-
reinado de D. João V
D. João V de Portugal (nome completo: João Francisco António José Bento Bernardo de Bragança; 22 de Outubro de 1689 — 31 de Julho de 1750), foi Rei de Portugal desde 1 de Janeiro de 1707 até à sua morte.
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspectos de interesse. O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário, António José da Silva. -
Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato
Bartolomeu Lourenço de Gusmão, SJ (Santos, 1685 — Toledo, 18 de novembro de 1724) foi um sacerdote secular, cientista e inventor brasileiro nascido na capitania de São Vicente, em Santos, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "passarola". Cognominado o padre voador, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. -
construção do Palácio Nacional de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal. A cerca de 25 quilómetros de Lisboa, constitui-se em um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco. Foi iniciado em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera no caso de a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência. Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal a 7 de Julho de 2007. -
fundação da Academia Real da História Portuguesa
A Academia Real da História Portuguesa (1720 – 1776) foi uma instituição académica portuguesa fundada por decreto de 8 de Dezembro de 1720 do rei D. João V de Portugal. A instituição foi uma das manifestações do Iluminismo em Portugal, e tinha como objectivo escrever a história de Portugal e dos seus domínios ultramarinos. -
construção do aqueduto das águas livres
O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa. O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755. -
construção da Igreja dos Clérigos
Obra famosa pela sua torre e com a qual forma um conjunto arquitectónico muito conhecido na cidade do Porto, a Igreja dos Clérigos é um edifício barroco projectado pelo arquitecto Nicolau Nasoni. -
reinado d. josé
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; 6 de junho de 1714 - 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. O reinado de José I é marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno. -
fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal.
Fundada em 1755, destinava-se a controlar e fomentar a actividade comercial com o o Estado do Grão-Pará e Maranhão, fortalecendo a prática do mercantilismo no reino. -
terramoto de lisboa
O sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um maremoto - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos.O terramoto fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 às 9:30 ou 9:40 da manhã, -
instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro
A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal.Fundada em 1756, detinha o exclusivo da produção e distribuição dos vinhos da região demarcada do Douro, os conhecidos vinhos do Porto, privilegiados com isenção de impostos. -
o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas
"Declaro os sobreditos regulares [os Jesuítas] (…) rebeldes, traidores, adversários e agressores que estão contra a minha real pessoa e Estados, contra a paz pública dos meus reinos e domínios, e contra o bem comum dos meus fiéis vassalos (…) mandando que efetivamente sejam expulsos de todos os meus reinos e domínios." -
fundação do Real Colégio dos Nobres
O Real Colégio dos Nobres, foi um estabelecimento de educação pré-universitário fundado em Lisboa, por carta de lei de 7 de Março de 1761, voltado especificamente para a formação inicial dos jovens aristocratas portugueses. A instituição foi extinta por decreto de 4 de Janeiro de 1837, tendo em conta que os seus objectivos não podiam subsistir no enquadramento criado pela implantação do regime liberal em Portugal. -
5 de Outubro de 1768 - o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte
A 5 de Outubro de 1768, obrigou por decreto a “primeira nobreza da Corte” (principais titulares do reino de Portugal – os puritanos), e aqueles que em prol da ”limpeza do sangue” praticavam uma estrita endogamia, evitando que nas suas linhagens entrasse “mancha de nação impura” (judeus ou mouriscos) a casar fora do seu grupo social. -
o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos
Em 25 de Maio de 1773 fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos (católicos sem suspeitas de antepassados judeus) e cristãos-novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam os cristão-novos e impunham critérios de "limpeza de sangue".
Passou a ser proibido usar a palavra "cristão-novo", quer por escrito quer oralmente. -
o marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício
Diminuiu o poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício ao Estado. Apesar de a Inquisição não ter sido oficialmente desmantelada, ela sofreu com o governo de Pombal um profundo abalo, com a criação de medidas que a levaram à progressiva subordinação à autoridade real. O Tribunal do Santo Ofício passava a ser pouco mais que uma agência governamental: em 1 de Outubro de 1774, publicou um decreto que fazia os veredictos do Santo Ofício dependerem de sanção real. -
reinado de D. Maria I de Portugal
D. Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança); Lisboa, 17 de dezembro de 1734 — Rio de Janeiro, 20 de Março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de março de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, o Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. -
inauguração do palácio de queluz
O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa,
Deve-se a D. Pedro III a iniciativa da construção, do século XVII, em que trabalharam os arquitectos portugueses Mateus Vicente de Oliveira e Manuel Caetano de Sousa, e o arquitecto-escultor francês João Baptista Robillon. -
fundação da Academia Real das Ciências
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I em 24 de Dezembro de 1779 - em pleno Iluminismo - como Academia Real das Ciências (segundo a grafia da época: Academia Real das Sciências). O seu primeiro presidente e grande mentor foi o Duque de Lafões e o primeiro secretário foi Domingos Vandelli, sendo procedido do Abade Correia da Serra. Depois da implantação da república, passou designar-se "Academia das Ciências de Lisboa". -
fundação da Real Casa Pia de Lisboa
A instituição remonta à fundação da Real Casa Pia de Lisboa , por Pina Manique, intendente-geral da Polícia sob o reinado de Maria I de Portugal. Destinava-se à educação de órfãos e à recuperação, através do trabalho, de mendigos e vadios.