Paradigmas curriculares no contexto educacional brasileiro segundo Tomaz Tadeu da Silva
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Teorias Críticas
• o importante não é o “como” fazer (técnica), mas desenvolver conceitos que nos revelem o que o currículo “faz”
•questão principal: “por que” ensinar tal conteúdo
•questionamento constante sobre “o que ensinar”
•currículo está relacionado às estruturas econômicas e à dominação de classes sociais
•precisa contribuir para a transformação social
•currículo oculto precisa ser “desocultado”
•produção do conhecimento está vinculada a relações de poder -
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Teorias Pós-críticas
As Teorias Pós-críticas dão ênfase ao currículo como discurso, representações e cultura, identidade/subjetividade, gênero, raça, etnia, sexualidade, representação e incertezas, multiculturalismo, construção de identidades numa tentativa de dar voz aos subalternos e aos excluídos de um sistema totalizante e padronizado, superação das verdades absolutas e primazia do discurso sobre a realidade explicada em sua concretude -
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Pós-Críticas
•Um espaço de poder, pois reproduz culturalmente as estruturas sociais que formam as identidades individuais e coletivas
•não pode ser entendido sem análise das relações de poder que fazem com que determinado conhecimento seja incluído e não outro
•a “verdade” é relativa saber como algo se tornou verdadeiro
•todo conhecimento é um objeto cultural; não há um separação rígida entre conhecimento escolar e conhecimento cotidiano
•Questionar sempre o “por que” ensinar determinado conhecimento -
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Críticas
Apostam numa educação que possibilita a compreensão da realidade histórico cultural e explicita o papel do sujeito construtor/transforma-dor desta mesma realidade. -
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Teorias Tradicionais
•não questionam “o que ensinar”. Se preocupam em “como” ensinar
•concentram-se em questões técnicas
•questões curriculares como neutras e científicas
• são teorias de aceitação, ajuste, adaptação