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624 BCE
TALES DE MILETO (624 a.C. - 546 a.C)
Tales de Mileto, foi um filósofo grego, matemático, engenheiro, homem de negócios e astrónomo da Grécia Antiga, o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia.
Procurou determinar o elemento que deu origem ao Cosmos (Universo) e esse problema marcou o início da Filosofia. Como teria surgido o Universo? Qual o elemento que deu origem a tudo? -
469 BCE
SÓCRATES (469 a.C. - 399 a.C.)
Filósofo grego, virou-se para o ser humano e para a vida social, procurando, por um lado, determinar os limites do conhecimento e procurar a verdade, por outro, estudar a organização da "cidade" e os problemas que ela implicava. -
384 BCE
ÁRISTÓTELES (384 a.c. - 322 a.C.)
Filósofo grego que deu continuidade ao estudo dos problemas de Sócrates e de Platão, abordando questões da psicologia, da moral, da lógica e ainda da metafísica, vindo a ser um dos filósofos que maior influência exerceu no pensamento ocidental, a partir do séc. XIII. -
354
SANTO AGOSTINHO (354 - 430)
Filósofo romano que estabeleceu uma relação entre a filosofia e a religião preocupando-se com as provas da existência de Deus, os limites e as garantias do conhecimento, bem como com a finalidade das nossas acções e o conhecimento intimamente relacionados com a fé e com a teologia. Será a fé compatível com a razão? Que provas temos da existência de Deus? -
IMMANUEL KANT (1724-1804)
Na Idade Moderna (Europa, sécs. XVI a XVIII), com o evoluir da ciência e da tecnologia, alguns filósofos como o filósofo alemão Immanuel Kant, procuraram determinar qual a origem e fonte do conhecimento, envolvendo-se numa "acesa" discussão em torno da questão de saber se ele proviria unicamente da razão ou da experiência. Será da experiência que procede o conhecimento ou existirão já em nós conhecimentos prévios? Será possível conhecermos algo que exista para além do mundo físico? -
FRIEDRICH HEGEL (1770-1831)
O pensamento do filósofo alemão G. W. Friedrich Hegel inscreveu-se na corrente denominada idealismo, mostrando que a pessoa só atinge a sua plena liberdade quando realiza a síntese racional entre a ética, a política, a cultura, a arte, a religião e a Filosofia. -
SOREN KIERKEGAARD (1813-1855)
Filósofo dinamarquês que questionou a condição humana, a liberdade do indivíduo e mesmo a influência da religião. Mostrou que a existência é paradoxal e que não se deixa estruturar harmoniosamente num sistema filosófico.
O seu existencialismo encontra na fé cristã o sentido último da existência. -
KARL MARX (1818-1883)
Filósofo alemão influenciado pela Filosofia de Hegel, apresentou as teorias do materialismo dialéctico e do materialismo histórico, considerando que a liberdade individual dos seres humanos é posta em causa pelas relações sociais e pelas forças produtivas.
Para Marx, toda a sociedade se move segundo os interesses das grandes instituições económicas e políticas que provocam a desigualdade social. As suas teorias iriam mais tarde servir de base à ideologia política denominada comunismo. -
FRIEDRICH NIETZSCHE (1844 - 1900)
Filósofo alemão que considerou que o Cristianismo foi responsável pelo facto de o ser humano não ter podido desenvolver todas as potencialidades da sua força vital. É necessária, portanto, a "morte de Deus" para que o ser humano possa recuperar o seu poder, sendo a caridade cristã a vingança dos fracos contra os fortes. -
EDMUND HUSSERL (1859 - 1938)
Filósofo alemão, criador da corrente denominada fenomenologia que procurou descrever os fenómenos, isto é, as relações do sujeito humano com o mundo: Será que o sujeito compreende os fenómenos tal e qual como são ou antes como os vê e interpreta? -
LUDWIG WITTGENSTEIN (1889 - 1951)
Filósofo austríaco que orientou a Filosofia para uma dimensão lógica e linguística, cujo trabalho consiste na análise do significado dos enunciados e na estruturação dos raciocínios. -
GABRIEL MARCEL (1889 -1973)
Filósofo, dramaturgo e compositor francês ligado à tradição fenomenológico-existencial. É um pensador que, desde o início de século, influenciará toda uma geração de intelectuais como Paul Ricoeur, Merleau-Ponty, Jean-Paul Sartre, Lévinas, entre outros. Marcel situa o seu pensamento como neo-socrático ou socrático-cristão. E, isso, em virtude de rejeitar, o quanto possível, o termo existencialismo, a exemplo de outros autores, como Jaspers e Heidegger.
