Currículo - Contexto histórico

  • 2004 BCE

    Currículo além do pós-estruturalismo e dos estudos culturais

    Os estudos pós-modernos limitam-se a compreender o que o currículo faz no presente e não propõem um currículo alternativo para formação de homens necessários para modificar o status quo.
  • 2004 BCE

    (BERNARDO, 2004) Currículo para além dos pós-estruturalistas e dos estudos culturais

    Segundo Bernardo (2004, p. 75), não
    constituem objeto de estudos das pesquisas multiculturais como “outras culturas” os
    fundamentalismos religiosos e as suas práticas culturais tradicionais e arraigadas, por serem
    antagônicas à cultura capitalista contemporânea.
  • 1992 BCE

    Conexão entre protestantismo, calvinismo e curriculum?

    Conexão entre protestantismo, calvinismo e curriculum?
    Hipótese levantada por Hamilton (1992) ao afirmar que de fato a Universidade de Leiden foi criada (1575) com a intenção de formar pregadores protestantes
  • 1979 BCE

    Currículo e pós modernismo

    A perspectiva pós-moderna questiona o pressuposto de uma consciência unitária, auto-centrada e portanto, construída sobre utopias, universalismos, narrativas mestras, que se consubstanciaram a partir do Iluminismo. Nesta mesma linha, questiona tanto as posições teórico-metodológicas
    positivistas como as marxistas. Na área educacional, o currículo na perspectiva humanista, na tecnicista e toda tentativa de currículo emancipatório das pedagogias críticas são questionados.
  • 1978 BCE

    1582 - Primeiros registros

    1582 - Primeiros registros
    A palavra Curriculum foi relacionada com educação pela primeira vez, ligada a ideia de ordem como estrutura e sequência na Universidade de Leiden, a partir da frase: "tendo completado o curriculum de seus estudos", referindo-se ao concedimento do certificado ao aluno.
  • 1968 BCE

    Negação de abordagens e o surgimento de novos estudos curriculares

    O fim do socialismo real, o esgotamento do modelo taylorista-fordista de produção, as transformações no mundo do trabalho, o toyotismo, a introdução de novas tecnologias na produção, o desemprego estrutural, o neoliberalismo levaram à negação destas abordagens do currículo e ao surgimento de novos estudos curriculares.
  • 1965 BCE

    Crítica de Tyler e Dewey

    Crítica de Tyler e Dewey
    Tyler e Dewey, embora com perspectivas diferentes, criticavam o currículo acadêmico ou humanista por seu distanciamento da
    realidade. Enquanto Tyler propunha um currículo com enfoque tecnicista, enfatizando o estabelecimento de objetivos comportamentais, para atender as exigências do desenvolvimento econômico de base industrial, Dewey voltava-se para os interesses e as atividades da criança e propunha um currículo com enfoque ativo.
  • 1960 BCE

    Currículo e pós-estruturalismo

    Os pensadores pós-estruturalistas desenvolveram formas peculiares de análise dirigidas à crítica de instituições específicas (família, Estado, prisão, clínica, escola, fábrica, Forças Armadas, universidade e filosofia) e para a teorização de uma ampla gama de diferentes meios.
  • 1960 BCE

    Currículo e estudos culturais

    Novas reflexões teóricas apresentadas: a primeira, retrata os estudos do campo do currículo sob a inspiração das teorias críticas que deslocaram o eixo da reflexão das questões pedagógicas e de aprendizagem, para a busca de conexão entre saber, currículo e ideologia. O outro, com o eixo da reflexão de currículo baseado nas críticas à escola capitalista e os embates entre capital e trabalho para o saber, currículo, discurso e poder, sob as reflexões pós modernistas e estruturalistas.
  • 1924 BCE

    Primeiras teorizações sobre Currículo (1918/1924)

    Primeiras teorizações sobre Currículo (1918/1924)
    Bobbit - The Curriculum (1918)
    Bobbit - How make the curriculum Concebia o currículo como um meio de desenvolver o que chamou de "grande consciência de grupo" onde não havia lugar para os diferentes e divergentes. Concordando com a afirmação de Apple (1982: 107), de que “o interesse dos primeiros teóricos a estruturem o currículo estava na preservação do consenso
    cultural e, ao mesmo tempo, em destinar aos indivíduos ao seu ‘lugar” adequado numa sociedade
    industrial interdependente”.
  • 1918 BCE

    Segunda Revolução Industrial e Currículo

    Segunda Revolução Industrial e Currículo
    A segunda revolução industrial corresponde as novas fontes de energia, eletricidade e petróleo, e as técnicas para a produção e os transportes.
  • 1800 BCE

    A sociedade capitalista emergente

    A sociedade capitalista emergente
    Surge a moral do homem de negócios, necessária para o funcionamento do sistema capitalista, levando-se ao surgimento do currículo. Quando se define o currículo, estão sendo descritas as funções concretas da própria escola e
    uma forma particular de focá-las, em um momento histórico e social determinados, para um nível ou
    modalidade de educação, dentro de determinada instituição, com uma organização própria.
  • 1759 BCE

    Adam Smith (Ciências morais = Ciências físicas)

    Adam Smith (Ciências morais = Ciências físicas)
    Smith em um de seus livros afirma que as ciências morais possuem igualdade com as ciências físicas no âmbito de importância.
  • 1643 BCE

    1633 Universidade de Glasgow / 1643 Universidade Grammar School

    1633 Universidade de Glasgow / 1643 Universidade Grammar School
    Curriculum referia-se ao curso inteiro e não apenas às unidades pedagógicas.
  • 1600 BCE

    Século XVI - Modus et Ordo Parisienses

    Denominado o conjunto de práticas educativas difundidas nas universidades e escolas.
    Modus: combinação e subdivisão das escolas em classes; instrução individualizada.
    Ordo: sequência de eventos e coerência (sociedade "ordenada").
  • Period: 1599 BCE to 1800 BCE

    Transição sistema feudal para o sistema capitalista

    A transição dos sistemas implicou também na alteração da organização do ensino naquela época.
  • O fim do socialismo real

    O fim do socialismo real, o esgotamento do modelo taylorista-fordista de produção, as
    transformações no mundo do trabalho, o toyotismo, a introdução de novas tecnologias na produção, o
    desemprego estrutural, o neoliberalismo levaram