
  • Jornal Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco

    Jornal  Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco
    Ativista da Conjuração Baiana e da República, em Pernambuco em 1817,depois em 1823, Cipriano Barata estreou o seu primeiro jornal, que defendia a Independência com mudanças radicais e era contra a estrutura escravatura,Barata foi um dos pioneiros da liberdade de imprensa.Em 1835, Barata escrevia pela última vez no seu jornal, aos 75 anos. O jornal durou 13 anos, mas outros apareceram em todo o país, mesmo depois de sua morte, em 1º de julho de 1838.
  • Pasquins na segunda regência

    Pasquins na segunda regência
    Os pasquins, um tipo de publicação panfletária, crítica e satírica existente desde o período de pré-independência ,durante o período do Segundo Reinado de (1840-1889), ganham força e, aliados a outros jornais, transmitiam novas ideologias à população, responsáveis por demonstrar as revoltas do período regencial, como a Cabanagem, a Sabinada, a Balaiada e a Guerra dos Farrapos.
  • Revista illustrada

    Revista illustrada
    Criado pelo Angelo Agostini,com uma inovação dentro da imprensa brasileira, uma revista com desenhos e escritas, é um dos jornais mais populares do século XIX. Entretanto, o aspecto mais marcante da imprensa nessa época foi sua participação nas campanhas de abolição da escravatura e proclamação da república, que levaram a um enfraquecimento da monarquia.
  • Primeira fase da República nos jornais

    Primeira fase da República nos jornais
    Já na primeira fase da república o jornalismo brasileiro passa por um processo de transição: por um lado, ele deixa de fazer parte de um processo de produção artesanal para tornar-se um negócio, uma empresa estruturada. Por outro, ele perde seu caráter opinativo, sendo substituído pelo jornalismo de informação.
  • Influência da 1º Guerra Mundial no jornalismo do Brasil

    Influência da 1º Guerra Mundial no jornalismo do Brasil
    Até o final do século XIX, o jornal no Brasil era voltado para politica e economia,praticamente nenhum foco em assuntos cotidianos. Começou a mudar, alguns jornais com influência do jornal americano, arriscaram a falar de assuntos cotidianos, trazendo um acesso para as classes mais baixas. Com isso, os assuntos gerados pelo conflito, que vieram a ser pautado no jornal, era interessante para sociedade brasileira, visto que a imigração europeia em São Paulo estava crescendo.
  • Semana da Arte Moderna de 1922

    Semana da Arte Moderna de 1922
    Um marco importante no Brasil e no começo do século XX, além de uma modernização da cultura ,das artes e a busca da identidade do país , foi um marco importante para imprensa como folhetins, cinema, revistas e principalmente o rádio que surgiu no final de 1922.
  • Surgimento da era da rádio no Brasil

    Surgimento da era da rádio no Brasil
    A primeira transmissão da rádio no Brasil, foi no dia 7 de setembro de 1922 no teatro municipal no Rio de Janeiro, no centenário da independência do país pelo presidente Epitácio Pessoa, mas só no ano seguinte que surgiu a primeira emissora AM que foi a Rádio Sociedade.
  • Rádio Sociedade

    Rádio Sociedade
    A primeira emissora de rádio no país foi inaugurada no Rio de Janeiro, pelo Roquette-Pinto, Henrique Morize e outros membros da Academia Brasileira de Ciências, com o objetivo de transmitir conteúdos culturais e educativo para a sociedade brasileira,começo da comunicação de massa para transmitir notícias para a população que praticamente não tem acesso a informação e educação e a emissora se perpetuou por 13 anos.
  • Jornal O Globo

    Jornal O Globo
    Irineu Marinho inaugurou o jornal, mas menos de um mês faleceu e o herdeiro foi o seu filho Roberto Marinho, onde transformou a comunicação e a mídia, nos anos 30 com Getúlio Vargas na presidência, Roberto começou se aproximar de Vargas, inaugurando um convívio com todos os presidentes da república,durante o Estado Novo foi membro do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) (1940-1945).
  • Irineu Marinho

    Irineu Marinho
    Irineu Marinho foi um jornalista carioca, trabalhou no Diário de Notícias, começou como revisor e mais tarde como repórter e diretor , trabalhou também nos jornais A Notícia e A Tribuna.
    Em 1925 fundou jornal O Globo, mas morreu no mesmo ano, deixando o seu acervo para o seu filho Roberto Marinho.
  • Rádio nos anos 30

    Rádio nos anos 30
    Nos anos 30 a rádio no Brasil se transformou e com surgimento de mais emissoras , a rádio se popularizou com notícias e músicas como o samba e música popular , Carmem Miranda que se tornou um grande simbolo, mas com a influência da Europa e EUA e os acontecimentos do movimento fascista na Itália de Mussolini e nazismo de Hitler, o objetivo começou a mudar,com a urbanização das principais cidades brasileiras a rádio começou ser usada como cultura-politica.
  • Era Vargas e a rádio

