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O barroco no Brasil
passou por um processo de transfiguração cultural, oferecendo leitura
ativa do Novo Mundo e dos destinos do homem. Foi instrumento de doutrina e recomposição:
o Paraíso revisitado, as visões renovadoras do Éden, o Evangelho repaginado diante de um
mundo a ser desvendado – reescrito. O português precisou equacionar a visão edênica que aqui
encontrava e a prática catequético-colonizadora urgente, gerando assim: reescrituras. A fantasia do Novo Mundo atrelava-se ao “realismo lusitano” -
aula de modelo vivo
A academia imperial das belas artes, enfatizaria esta atitude, ensinando o aluno a trabalhar com o corpo humano, de acordo com o sistema de aperfeiçoamento matemático, durante as aulas publicas de geometria. -
O teatro português medieval
Gil Vicente como seu maior representante. José de Anchieta foi o continuador desse processo na colônia luso-brasileira. Na perspectiva da microhistória, ele foi um dos fundadores, no campo das artes, da literatura e cultura brasileira. Nesse
sentido, o caso do jesuíta-dramaturgo presta-se inteiramente à discussão de uma microhistória
do teatro nacional.