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Manuel José de Arriaga
Deputado unificador do movimento republicano, em 1911 assume o cargo de Presidente República. Em 1915, vê-se obrigado a resignar o cargo devido à instabilidade política provocada no 13 de maio do mesmo ano pela Armada.
Depois de abandonar o mais alto cargo da nação, dedica-se à redacção das suas memórias e publica o seu último livro intitulado “Na Primeira Presidência da República Portuguesa”, com o qual procura justificar a sua conduta política. -
Joaquim Teófilo Fernandes Braga
Em 1911, é eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte pelo círculo de Lisboa.
Cumpriu o mandato de Presidente da República entre 29 de maio e 5 de outubro de 1915.
Teófilo Braga, como ficou conhecido, defendia que o Presidente da República deveria ser um simples magistrado que assiste ao funcionamento do "regime democrático parlamentar". -
Bernardino Luís Machado Guimarães
Natural do Rio de Janeiro, em 1872 opta pela nacionalidade portuguesa. No ano de 1903 adere ao Partido Republicano Português.
Desempenho o cargo de Presidente da República por duas vezes, a primeira entre 1915 e 1917 e o segundo mandato entre 1925 e 1926.
Nenhum dos mandatos foi cumprido até ao fim. O primeiro foi interrompido pelo movimento Sidónio Pais e o segundo pelo golpe militar de 28 de maio de 1926. -
Sidónio Pais
Foi militar, professor universitário e diplomata.
Lidera o golpe de Estado de 05 de dezembro de 1917 e chega a Presidente da República a 27 de dezembro do mesmo ano. É eleito por sufrágio direto dos cidadãos eleitores a 28 de abril de 1918. Foi proclamado em 09 de maio do mesmo ano, exercendo o cargo até à morte. É vítima de uma tentado na estação do Rossio quando se preparava para viajar até ao Porto. -
João do Canto e Castro Silva Antunes
Cumpre o mandato Presidencial entre 16 de dezembro de 1918 e 05 de outubro do ano seguinte.
Monárquico convicto e assumido, o seu mandato é marcado por constantes revoltas e tentativas de restauração monárquicas, bem como pela atribuição do poder de dissolução do Congresso(atual parlamento) ao Presidente da República. -
António José de Almeida
Foi eleito Presidente da República a 06 de agosto de 1919, terminado o mandato a 05 de outubro de 1923. O seu mandato ficou marcado pela dissolução do Parlamento, poder que António José de Almeida utilizou duas vezes, e pelas sucessivas e graves crises governamentais.
Foi o primeiro Presidente da República a cumprir o mandato até ao fim. -
Manuel Teixeira Gomes
Republicano e democrata, foi eleito Presidente da República a 06 de agosto de 1923, após um ato eleitoral renhido. O seu mandato é marcado por uma grande instabilidade política. Desiludido com a política, acaba por abandonar o mais alto cargo da nação a 11 de dezembro de 1925 e, voluntariamente, acaba por exilar. -
Bernardino Luís Machado Guimarães
Toma posse pela 2ª vez. -
José Mendes Cabeçadas Júnior
Foi militar e um dos lideres do Golpe de Estado de 28 de maio de 1926. Ocupa a Presidência da República a 31 de maio de 1926.
Apesar de ser bastante apoiado, evita conflitos armados com as forças de Gomes da Costa, acabando por assinar a sua demissão a 17 de junho do mesmo ano. -
Manuel de Oliveira Gomes da Costa
Militar, foi o grande líder do Golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, que terminou com a I República e viria a instaurar a ditadura. Toma posse a 17 de junho de 1926, depois de afastar Mendes Cabeçadas. A 9 de julho do mesmo ano ficou decidida a sua demissão devido a incapacidade para gerir os equilíbrio da nova situação. A 11 de junho parte para o exílio nos Açores. -
António Óscar de Fragoso Carmona
Foi nomeado para o cargo de Presidente da República a 16 de novembro de 1926. Foi novamente eleito, segundo a nova constituição em 1935, cumprindo mandatos sucessivos, acabo por assumir o cargo até à sua morte.
Foi o responsável pelo poder e pela ascensão de Oliveira Salazar, vendo-se assim, por ele ultrapassado. -
Francisco Higino Craveiro Lopes
Foi eleito a 21 de julho de 1951, tomando posse a 09 de agosto de 1951 até julho de 1958.
