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1961 - Lei 4.024
Em 1961, a Lei Nº 4.024 estabeleceu que a educação das pessoas com deficiência deveria ser integrada ao sistema educacional geral, visando sua inclusão na comunidade. -
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Pioneirismo e Primeiras Leis
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1971- Lei Nº 5.692
Em 1971, a Lei Nº 5.692 estabeleceu tratamento especial para alunos com deficiências físicas ou mentais e superdotados, sem promover a inclusão na rede regular de ensino durante a ditadura militar no Brasil. -
1988 – Constituição Federal
A Constituição de 1988 garante educação básica gratuita dos 4 aos 17 anos e atendimento especializado a portadores de deficiência na rede regular de ensino. Também assegura igualdade de acesso e permanência na escola para todos. -
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Expansão e Integração
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1989 – Lei Nº 7.853
A Lei Nº 7.853 promove a integração social das pessoas com deficiência, exigindo a inserção de escolas especiais no sistema educacional e garantindo acesso à Educação Especial em estabelecimentos públicos. Também obriga a matrícula em cursos regulares para pessoas com deficiência capazes de se integrarem. -
1990 – Lei Nº 8.069
A Lei N° 8.069 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de garantir atendimento educacional especializado às crianças com deficiência na rede regular de ensino, além de priorizar políticas públicas de proteção para famílias com crianças nessa condição -
1994 - Política Nacional de Educação Especial
Propõe a "integração instrucional", limitando o acesso de alunos com deficiência apenas aos que conseguem acompanhar o ritmo das classes regulares. -
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Consolidação e Inclusão
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1996 – Lei Nº 9.394
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece a Educação Especial como modalidade complementar ao ensino regular, fornecendo apoio especializado quando necessário. -
1999 – Decreto Nº 3.298
Regulamenta a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, garantindo acesso à Educação Especial como complemento ao ensino regular. -
2001 – Lei Nº 10.172
Define metas para a Educação Especial em todos os níveis de ensino.Resolução CNE/CEB Nº 2: Estabelece diretrizes para a Educação Especial na Educação Básica, destacando a matrícula de todos os alunos e o atendimento especializado. -
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Avanços e Desafios
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2002 – Lei Nº 10.436
Reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão. Mas só em 2005 criou-se o Decreto Nº 5.626 que regulamenta o reconhecimento da Libras. -
2006 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
Inclui temas relacionados à inclusão das pessoas com deficiência nos currículos escolares. -
2007 – Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
Aborda a infraestrutura das escolas para promover a acessibilidade. Decreto Nº 6.094: Reforça a inclusão de alunos com deficiência no sistema público de ensino. -
2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Propõe políticas públicas para uma Educação de qualidade para todos os alunos. Decreto Nº 6.571: Define o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, integrado ao projeto pedagógico da escola. -
2009 – Resolução Nº 4 CNE/CEB
Orienta o estabelecimento do AEE na Educação Básica. -
2011 – Decreto Nº 7.611
Estabelece diretrizes para a Educação das pessoas com deficiência, garantindo o acesso ao ensino regular e apoio individualizado. -
2011 – Decreto Nº 7.480
Reorganiza a estrutura da Secretaria de Educação Especial. -
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Fortalecimento e Diversidade
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2012 – Lei nº 12.764
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. -
2014 – Plano Nacional de Educação (PNE)
Define metas para a inclusão de pessoas com deficiência na Educação Básica. -
2019 – Decreto Nº 9.465
Cria a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação. -
2020 – Decreto N°10.502
Institui a Política Nacional de Educação Especial, com críticas de possíveis retrocessos na inclusão. -
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Perspectivas e Protagonismo
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2023 - 11.370
Revogou a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida (PNEE), que definia diretrizes e princípios para a educação especial no Brasil. As implicações incluem incertezas sobre o futuro da educação especial, pois a política nacional que a fundamentava foi extinta, deixando ao Ministério da Educação (MEC) a responsabilidade de definir novas diretrizes e ações para o setor.