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Revolução de 1930 - Início do Governo Provisório
Após tomar o poder através de um golpe militar e instaurar uma ditadura, Getúlio Vargas usufruía de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país, além de nomear interventores federais. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente. Vargas pretendia tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem suas decisões.
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Revolução Constitucional de 1932
Em 1931, Getúlio Vargas derruba a Constituição brasileira, reunindo enormes poderes. Isso despertou a indignação dos opositores. Quando quatro jovens estudantes paulistanos são assassinados, diversos setores da sociedade paulista se mobilizam e toda a sociedade passa a apoiar a causa constitucional. Apesar disso, os paulistanos se rendem em 28 de setembro. Mesmo com a vitória militar, Getúlio Vargas aprova a Constituição de 1934.
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O Governo Constitucionalista (1934 - 1937)
A Assembleia Constituinte, em 16 de julho de 1934, promulgou a nova Constituição, que estabeleceu que, após sua promulgação, o primeiro presidente seria eleito de forma indireta por seus membros. Getúlio Vargas saiu vitorioso. Durante seu governo, foram fundadas a Ação Integralista Brasileira, defensores de um Estado corporativista, inspirado no fascismo, e a Aliança Nacional Libertadora, patrocinada pelo regime comunista da União Soviética.
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Intentona Comunista
O PCB (Partido Comunista Brasieliro) , que surgiu em 1922, havia criado a Aliança Nacional Libertadora, mas Getúlio Vargas a declarou ilegal, e a fechou. Assim, em 1935, a ANL (com o apoio da Internacional Comunista Comintern) montou a Intentona Comunista, uma revolta contra Getúlio Vargas, mas que este facilmente conteve.
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Plano Cohen
Getúlio Vargas forjou o "Plano Cohen", em que dizia-se que os comunistas planejavam uma revolução maior com o amplo apoio do Partido Comunista da União Soviética. Os militares e boa parte da classe média brasileira, assim, apoiaram a ideia de um governo mais fortalecido, para espantar a ideia da imposição de um governo comunista no Brasil. Com o apoio militar e popular, Getúlio Vargas derrubou a Constituição de 1934, e declarou o Estado Novo.
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Estado Novo (1937-1945)
A constituição de 1937, que criou o "Estado Novo" getulista, tinha caráter centralizador e autoritário. Os prefeitos passaram a ser nomeados pelos governadores e esses, por sua vez, pelo presidente. Foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), aumentando a censura. Os Estados Unidos se enfureciam graças à neutralidade brasileira na Segunda Guerra Mundial. No final do mesmo mês, o Brasil se uniu formalmente aos Aliados.
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Declínio e fim da Era Vargas
O Manifesto dos Mineiros foi um documento de 1943 que marcou o início da oposição aberta ao Estado Novo. Assinado por 76 políticos, intelectuais e empresários de Minas Gerais, exigia a redemocratização. No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas renunciou ante a iminência de ser deposto por um golpe militar, sendo conduzido ao exílio na sua cidade natal. Era o fim da Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas.
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Eleição de 1950
Getúlio foi eleito presidente da república, como candidato do PTB, em 3 de outubro de 1950, derrotando os candidatos Eduardo Gomes e o mineiro Cristiano Machado. A data das eleições: 3 de outubro, era uma homenagem à data do início da Revolução de 1930. Fundamental para sua eleição foi o apoio do governador de São Paulo, Ademar Pereira, nomeado por Getúlio, em 1938, interventor federal em São Paulo.
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O Governo Eleito (1951 - 1954)
Getúlio teve um governo tumultuado devido a medidas administrativas que tomou e devido as acusações de corrupção. Houve uma grande disputa nacional em torno da criação da PETROBRAS. Na madrugada de 5 de agosto de 1954, foi assassinado o major Rubens Florentino Vaz, e Carlos Lacerda, opositor de Vargas, foi ferido. O atentado foi atribuído à membros da guarda pessoal de Getúlio, instalando-se uma grave crise política.
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Morte
Por causa do crime da rua Tonelero, Getúlio foi pressionado, pela imprensa e por militares, a renunciar. Sob forte pressão, Vargas cometeu suicídio com um tiro no coração em seus aposentos no Palácio do Catete, na madrugada de 24 de agosto de 1954. As palavras de Getúlio, em sua carta-testamento, foram claras e objetivas, ao dizer "Saio da vida para entrar na história".
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