Monarquia

A monarquia Absoluta em Portugal

  • reinado de D. João V

    reinado de D. João V
    O longo reinado de D. João V (1689-1750), que se estendeu por 43 anos, vai pautar-se pela tentativa de aplicação das teorias absolutistas, à semelhança do que se sucedia na corte francesa. A sua época seria assim marcada, em termos políticos e económicos, pelas doutrinas de centralização régia, que lutavam contra as incoerências da sociedade portuguesa.
  • Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato

    Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato
    As primeiras ilustrações da Passarola haviam sido na verdade elaboradas pelo filho primogênito do 3º Marquês de Fontes, D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Meneses, com a conivência de Bartolomeu. O 8º Conde de Penaguião e futuro 2º Marquês de Abrantes contava 14 anos em 1709 e era, então, aluno de matemática do padre, sendo a única pessoa à qual ele permitia livre acesso ao recinto em que o engenho voador era guardado.
  • construção do Palácio Nacional de Mafra

    construção do Palácio Nacional de Mafra
    Obra central do reinado de D. João V, o Palácio-Convento de Mafra é um projeto colossal do Barroco português setecentista. Os seus números são impressionantes, como o testemunha a sua imensa área de aproximadamente 40 000 m2, a sua fachada nobre com 232 metros, os seus 29 pátios e 880 salas e quartos, as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.
  • fundação da Academia Real da História Portuguesa

    fundação da Academia Real da História Portuguesa
    A Academia Real da História Portuguesa (1720 – 1776) foi uma instituição académica portuguesa fundada por decreto de 8 de Dezembro de 1720 do rei D. João V de Portugal. A instituição foi uma das manifestações do Iluminismo em Portugal, e tinha como objectivo escrever a história de Portugal e dos seus domínios ultramarinos.
  • construção do aqueduto das águas livres

    construção do aqueduto das águas livres
    Preocupado com a falta de água na cidade, o Procurador da Cidade, em 1728, estabeleceu, à semelhança de D. Filipe II, uma taxa sobre a carne, vinho, azeite e outros produtos alimentares com o intuito de arranjar financiamento para a construção do aqueduto. Um ano depois, em 1729, foram nomeados três homens para a elaboração do plano de construção do sistema que incluiria a construção de um troço monumental do aqueduto sobre o vale de Alcântara.
  • construção da Igreja dos Clérigos

    construção da Igreja dos Clérigos
    Obra famosa pela sua torre e com a qual forma um conjunto arquitectónico muito conhecido na cidade do Porto, a Igreja dos Clérigos é um edifício barroco projectado pelo arquitecto Nicolau Nasoni.A primeira pedra da igreja é lançada no dia 23 de Junho de 1732, justamente na presença do arquitecto Nicolau Nasoni.
  • reinado d. josé

    reinado d. josé
    O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. A 1° de novembro de 1755, D.José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém.
  • terramoto de lisboa

    terramoto de lisboa
    O sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais).Foi um dos sismos mais mortíferos da História.
  • instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

    instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro
    A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, também referida como Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro ou simplesmente como Real Companhia Velha, foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal,fundada 1756
  • o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas

    o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas
    Após o Sismo de Lisboa de 1755, percebendo no episódio uma oportunidade para reforma dos costumes e da moral, o padre jesuíta Gabriel Malagrida escreveu um opúsculo sobre moral do qual ofereceu exemplares a José I de Portugal e ao marquês de Pombal. Este último, entretanto, entendeu a oferta e as exortações moralistas do religioso como uma insinuação acusatória, pelo que desterrou o religioso para Setúbal. Pouco tempo depois, Pombal acusou os jesuítas de instigarem os motins.
  • fundação do Real Colégio dos Nobres

    fundação do Real Colégio dos Nobres
    O Real Colégio dos Nobres, geralmente designado por Colégio dos Nobres, foi um estabelecimento de educação pré-universitário fundado em Lisboa, por carta de lei de 7 de Março de 1761, voltado especificamente para a formação inicial dos jovens aristocratas portugueses. A instituição foi extinta por decreto de 4 de Janeiro de 1837,
  • o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"

    o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"
    Em 5 de Outubro de 1768 obrigou por decreto a "primeira nobreza da corte" (principais titulares do reino de Portugal, na altura chamados de "puritanos", i.e., aqueles que em prol da limpeza de sangue praticavam uma estricta endogamia, de maneira a evitar que nas suas linhagens entrasse "mancha de nação impura" - judeus ou mouricos) a casar fora do seu grupo social ou com linhagens com menores garantias de pureza.
  • o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.

    o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.
    Em 25 de Maio de 1773 fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos (católicos sem suspeitas de antepassados judeus) e cristãos-novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam os cristão-novos e impunham critérios de "limpeza de sangue".
  • o marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício

    o marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício
    Diminuiu o poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) ao Estado. Apesar de a Inquisição não ter sido oficialmente desmantelada, ela sofreu com o governo de Pombal um profundo abalo, com a criação de medidas que a levaram à progressiva subordinação à autoridade real.
    O Tribunal do Santo Ofício passava a ser pouco mais que uma agência governamental: em 1 de Outubro de 1774, publicou um decreto que fazia os veredictos do Santo Ofício dependerem de sanção real.
  • fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão

    fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
    Diante da proibição da escravidão indígena no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Companhia teve a sua origem numa petição, encaminhada em 1752 pela Câmara Municipal de São Luís do Maranhão ao Governador e Capitão-general, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, para que fosse criada uma sociedade autorizada a explorar o comércio de importação de escravos africanos.
  • reinado de D. Maria I de Portugal

    reinado de D. Maria I de Portugal
    D. Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança); Lisboa, 17 de dezembro de 1734 — Rio de Janeiro, 20 de Março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de março de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, o Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
  • inauguração do palácio de queluz

    inauguração do palácio de queluz
    O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal
  • fundação da Academia Real das Ciências

    fundação da Academia Real das Ciências
    A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I em 24 de Dezembro de 1779 - em pleno Iluminismo - como Academia Real das Ciências (segundo a grafia da época: Academia Real das Sciências). O seu primeiro presidente e grande mentor foi o Duque de Lafões e o primeiro secretário foi Domingos Vandelli, sendo procedido do Abade Correia da Serra. Depois da implantação da república, passou designar-se "Academia das Ciências de Lisboa".
  • fundação da Real Casa Pia de Lisboa

    fundação da Real Casa Pia de Lisboa
    A Casa Pia MHC • MHIP • MB – formalmente Casa Pia de Lisboa, I. P. (CPL, I. P.) - é um organismo do Estado Português que tem por missão a promoção dos direitos e a proteção das crianças e dos jovens. Atualmente, a Casa Pia tem o estatuto de instituto público e funciona sob tutela do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social