    Era Vargas e a rádio
    Na década de 30 no Brasil, a rádio se popularizou e o Getúlio Vargas(1930-1945), urbanizou e industrializou o país, principalmente a região sudeste e para divulgar o seu governo, Vargas usou a rádio como marketing de seu governo para chegar nas camadas mais baixas da população, criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), como forma de repressão e controle da informação,censurando jornais e jornalistas.
  • Rádio Repórter Esso

    Rádio Repórter Esso
    Foi o primeiro noticiário de radiojornalismo do Brasil que não se limitava a ler as notícias recortadas dos jornais, já que as informações eram enviadas por uma agência internacional de notícias norte-americana. A primeira transmissão, no Rio de Janeiro, teve como assunto a cobertura do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o Repórter Esso durou até em 1968 e que foi um ''embrião'' do Jornal Nacional que estreou no ano seguinte na TV Globo.
  • Rádio O Globo

    Rádio O Globo
    Inaugurou durante os últimos meses da 2º Guerra Mundial, a Rádio Globo destinou, desde o começo, atingir um público de massas,com as novas oportunidades abertas pelo processo de desenvolvimento econômico, urbano e industrial acelerado nos anos de guerra e que em breve seriam favorecidas, também, pela democratização do país, após o período autoritário de Vargas. Nos anos seguintes, Roberto Marinho expandiu a comunicação de massa, trazendo novidades como a inauguração da emissora de TV Globo.
  • Imprensa e redemocratização

    Imprensa e redemocratização
    Com o apoio do Brasil aos EUA durante a guerra, a autoridade do Estado Novo foi ameaçada. Com isso, setores da sociedade e a imprensa uniram pela a redemocratização do país. Surge nesse período o repórter comunista Carlos Lacerda, um dos inimigos políticos de Getúlio Vargas. Em 1945 são anunciadas as eleições para a presidência. Iniciou um período de 18 anos de democracia, em que surgiram, inclusive, jornais de cunho comunista como o “Hoje”, publicado em São Paulo.
  • Assis Chateaubriand

    Assis  Chateaubriand
    Foi um jornalista, advogado, empresário e político e por ter sido dono dos Diários Associados, conglomerado que reuniu dezenas de jornais, revistas e estações de rádio. Uma de suas criações foi a revista semanal O Cruzeiro, que teve grande influência política e trouxe a televisão para o Brasil ao criar a TV Tupi em 1950.
  • Jornalismo na década de 50.

    Jornalismo na década de 50.
    Na década de 50,foi cheio de mudanças como na politica com o suicídio de Getúlio Vargas,novo presidente Juscelino Kubstickek com Plano de Metas, ''50 anos em 5'' e a criação de Brasilia para ser a nova capital do país, culturalmente com o Rock n' Roll e a Bossa Nova e o jornalismo começou a mudar, com ás técnicas norte-americana, como lead e a pirâmide invertida e visualmente mudou com o fotojornalismo, que antigamente era as ilustrações.
  • TV Tupi

    TV Tupi
    A TV Tupi foi a primeira emissora de televisão do país em São Paulo e na America Latina,inovando a comunicação com programas infantis, novelas e o Repórter Esso,visto que a emissora entrou em crise no final dos anos 60 pós a morte do Assis Chateaubriand, com má administração, dívidas, falta de audiência e concorrência das emissoras Record, Globo, a emissora encerrou em 18 de julho de 1980.
  • Década de 60 : Anos rebeldes

    Década de 60 : Anos rebeldes
    Como no mundo estava sofrendo com as diversas guerras da Guerra Fria e vários surgimentos dos movimentos sociais e contra- cultura, Brasil também sofreu diversas mudanças como na imprensa com diversos surgimentos de emissoras, culturalmente e socialmente, principalmente pós o Golpe Militar de 1964 que derrubou o presidente João Goulart, com a limitações,censuras e controle da imprensa.
  • TV Globo

    TV Globo
    Roberto Marinho expande o seu império da comunicação além do jornal e da rádio, em 1965 inaugura a sua emissora no Rio de Janeiro, visto que já enfrentou acusações com excesso de capital estrangeiro no veículo de comunicação ilegal norte-americana Time-Life. No documentário ''Muito além do Cidadão Kenny'', conta a força do grupo O Globo e as polêmicas do sucesso excessivo de Roberto Marinho, principalmente nos anos de Ditadura Militar e a eleição de 1989.
  • Record e os Festivais de músicas

