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Século XX no Brasil iniciou o desenvolvimento da EAD:
Em decorrência do iminente processo de industrialização cuja trajetória gerou uma demanda por políticas educacionais que formassem o trabalhador para a ocupação industrial. Dentro desse contexto, a Educação a Distância surge como uma alternativa para atender à demanda, principalmente através de meios radiofônicos, o que permitiria a formação dos trabalhadores do meio rural sem a necessidade de deslocamento para os centros urbanos. -
A partir do anos 30, surgiram as politicas públicas:
Viram na Educação a Distância uma forma de atingir uma grande massa de analfabetos sem permitir que houvesse grandes reflexões sobre questões sociais. Com o estabelecimento do Estado Novo, em 1937, a educação passou a ter o papel de “adestrar” o profissional para o exercício de trabalhos essenciais à modernização administrativa. Dentro deste contexto de formação profissional, surgem o Instituto Rádio-Técnico Monitor em 1939, e o Instituto Universal Brasileiro, em 1941, como aponta Nunes (1992) -
Autotomização da British Open Univeisity em 1969,
Autotomização da British Open Univeisity em 1969,
Na Inglaterra, considerada como um importante acontecimento dentro da evolução da EAD por trazer inovações nos instrumentos de comunicação entre professores e alunos, assim como na recepção e envio dos materiais educativos. -
Década de 70: A Educação a Distância começa a ser usada na capacitação de professores:
Através da Associação Brasileira de Teleducação (ABT) e o MEC, através dos Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. Ainda no contexto do rádio, é criado em 1973 o Projeto Minerva, que disponibilizou cursos para pessoas com baixo poder aquisitivo. Na mesma época surge o Projeto Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares (SACI) que, dentro de uma perspectiva de uso de satélites, chegou a atender 16.000 alunos entre os anos de 1973 e 1974. -
Na Espanha em 1972 citado por Litwin (2001) e Barros (2002):
A criação da Universidade Nacional de Educação a Distância, que surgiu com idéias atrativas para estudantes de graduação e pós-graduação do mundo inteiro, com grande parcela de alunos latino-americanos. -
Na América Latina em 1977:
Países como Costa Rica, Venezuela, El Salvador, México, Chile, Argentina, Bolívia e Equador também implementaram programas de Educação a Distância, como aponta Barros (2003). Litwin (2001) afirma que instituições como a Universidade Aberta da Venezuela e a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica, ambas criadas em 1977, adotaram o modelo da British Open University de produção e implementação. -
Criação da Universidade Nacional da Educação A distância.
Criação da Universidade Nacional da Educação A distância.
A criação da Universidade Nacional da Educação a distância, que surgiu com ideias atrativas para estudantes de graduação e pós-graduação do mundo inteiro, com grande parcela de alunos latino-americanos. -
Em 1978 é criado o Telecurso 2º grau:
Marinho. Seu foco era a preparação de alunos para exames supletivos de 2º grau. Já em 1979 temos a criação da Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa (FCTVE), utilizando programas de televisão no projeto Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). -
Em 1995, Criação da Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC):
Desenvolveu e implantou, em 2000, um curso a distância vinculado ao Projeto TV Escola, também objetivando a formação de professores. Ainda nos anos 90, podemos citar a criação do Canal Futura, uma iniciativa de empresas privadas para a criação de um canal com programas exclusivamente educativos. -
Ano de 1996: Grande acontecimento na Educação Brasileira:
Precisamente, o dia 20 de dezembro de 1996, no qual a lei 9.394 foi sancionada pelo presidente da república. Esta lei, que ficou mais conhecida como Lei de Diretrizes e Bases (LDB), estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional. -
Decreto 5.622 de 19 de dezembro de 2005:
Diversos decretos e portarias emitidas, a consolidação da regulamentação da EAD veio através do decreto 5.622 de 19 de dezembro de 2005, Destacamos como ponto positivo deste decreto, a definição de competências de regulação e a equiparação de validade dos cursos na modalidade EAD com os cursos presenciais.