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I Encontro de Jongueiros
Diante do falecimento de Dª Sebastiana II, mantedora da tradição do Caxambu no interior Fluminense, os jongueiros de Santo Antônio de Pádua e de Miracema e o Prof. Hélio Machado de Castro (UFF) realizaram no ano de 1996 o I Encontro de Jongueiros em Campelo, distrito de Santo Antônio de Pádua/RJ. O Encontro foi realizado como um projeto de Extensão da Universidade Federal Fluminense e contou apenas com recursos comunitários e pequenas doações. -
II Encontro de Jongueiros
O II Encontro de Jongueiros foi realizado no ano de 1997, na praça principal de Miracema, cidade vizinha a Santo Antônio de Pádua. O encontro foi realizando dentro dos moldes de sua primeira edição. -
III Encontro de Jongueiros
III Encontro realizou-se no ano de 1998, no município de Santo Antônio de Pádua e, como nas últimas duas edições do evento, contou com a presença dos grupos de Caxambu de Campelo, Santo Antônio de Pádua e Miracema. -
IV Encontro de Jongueiros
Após as três primeiras edições do evento, os jongueiros e seus colaboradores constataram a necessidade de congregar mais comunidades, para que tanto o jongo quanto o evento pudessem ter continuidade. Foi assim que, em 1999, o IV Encontro foi organizado nos Arcos da Lapa, Centro da Cidade do Rio de Janeiro e contou com os grupos da Serrinha, do Quilombo São José da Serra, de Angra dos Reis e de Guaratinguetá (SP), além daquelas comunidades do Noroeste Fluminense, dando uma nova dimensão ao evento -
V Encontro de Jongueiros
No V Encontro, em Angra dos Reis, no ano de 2000, organizado pela Faculdade de Educação da UFF e por grupos de jongo locais, pela primeira vez, foi realizada uma mesa de debates. De lá saiu a criação da Rede de Memória do Jongo e do Caxambu, cujo objetivo era organizar as comunidades jongueiras e fortalecer suas lutas por terras, direitos e justiça social -
VI Encontro de Jongueiros
Em 2001, no VI Encontro, em Valença, foi comemorado paralelamente ao evento o centenário da jongueira Clementina de Jesus e lançado o manifesto dos jongueiros em favor da desapropriação das terras do Quilombo São José da Serra, comunidade onde vivem, há mais de 150 anos, 200 negros que lutam por suas terras. -
VII Encontro de Jongueiros
O VII Encontro foi realizado em 2002, em Pinheiral, cidade marcada pela forte presença do Jongo. Os organizadores desse Encontro privilegiaram a realização de um trabalho sobre o Jongo junto às escolas da rede pública de ensino. -
VIII Encontro de Jongueiros
No ano de 2003, o VIII Encontro foi realizado pela primeira vez no Estado de São Paulo, na cidade de Guaratinguetá, dando prosseguimento ao caminho do Jongo no Vale do Paraíba. -
IX Encontro de Jongueiros
No ano de 2004, as comunidades jongueiras retornaram aos Arcos da Lapa, para o IX Encontro, que teve um formato diferente dos anteriores porque pela primeira vez o Encontro de Jongueiros foi organizado com o patrocínio cultural de uma grande empresa. O encontro proporcionou aos jongueiros o aprofundamento do debate sobre temas relacionados às suas problemáticas, em um seminário que se estendeu por dois dias e foi dividido em seis painéis. -
X Encontro de Jongueiros
Em 2005, o encontro retornou ao seu local de origem, Santo Antônio de Pádua, em uma justa homenagem ao movimento de organização das comunidades jongueiras. Durante o Encontro, houve a proclamação pública do Jongo como Patrimônio Cultural do Brasil, o que marcou o X Encontro de Jongueiros como uma verdadeira celebração do trabalho realizado pelas comunidades na preservação do Jongo. -
XI Encontro de Jongueiros
No ano de 2006, o Encontro de Jongueiros retornou à Valença, mas, desta vez, foi realizado dentro do quilombo São José da Serra, para dar visibilidade à luta do quilombo pela titulação de suas terras. -
XII Encontro de Jongueiros
O XII Encontro de Jongueiros foi realizado, no ano de 2008, em Piquete/SP, pelo grupo de jongo da cidade, em parceria com a organização que viabiliza os recursos para o Encontro, patrocinado por uma grande empresa, e com lideranças jongueiras de outras localidades. O Encontro foi uma demonstração do trabalho educativo que um grupo de jongo pode desenvolver em uma cidade.