    Record e os Festivais de músicas
    Os festivais de músicas na Record foi um marco na TV, principalmente em 1967 no III Festival de Música Popular Brasileira que foi um marco na época no momento crucial do Brasil, com Caetano Veloso cantando ''Alegria, Alegria'' e Gilberto Gil '' Domingo no parque'', a chegada da guitarra elétrica no país que impressionou e com isso misturando o tradicional e o moderno e inspirado no '' Manifesto Antropofágico'' de Oswald de Andrade, Gil, Caetano e Os Mutantes criaram o Tropicalismo.
  • AI-5 e a Imprensa

    AI-5 e a Imprensa
    Segundo ditador Arthur Costa e Silva, implanta o Ato Inconstitucional Nº5 na consequência de censura rígida da cultura e das mídias de músicas, jornais ,revistas,tv e o poder total da imprensa, o que gerou o clímax da ditadura, com diversos protestos, perseguições, torturas, desaparecimentos e exílios, como aconteceu com Gilberto Gil e Caetano Veloso com o fim do Tropicalismo e diversos políticos, jornalistas, músicos e artistas sofreram exílios e torturas.
  • Receitas de bolos nos jornais

    Receitas de bolos nos jornais
    Sob censura de imprensa, os jornais e principalmente o Estadão sofreu alterações de suas informações dos fiscalizadores do governo ditatorial , que colocavam uma receita culinária em página de politica, economia ou mesmo de cotidiano, se percebia que daquele local tiraram alguma informação que não agradava aos censores daquela época .
  • ''Milagre Econômico''

    ''Milagre Econômico''
    Terceiro ditador Emílio Médici , ficou marcada com as propagandas de governo divulgavam slogans otimistas e autoritários,para criar uma falsa sensação e enganar a população para consumir. O Médici foi marcado de construções civis pelo país, que mais tarde a economia do país piorou e as corrupções e usou a copa como um lazer, mas as torturas e perseguições estavam no auge da ditadura.
  • Abertura Política

    Abertura Política
    Em 1974, no governo de Ernesto Geisel, o país passou por um processo controlado de abertura política, que era definida como “lenta, gradual e segura”. Um dos objetivos dessa abertura era o de restabelecer a hierarquia militar, abalada pelo regime linha-dura.
  • Anos de Chumbo

    Anos de Chumbo
    Após o decreto do AI-5 de Costa e Silva, o ditador Médici deu a continuidade na censura ,na repressão e no Departamentos de Operações e Informações (DOIs) e o Comando de Operações de Defesa Interna (CODI), foram utilizados como centros de tortura e aprisionamento ilegal daqueles que pudessem fornecer informações que contribuíssem para o combate a oposição,atuação dos DOI-CODI ganhou maior repercussão pública a partir do assassinato de Vladimir Herzog, jornalista da TV Cultura.
  • Greves do ABC

    Greves do ABC
    Em 1980, uma nova greve ocorreu em SBC, durando 41 dias e mobilizando 300 mil metalúrgicos .Acostumados com as negociações com os governos, os velhos dirigentes dos sindicatos da região foram superados por novas lideranças, dentre as quais se destacou Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e um dos principais líderes do futuro PT.
  • Redemocratização e Diretas já

    Redemocratização e Diretas já
    O processo continuou durante o governo Figueiredo. Em 1976 ocorreu o fim da autocensura e em 1978 o AI5 foi revogado. É possível perceber que os jornais que perceberam essa abertura e adotaram uma política editorial mais alternativa, como a “Folha de São Paulo” adquiriram grande popularidade. Um exemplo disso é a campanha de “Diretas Já”, para o sucessor do general Figueiredo. O ciclo autoritário terminou em 15 de Janeiro de 1985, com a vitória de Tancredo Neves
  • Recém-democracia

    Recém-democracia
    Governo de Sarney ampliou a liberdade de imprensa, que resultou uma maior concentração dos meios de comunicação. O perfil da mídia era entreter e informar, em desenvolvimento tecnológico,para produzir materiais por influenciar e manipular fortemente as massas sociais.O novo jornalismo,se caracterizou ter uma visão empresarial, menor pluralismo, na participação na recém democracia foi essencial para a divulgação de novos planos econômicos e políticos, para alienar nas decisões da população.
  • O poder da TV

    O poder da TV
    Um exemplo da forte influência exercida pelos meios de comunicação foi sua capacidade de dar visibilidade à campanha para presidência de Fernando Collor de Mello, eleito em 1989 e mais tarde, de provocar, por meio de denúncias, o processo de impeachment, que levou a renúncia do então presidente e á prisão de seu aliado Paulo César Farias.
  • A internet no Brasil

    A internet no Brasil
    A partir dos anos 1990 a internet passa a ganhar popularidade no Brasil, em especial com a introdução de provedores gratuitos como a Internet Group (IG) e Embratel. Nessa época surge a primeira versão de jornal on-line, a do Jornal do Brasil. A TV acabo também é iniciada pelos grupos Abril (TVA) e Globo (NET).