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Pais da Psicologia

  • Wundt

    Wundt
    Wilhem Wundt (1832-1920) é considerado um dos "pais" da psicologia por ter afastado esta ciência da filosofia. Em 1879 fundou o primeiro laboratório da psicologia experimental, com vista ao estudo da estrutura da mente. O seu objeto de estudo era a consciência (processos mentais conscientes e sensações) decompondo-a nas suas partes constituintes utilizando o método de introspeção.
  • Freud

    Freud
    Sigmund Freud (1856-1939) comparou a mente humana a um iceberg: a parte pequena e visível tratava-se do consciente, enquanto que a enorme porção submersa representava o nosso inconsciente, que se encontrava dividido em 3 elementos, Id, Ego e Superego. Por volta de 1900 formulou a psicanálise, considerada tanto uma teoria do psiquismo como um método de intervenção, que pretendia estudar o inconsciente e as forças que motivam e regulam o ser humano através de um método psicanalítico.
  • Watson

    Watson
    John Watson (1878-1958) considerava que só seria possível afirmar a psicologia como ciência se esta se dedicasse exclusivamente ao comportamento, apoiando-se apenas no rigor da observação e da experiência. Em 1913 fundou, então, o behaviorismo, com o objetivo de tornar possível prever e controlar o comportamento, fazendo deste o seu objeto de estudo, utilizando o método experimental.
  • Piaget

    Piaget
    Jean Piaget (1896-1980) considerava que o ser humano era um elemento ativo na construção do seu conhecimento através da interação com objetos. Em 1955 fundou e dirigiu o Centro de Epistemologia Genética onde realizou inúmeras pesquisas sobre a construção do conhecimento, apresentando uma abordagem interacionista e construtivista à psicologia. Piaget estudou a inteligência e as estruturas intelectuais nos indivíduos utilizando um método de observação naturalista.
  • Rogers

    Rogers
    Carl Roger (1902-1987) realçou a capacidade natural do ser humano para a autorrealização, destacando os conceitos de autenticidade, aceitação incondicional e empatia. O seu livro "On Becoming a Person" em 1961 desencadeou a criação da psicologia humanista, estudou a consciência e defendeu a importância do livre-arbítrio utilizando como método a prática clínica. Segundo Roger, cada ser humano possui uma personalidade única e complexa, consciente e racional, capaz de melhorar continuamente.