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"Corte nos Trópicos"
Antes de começar, vale lembrar que o governo joanino é descrito pela expressão: "Corte nos Trópicos", cujo significado pode ser explicado pela Corte portuguesa da época hora estar em Portugal, hora no Brasil, assumindo diferentes trópicos globais, de forma a tentar administrar ambas as regiões. -
Chegada de D. João ao Brasil
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Abertura dos Portos às Nações Amigas
Com D. João efetuando uma política dúbia, por pressões do Brasil e de Portugal, a abertura é efetuada -
Livre estabelecimento de fábricas e manufaturas no Brasil
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Criação da Escola Médico-Cirúrgica
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Napoleão destrona o rei espanhol Carlos IV
Napoleão impôs ao trono espanhol seu irmão José Bonaparte, buscando uma legitimação para uma intervenção militar portuguesa na região da Prata -
Criação da Imprensa Régia
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Declaração de guerra à França
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Criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
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Criação da Gazeta do Rio de Janeiro
Ainda em um contexto em que as autoridades coloniais proibiam a impressão de livros e jornais sob pena de confisco e deportação, a Imprensa Régia criou a Gazeta do Rio de Janeiro, dirigida pelo frei José Tibúrcio da Rocha, para publicar atos oficiais -
Isenção de direitos de importação das fazendas das fábricas do Reino de Portugal
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Criação do Hospital Militar Real e da Escola Superior de Matemática, Ciências, Física e Engenharia
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Invasão da Guiana Francesa
Expedição à Guiana Francesa, comandada pelo tenente-coronel Manuel Marques D'Elvas Portugal, com a ajuda da esquadra inglesa comandada por James Lucas Yeo -
Rendição de Victor Hugues, governador da Guiana
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Autorização de vendas de mercadorias por vassalos
D. João autorizou os vassalos a venderem pelas ruas e casas quaisquer mercadorias pelas quais tivessem pago os direitos devidos -
Tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação
- Mercadorias importadas da Inglaterra pagariam 15% de direitos
- Mercadorias importadas de Portugal pagariam 16% de direitos
- Demais mercadorias pagariam 24% de direitos
- Haveria determinações restritivas com relação ao tráfico de escravos
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Mercadorias inglesas importadas "por conta dos portugueses" deveriam pagar 15%
Mercadorias inglesas importadas "por conta dos portugueses" deveriam pagar 15%, equiparando os comerciantes portugueses com os ingleses -
Criação da Biblioteca Real
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Invasão de Montevidéu
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Prescrição de requisitos para a admissão de navios de portos estrangeiros com destino a Portugal e Brasil
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Favorecimento na entrada de manufaturas portuguesas no Brasil
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Invasão ao futuro Uruguai
O vice-rei do Prata, o general espanhol Francisco Xavier Elio, é cercado em Montevidéu pelas tropas nacionalistas comandadas por José Gervásio Artigas. Ele solicitou ajuda ao governo de D. João e, sob o comando de D. Diogo de Sousa, a região foi invadida -
Retirada de Montevidéu
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Mercadorias vindas de Portugal seriam completamente isentas de direitos de importação
Era, virtualmente, a anulação do tratado de 1810 -
Armistício inglês
Inglaterra impôs um armistício, pelo qual o governo de D. João deveria retirar-se do futuro Uruguai -
Entrada e saída de navios permitida
Entrada de navios de qualquer nação aos portos dos Estados portugueses e a saída dos nacionais para os portos estrangeiros seria permitida -
Estrangeiros proibidos de fazer comércio de cabotagem
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Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves
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Criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios
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Missão Francesa
Além dos artistas e professores já citados tiveram também expedições, como a que trouxe ao Brasil os cientistas Karl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptiste von Spix, que realizaram viagens pelo país entre 1817 e 1820, deixando importantes registros sobre os costumes, a fauna e a flora brasileira, marcando uma época com condições propícias para um incremento de atividades artísticas e científicas no país. -
Missão Francesa
