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Reinado de D. João V
09 de dezembro de 1706 —
31 de julho de 1750
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspectos de interesse. O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. -
Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato
Existem notícias de que, já há milhares de anos os chineses utilizavam balões como brinquedos. No entanto o primeiro voo da história num aeróstato deve-se ao santista Bartolomeu de Gusmão que, em 1709, perante a Corte em Lisboa voou num invento da sua autoria baptizado de Passarola. A Passarola era um balão de ar quente de grandes dimensões. Na realidade a "Passarola" nunca voou. -
Construção do Palácio Nacional de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal.
A cerca de 25 quilómetros de Lisboa, constitui-se em um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco. Foi iniciado em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera no caso de a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência. -
Fundação da Academia Real da História Portuguesa
A Academia Real da História Portuguesa foi uma instituição académica portuguesa fundada por decreto de 8 de Dezembro de 1720 do rei D. João V de Portugal. A instituição foi uma das manifestações do Iluminismo em Portugal, e tinha como objectivo escrever a história de Portugal e dos seus domínios ultramarinos -
Construção do Aqueduto das Águas Livres
Em 1731, o Alvará Régio do rei D. João V ditou o início do projecto. Um ano depois, Canevari é afastado da direcção do empreendimento, tendo sido substituído por Manuel da Maia. Este orientou o traçado que o aqueduto deveria seguir desde a nascente até à cidade. O sistema iria terminar num enorme "cálice" a partir do qual sairiam várias condutas que ligariam aos muitos chafarizes espalhados por Lisboa. Optou-se por um aqueduto forte mas não magnífico, fazendo contudo um castelo monumental já den -
Construção da Igreja dos Clérigos
Para a construção do novo templo, a Irmandade aceitaria uma doação de um terreno baldio situado no cimo de uma calçada que ia da Fonte de Arca até ao Adro dos Enforcados (um terreno fora da antiga Muralha Fernandina, onde eram sepultados os criminosos sentenciados na forca e os que morriam fora da religião). -
Reinado D. José
31 de julho de 1750 —
24 de fevereiro de 1777
O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. A 1° de novembro de 1755, D.José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. -
Fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
Em 1755 e 1759, foram criadas, respectivamente, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, empresas monopolistas destinadas a dinamizar as atividades econômicas no Norte e Nordeste da colônia. -
Terramoto de Lisboa
O terramoto fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 às 9:30[2] ou 9:40 da manhã,[3] dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos. O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte prob -
Instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro
Em 1756 foi criada a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro, à qual o ministro concedeu isenção de impostos nas exportações e no comércio com a colônia, estabelecendo assim a primeira zona de produção vinícola demarcada no mundo, colocando-se os célebres marcos pombalinos nas delimitações da região -
O Marquês de Pombal expulsa os jesuítas
quinta-feira, 15 de outubro de 2009MARQUÊS DE POMBAL EXPULSA OS JESUÍTAS DO BRASIL E EXTINGUE O SEMINÁRIO DE BELÉM Em 21 de julho de 1759 o Marques de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) poderoso Secretário de Estado (cargo equivalente hoje ao de um primeiro-ministro) do Rei de Portugal, D. José I, expulsou de Portugal e de suas colônias os integrantes da Companhia de Jesus . No Brasil, todos os padres jesuítas foram presos e embarcados para Lisboa. E todos os bens móveis e imóveis da -
Fundação do Real Colégio dos Nobres
O Real Colégio dos Nobres, geralmente designado por Colégio dos Nobres, foi um estabelecimento de educação pré-universitário fundado em Lisboa, por carta de lei de 7 de Março de 1761, voltado especificamente para a formação inicial dos jovens aristocratas portugueses. A instituição foi extinta por decreto de 4 de Janeiro de 1837, tendo em conta que os seus objectivos não podiam subsistir no enquadramento criado pela implantação do regime liberal em Portugal, sendo as suas instalações e equipamen -
5 de Outubro de 1768 - o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"s de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"
Em 5 de Outubro de 1768 obrigou por decreto os nobres portugueses anti-semitas (na altura chamados de "puritanos") que tivessem filhos em idade de casar, a organizar casamentos com famílias judaicas. -
O Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.
Em 25 de Maio de 1773 fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos (católicos sem suspeitas de antepassados judeus) e cristãos-novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam o s cristão-novos. Passou a ser proibido usar a palavra "cristão-novo", quer por escrito quer oralmente. As penas eram pesadas: para o povo - chicoteamento em praça pública e exílio em Angola; para os nobres - perda de títulos, cargos, pensões ou condecorações; para -
O marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício
O Tribunal do Santo Ofício era uma instituição eclesiástica de carácter "judicial", que tinha por principal objetivo "inquirir heresias" - daí também ser conhecido como Inquisição -
Reinado de D. Maria I de Portugal
24 de março de 1777 —
20 de março de 1816
Embora D. Maria I seja tradicionalmente reconhecida como a primeira Rainha reinante em Portugal, isso é questionável, visto que Teresa de Leão já havia sido reconhecida como tal pelo papa, em 1112. -
Inauguração do Palácio de Queluz
No teatro real deste palácio interveio o arquitecto I. de Oliveira Benevides, vindo essa sala a ser inaugurada em 17 de Dezembro de 1778 (1º aniversário da coroação da Rainha). -
Fundação da Academia Real das Ciências
Fundada em 1779, mudou por seis vezes de instalações, até ficar, em 1833, no Convento de Jesus da Ordem Terceira de S. Francisco, onde se encontra hoje.
Ao longo dos séculos XVII e XVIII, criaram-se em quase todos os países da Europa academias científicas que pretendiam impulsionar a investigação e divulgar e promover a aplicação de novos conhecimentos científicos e técnicos. Podem apontar-se, a título de exemplo, a Accademia dei Lincei, em Florença, fundada em 1603, a Accademia del Cimento, em -
Fundação da Real Casa Pia de Lisboa
A instituição remonta à fundação da Real Casa Pia de Lisboa (Lisboa, 3 de julho de 1780), por Pina Manique, intendente-geral da Polícia sob o reinado de Maria I de Portugal. Destinava-se à educação de órfãos e à recuperação, através do trabalho, de mendigos e vadios.