Após a morte de Óscar Carmona, o regime salazarista vê-se sem candidato presidencial. Após a sugestão alguns nomes pela oposição, é Craveiro Lopes que ocupa o lugar de Presidente da República.
Cumpriu apenas um mandato. O seu afastamento nas eleições de 1958 justificou-se com a proximidade aos setores da oposição ao regime durante o seu mandato. -
Américo de Deus Rodrigues Thomaz
Foi eleito Presidente da República a 08 de junho de 1958 e reeleito em 1965 e 1972, por colégio eleitoral.
Tomou posse a 09 de agosto de 1958 e foi Presidente de República até 25 de abril de 1974, sendo derrubado, juntamente com o Estado Novo, pelo Movimento das Forças Armadas. Após a queda do regime, parte para o exílio no Rio de Janeiro. Em Maio de 1978 é-lhe permitido regressar a Portugal. -
António Sebastião de Spínola
Após a Revolução dos Cravos foi nomeado Presidente da República pela Junta de Salvação Nacional, a que preside, a 15 de maio de 1974.
Acaba por se demitir do cargo, perante as câmaras de televisão, no dia 30 de setembro do mesmo ano.
Preside sobre um mandato atribulado e complexo, marcado pelo permanente braço de ferro com a Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas. -
Francisco da Costa Gomes
Assumiu o cargo de Presidente da República a 30 de setembro de 1974 por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à demissão do general António de Spínola. Desemprenho funções até 14 de julho de 1976.
A urgência do reconhecimento internacional, a obtenção de apoios externos, a definição do rumo da economia nacional e do novo regime político, são as principais medidas que justificam o difícil mandato de Costa Gomes. -
António dos Santos Ramalho Eanes
Foi eleito a 27 de junho de 1976 e reeleito a 07 de dezembro de 1980, cumprindo dois mandatos como Presidente da República, terminado funções a 9 de março 1986.
É a figura central do processo de consolidação da democracia portuguesa e o primeiro Presidente da República eleito por sufrágio directo e universal. Será também durante os seus mandatos que se procede à primeira revisão constitucional, levando à extinção do próprio Conselho da Revolução. -
Mário Alberto Soares
Eleito a 16 de fevereiro de 1986, após uma segunda volta nas eleições presidenciais. Foi Reeleito a 13 de janeiro de 1991 e cumpriu o cargo de Presidente da República até 09 de março de 1996.
Após a sua eleição, Mário Soares, auto-intitula-se como o “Presidente de todos os portugueses” e no seu discurso de tomada de posse, sublinha a conciliação e unidade nacionais. “Unir os Portugueses, Servir Portugal” será o mote para um mandato presidencial que marca um novo estilo presidencial. -
Jorge Fernando de Sampaio
Eleito a 14 de janeiro de 1996 e reeleito a 14 de janeiro de 2001, Jorge Sampaio cumpre dois mandatos presidenciais.
Após a sua eleição, concretiza-se, pela primeira vez após o 25 de Abril de 1974, um cenário político marcado por uma maioria governamental e um Presidente da República da mesma cor política. Na tomada de posse a 9 de Março de 1996, Jorge Sampaio anuncia o seu propósito de “ser um presidente próximo das pessoas. Ouvirei atentamente os Portugueses. Ouvirei todos. Não há portugueses -
Aníbal António Cavaco Silva
Foi eleito Presidente da República a 22 de janeiro de 2006 e reeleito a 23 janeiro de 2011. Cumpriu dois mandatos presidenciais.
No seu discurso de tomada de posse a 9 de março de 1926, Cavaco Silva
lança vários desafios à sociedade portuguesa: criação de condições para o combate ao desemprego; crescimento da economia portuguesa; qualificação dos recursos humanos; credibilidade e eficiência do sistema de justiça; sustentabilidade do sistema de segurança social e credibilização do sistema polític -
Marcelo Rebelo de Sousa
Eleito a 24 de janeiro de 2016, tomando posse como Presidente da República a 9 de março de 2016.
Numa campanha eleitoral única com poucos recursos, o professor universitário acaba por vencer as eleições após 15 anos como comentador político.
No dia da sua tomada de posse, marca a diferença, deslocando-se a pé até à Assembleia da República onde se iniciaramm as cerimónias oficiais, quebrando assim o protocolo.