Coroa portuguesa

Monarquia sec XVIII

By jooes
  • reinado de D. João V

    reinado de D. João V
    Monarca português, vigésimo quarto rei de Portugal, o seu reinado, que durou de 1707 até à sua morte em 1750, foi um dos mais longos da História portuguesa. Nasceu a 22 de outubro de 1689, filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo, e foi aclamado rei a 1 de janeiro de 1707. Casou a 9 de julho de 1708 com D. Maria Ana da Áustria, irmã do imperador austríaco Carlos III.
  • Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato

    Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato
    Bartolomeu de Gusmão agitou há 300 anos a pacatez da sociedade lisboeta com experiências pioneiras no domínio da Física, que interessaram e divertiram a corte mas foram alvo da chacota popular. O "padre voador", como lhe chamava o povo, inventou os aeróstatos, ao lançar pela primeira vez balões de ar quente, quando tinha apenas 24 anos. Apesar de rudimentar,
  • construção do Palácio Nacional de Mafra

    construção do Palácio Nacional de Mafra
    Obra central do reinado de D. João V, o Palácio-Convento de Mafra é um projeto colossal do Barroco português setecentista. Os seus números são impressionantes, como o testemunha a sua imensa área de aproximadamente 40 000 m2, a sua fachada nobre com 232 metros, os seus 29 pátios e 880 salas e quartos, as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.
  • fundação da Academia Real da História Portuguesa

    fundação da Academia Real da História Portuguesa
    Instituição fundada em 1720, por D. Manuel Caetano de Sousa, com o objetivo de realizar e promover os estudos historiográficos de Portugal e suas colónias. A Academia teve notável atividade na recolha de documentação e na execução de projetos coletivos de investigação, mas o seu período áureo não ultrapassou em muito a morte de D. João V, em cujo reinado nascera. Entrou em declínio, acabando por cessar as suas atividades.
  • construção do aqueduto das águas livres

    construção do aqueduto das águas livres
    O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa. O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.
  • construção da Igreja dos Clérigos

    construção da Igreja dos Clérigos
    Formado por diversas dependências - igreja, enfermaria, secretaria e torre sineira -, este é um emblemático edifício do barroco portuense. Da autoria do italiano Nicolau Nasoni, a sua edificação foi da responsabilidade da Irmandade dos Clérigos, congregação religiosa surgida no Porto em 1707.Nos finais do ano de 1731, Nasoni vê o seu plano para a nova igreja aprovado. No ano seguinte é dado início às obras na Igreja dos Clérigos, consagrada a Nossa Senhora da Assunção.
  • reinado d. josé

    reinado d. josé
    Monarca português, vigésimo quinto rei de Portugal, filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, D. José nasceu a 6 de junho de 1714 e faleceu a 24 de fevereiro de 1777.
    Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon, filha de Filipe V. O seu reinado, situado entre os anos de 1750 e 1777, foi marcado pela crise económica resultante da concorrência das potências coloniais e sobretudo da redução da exploração do ouro brasileiro.
  • fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão

    fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
    A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal. Fundada em 1755, destinava-se a controlar e fomentar a actividade comercial com o o Estado do Grão-Pará e Maranhão, fortalecendo a prática do mercantilismo no reino.
  • terramoto de lisboa

    terramoto de lisboa
    "É preciso que o terramoto tivesse sido extremamente violento para que, dez anos depois (…) ainda nesta cidade existissem tantas ruínas. Apesar do que já se havia construído e dos edifícios e casas que diariamente se iam construindo, numerosas ruas estavam atravancadas de escombros. Estas ruínas eram mais perigosas de noite que de dia, porque as ruas desta capital ainda não eram iluminadas e um estrangeiro (…) não podia por ali transitar de noite sem risco de ser morto ou roubado.
  • instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

    instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro
    Companhia monopolista instituída pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José, através do alvará de 10 de setembro de 1756. A sua criação insere-se num ambiente de sobreprodução e de crise na qualidade do vinho do Porto. Este estado caótico devia-se sobretudo a uma tentativa de lucro fácil.
  • o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas

    o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas
    Declaro os sobreditos regulares [os Jesuítas] (…) rebeldes, traidores, adversários e agressores que estão contra a minha real pessoa e Estados, contra a paz pública dos meus reinos e domínios, e contra o bem comum dos meus fiéis vassalos (…) mandando que efetivamente sejam expulsos de todos os meus reinos e domínios.
  • fundação do Real Colégio dos Nobres

    fundação do Real Colégio dos Nobres
    Fundado em 1761, com o nome de Colégio Real dos Nobres da Corte e Cidade de Lisboa, inseria-se na nova configuração que foi dada às instituições de carácter educativo pelo Marquês de Pombal. Após a frequência do colégio, os jovens fidalgos estavam habilitados a ingressar no ensino superior.
  • o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"

    o Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"
    Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de Maio de 1699 – Pombal, 8 de Maio de 1782[1]) foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
  • o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.

    o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.
    25 de Maio de 1773 - o Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos-velhos e cristãos-novos.--Eram tão orgulhosos, por exemplo, que cada família pintava a casa da mesma cor que seus pais. E não sabiam que a cor das casas era uma alusão às suas origens, o sangue que haviam herdado de seus antepassados junto com as casas.
  • o marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício

    o marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício
    A ação reformadora de Pombal estendeu-se ainda ao âmbito da política e do Estado. Nesse campo, o Primeiro-Ministro empenhou-se no fortalecimento do absolutismo régio e no combate a setores e instituições que poderiam enfraquecê-lo. Diminuiu o poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) ao Estado e, a 3 de Setembro 1759, curiosamente passado um ano depois da tentativa de regicídio a D. José, expulsou os jesuítas da metrópole e da colônia, confiscando seus bens.
  • reinado de D. Maria I de Portugal

    reinado de D. Maria I de Portugal
    D. Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança); Lisboa, 17 de dezembro de 1734 — Rio de Janeiro, 20 de Março de 1816) foi Rainha de Portugal de 24 de março de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, o Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança.
  • inauguração do palácio de queluz

    inauguração do palácio de queluz
    Próximo de Lisboa situa-se um dos mais belos palácios setecentistas do País - o Palácio Nacional de Queluz. Apesar de estar ligado a diversas famílias nobres desde o século XVI, Queluz ganharia protagonismo a partir de 1654, com a sua inclusão na Casa do Infantado - instituição criada por D. João IV e que administrava o património dos filhos do rei e demais descendentes.Residência de verão dos príncipes da casa real portuguesa,
  • fundação da Academia Real das Ciências

    fundação da Academia Real das Ciências
    A Academia das Ciências de Lisboa GCSE é uma instituição portuguesa científica de utilidade pública, cuja missão é assegurar ao Governo português consultoria em matéria linguística. Coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro.
  • 3 de julho de 1780 - fundação da Real Casa Pia de Lisboa

    3 de julho de 1780 - fundação da Real Casa Pia de Lisboa
    Instituição de ação social, outrora denominada Real Casa Pia de Lisboa, foi fundada a 3 de julho de 1780 pelo Intendente de Polícia Diogo Inácio de Pina Manique. Orientada para o acolhimento, educação, ensino e integração social de crianças e jovens com carências sociais, o seu principal objetivo foi combater a grande instabilidade social provocada pelo terramoto de 1755.