Por iniciativa de D. João VI, chegou ao Brasil a "Missão Francesa", composta de artistas que deveriam formar as bases de uma escola de Belas-Artes na nova Corte. Essa escola entrou em funcionamento efetivo em 1826, sob o nome de Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. São alguns destes artistas Nicolas-Antoine Taunay, pintor paisagista; Auguste-Marie Taunay, escultor; Jean-Baptiste Debret, pintor; Auguste Grandjean de Montigny, arquiteto; Charles Pradier, gravador, dentre outros. -
Independência das Províncias Unidas do Prata
Independência da Argentina forma na Banda Oriental duas facções: colorados (que desejavam a independência do Uruguai, liderados por Artigas) e blancos (que desejavam a anexação do Uruguai às Províncias Unidas do Prata -
Revolução Pernambucana
Reação à política de D. João VI no plano interno, além à decadência da economia açucareira no Nordeste, gerando tensões entre os comerciantes portugueses e brasileiros -
D. João devolve a Guiana a Luís XVIII
Após a derrota de Napoleão em Waterloo (1815) e o restabelecimento dos Bourbons no trono francês -
Invasão ao Uruguai
Sob o pretexto de violação da fronteira pelas facções em luta, D. João ordenou a invasão. Montevidéu capitulou e a invasão foi comandada por Carlos Frederico Lecor -
Prisão dos principais suspeitos pela Revolução Pernambucana
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Proclamação da República pelo seminarista José Martiniano de Alencar
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Artigas derrotado
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Revolução do Porto
"Revolução liberal contra a política liberal de um rei absolutista" -
Revolução Liberal Constitucionalista no Porto
Sendo liderada por Manuel Fernandes Tomás e José da Silva Carvalho, a revolução buscou com que Portugal se tornasse uma monarquia representativa, uma Monarquia Constitucional -
Cortes exigem volta de D. Pedro
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Uruguai incorporado aos domínios portugueses sob o nome de Província Cisplatina
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Governos provinciais independentes do Rio de Janeiro
Cortes de Lisboa declaram independentes do RJ os governos provinciais, subordinando-os diretamente às Cortes -
Obrigação de que D. João VI deveria jurar obediência
Obrigação estipulada por brasileiros e portugueses no Rio de Janeiro de que D. João VI deveria jurar obediência à Constituição que estava sendo elaborada pelas Cortes reunidas em Portugal -
Retorno da família real para Portugal
Voltava a família real para Portugal, ficando, no Brasil, D. Pedro como príncipe-regente -
Chegada das "Bases Constitucionais"
Chegaram de Lisboa as "Bases Constitucionais", e o comandante português, general Jorge Avilez Zuzarte de Sousa Tavares, obrigou D. Pedro a jurá-las -
Cortes revogam as disposições do Tratado de Comércio com a Inglaterra
Cortes revogam as disposições do Tratado de Comércio com a Inglaterra, de 1810, aumentando de 15% para 30% os direitos de importação de panos de lã britânica -
Publicação do primeiro número do jornal Reverbero Constitucional Fluminense
Redigido por Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, tratava-se de um jornal político que visava propagar a ideia da independência e da fundação de uma Monarquia Constitucional -
Transferência para Lisboa de repartições instaladas no país por D. João VI
Transferiram-se para Lisboa o desembargador do Paço, a Mesa de Consciência e Ordens, o Conselho da Fazenda, a Junta do Comércio, a Casa de Suplicações e várias outras repartições instaladas no país por D. João VI -
D. Pedro, em carta ao pai, relatou o descontentamento dos brasileiros com a publicação dos decretos recolonizadores
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Lei decretada sobre beneficiamento do comércio português em detrimento das disposições dos tratados de 1810
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Instalação de uma Constituinte
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Fundação do Clube da Resistência
Foi feita uma representação de negociantes e oficiais da Corte solicitando a permanência de D. Pedro no Brasil -
Dia do Fico
D. Pedro proclamou que permaneceria no Brasil -
Preparação da prisão de D. Pedro
O comandante português, Jorge Avilez, reagiu ao "Dia do Fico" preparando a prisão de D. Pedro, mas foi obrigado, em virtude da reação, a retirar-se para Niterói com suas tropas -
Proibição do desembarque de tropas portuguesas no Brasil
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D. Pedro recebe o título de "Defensor Perpétuo do Brasil"
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Instalação do Conselho de Procuradores
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Exigência da adesão à causa da união e da independência do Brasil
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Tropas portuguesas inimigas
Todas as tropas vindas de Portugal seriam consideradas inimigas -
Decisão recomendava os governos provinciais de não dar posse a empregados vindos de Portugal
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Independência do Brasil
Independência do Brasil. sem alterar a ordem estabelecida -
D. Pedro como Guatemozim
D. Pedro foi feito grão-mestre do Grande Oriente e recebeu o nome de Guatemozim -
Coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil