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Cronologia 25 de abril

  • Operação fim de regime (Continuação)

    Operação fim de regime (Continuação)
    no Movimento da Forças Armadas (MFA). Este movimento tinha três principais objetivos resumidos em Descolonizar, Democratizar e Desenvolver. A revolução trouxe várias consequências às estruturas do Estado Novo, entre elas a libertação dos presos políticos; o fim da PIDE/DGS; a abolição da censura; a extinção da Mocidade e da Juventude; a destituição dos líderes Marcello Caetano (Presidente do Conselho) e Américo Tomás (Presidente da República), enviados para o exílio.
  • Operação fim de regime

    Operação fim de regime
    A permanência de um regime autoritário acrescida de um atraso económico no país e ainda a manutenção da guerra colonial sem esta parecer ter uma solução foram os principais motivos que desencadearam o marcante acontecimento que pôs fim ao Estado Novo. Na madrugada de 25 de abril de 1974 inúmeros militares, desde capitães a não profissionais, uniram-se e puseram em marcha a "Operação fim de regime", formando o Movimento dos Capitães, este que após o golpe se transformou (Continuação)
  • Formação da Junta de Salvação Nacional

    Formação da Junta de Salvação Nacional
    A Junta de Salvação Nacional foi um órgão de governo provisório criado após o golpe militar que pôs fim ao regime do Estado Novo e no âmbito de preparar o país na transição para um regime democrático. Era constituído pelos representantes do MFA dos três ramos das Forças Armadas: António de Spínola, Francisco da Costa Gomes e Silvério Marques (Exército); Pinheiro de Azevedo e Rosa Coutinho (Armada); Galvão de Melo e Diogo Neto (Força Aérea).
  • Formação da Junta de Salvação Nacional (Continuação)

    Formação da Junta de Salvação Nacional (Continuação)
    Com a criação deste órgão, o General António de Spínola foi então nomeado como Presidente da República.
  • Divisões entre Spínola e o MFA

    Divisões entre Spínola e o MFA
    Spínola sustentava a ideia de um regime federalista para as colónias e era contra o radicalismo que se vinha a manifestar na sociedade portuguesa (saneamentos, atentados à liberdade...). Isto levou a conflitos com outros membros do MFA e resultou na demissão de António Spínola da Presidência em setembro de 1974, sendo substituído por Costa Gomes.
  • Golpe de 11 de Março

    Golpe de 11 de Março
    No dia 11 de março de 1975, face ao radicalismo que se manifestava na política e na sociedade, com o crescimento de influência dos Comunistas, António Spínola, que se havia demitido da Presidência em setembro do passado ano, tenta regressar ao poder através de um golpe de Estado. Spínola convoca uma Manifestação na qual tem pouco apoio e o fracasso do golpe faz com que parta para o exílio em Espanha.
  • Period: to

    PREC

    Após o fracasso do golpe de Spínola, iniciou-se o PREC (Processo Revolucionário em Curso) que consistia numa tentativa de implantar uma sociedade comunista no país. A investida foi feita por uma parte do MFA representados pelo Presidente da República Costa Gomes e pelo primeiro ministro de quatro governos provisórios (não eleitos) Vasco Gonçalves.
  • Period: to

    PREC (Continuação)

    O PREC ficou marcado pela nacionalização de bancos, seguros, TAP e outros transportes; pela ocupação das terras que foram coletivizadas e organizadas em cooperativas (Reforma Agrária), das fábricas nas quais entrgou a gestão aos operários e de casas por comissões de moradores; pela substituição da Junta de Salvação Nacional pelo Conselho da Revolução e por Julgamentos Populares.