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Importação de Tecnologia
Computadores extremamente grandes, importados de outros países, como os EUA.
Os equipamentos ficavam em ambientes extremamente refrigerados e somente repartições públicas, universidades e empresas de grande porte tinham capacidade de disponibilizar instalações para as máquinas. Além disso, as operações realizadas pelos computadores eram simples, como soma, subtração, multiplicação e divisão. -
Desenvolvimento Nacional
Desenvolvimento de competências tecnológicas nacionais ocorreu a partir do trabalho de algumas universidades, como a Universidade de São Paulo, a Pontifícia Universidade Católicado Rio de Janeiro e a Universidade Estadual de Campinas. -
1° Computador Nacional
Construído na USP o “Patinho Feio”, o primeiro mini-computador brasileiro, totalmente projetado e construído na Escola Politécnica da Universidade pela equipe do antigo Laboratório de Sistemas Digitais (atual Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais). -
Criação Cobra (Computadores Brasileiros S.A.)
Estatal brasileira de fabricação de computadores, a empresa recebeu a missão de transformar o G-10 em um produto nacional.
O G-10 foi um projeto incentivado pela Marina de Guerra, que necessitava de equipamentos para seu programa de nacionalização de eletrônico a bordo.
Notadamente os militares e os meios científicos buscando atingir melhor independência tecnológica para a informática brasileira criou a Capre (Comissão de Coordenação das Atividades de Processamento Eletrônico). -
Restruturação da CAPRE (Comissão de Coordenação das Atividades de Processamento Eletrônico)
Criação de uma reserva de mercado na faixa de mini computadores, para empresas nacionais, além da instituição do controle das importações. Os primeiros mini computadores nacionais, inicialmente utilizando tecnologia estrangeira, passaram a ser fabricados por cinco empresas autorizadas pelo governo federal. -
Criação da SEI (secretaria especial de informática)
A intervenção governamental no setor foi intensificada, com a extensão de reserva de mercado para microcomputadores e com a criação da SEI, ligada ao Conselho de Segurança Nacional, que é desde então, o órgão superior de orientação, planejamento, supervisão e fiscalização do setor. -
Venda de microcomputadores
Pela primeira vez um microcomputador era vendido em um grande magazine. Entre vitrinas com eletrodomésticos, ofertas de cama, mesa e banho, muidezas, câmaras fotográficas e calculadoras, o Mappin da Praça Ramos, no centro de São Paulo, vendia o D-8000, microcomputador da Dismac.
Lançado pela Cobra na SUCESU de 1980 o primeiro minicomputador totalmente projetado, desenvolvido e fabricado no Brasil a alcançar o mercado, o Cobra 530. -
Fundação da Microdigital
Foi na primeira metade da década de 80 o maior fabricante nacional de microcomputadores. Famosa pelos seus micros da linha Sinclair como o TK-85, TK-90X e TK-95.
Desenvolvido o Sistema 700 da Prológica, microcomputador de uso profissional de 8 bits. -
1° Feira Internacional de Informática
Realizada no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi/SP, teve 117.253 visitantes e 183 expositores. Foi um evento paralelo à realização do XIV CNI – Congresso Nacional de Informática. -
Fundado o IBPI
Instituto Brasileiro de Pesquisa em Informática, instituto criado para o ensino de profissionais de informática, no Rio de Janeiro/RJ. -
Lançamento de novos microcomputadores
O microcomputador EGO pela empresa Softec, primeiro microcomputador brasileiro a utilizar a tecnologia dos microprocessadores de 16 bits, compatível com o IBM PC, era baseado no microprocessador 8080 da Intel e clock de 5 MHz. -
Lançamento Telesp
Lançado pela companhia Telefônica do Estado de São Paulo o primeiro sistema de videotexto brasileiro. O teste piloto ocorreu de 1982 a 1984 com 1.500 assinantes da Telesp. -
Fundada a Gradiente Informática
Fabricante do Expert, microcomputador de 8 bits da linha MSX. -
Fundação da ABES
Fundada em São Paulo a Associação Brasileira das Empresas de Software. -
Feira Nacional do Software (FENASOFT)
A feira aconteceu no Riocentro, no Rio de Janeiro. No mesmo ano também aconteceu a criação da Fácil Informática, empresa desenvolvedora do editor de textos Fácil. -
Utilização da internet no Brasil
Quando o Laboratório Nacional de Computação Científica conseguiu fazer uma conexão com a Universidade de Maryland, por meio do acesso à BitNet – uma rede que possibilitava a troca de mensagens em tempo real. No ano seguinte, a Universidade Federal do Rio de Janeiro também se conectou a essa mesma rede, abrindo espaço para a criação da Rede Nacional de Pesquisa, que forneceu acesso à internet para 600 instituições, já na década de 90. -
COMNET Fenasoft Brazil´95
Realizado no Pq. Anhembi em São Paulo, evento internacional de telecomunicações e redes. -
Século XXI
Nos dias atuais, o Brasil pode ser considerado uma das grandes referências em tecnologias de informática e de eletrônicos, alcançando posições semelhantes às nações consideradas de primeiro mundo.