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O Brasil Antes de 1822
Fugindo do ímpeto napoleônico que assolava a Europa, a família Real Portuguesa foge rumo a sua mais bem sucedida colônia, o Brasil. A chegada nos trópicos mudou as estruturas políticas, econômicas e sociais da sua colônia portuguesa nas Américas. O Brasil passa a ser centro administrativo do império português e com isso ganha destaque com várias medidas adotadas por Dom João VI,entre as quais, podemos destacar a abertura dos "portos as nações amigas". Os próximos anos na colônia foram épicos! -
Mudanças pós Família Real - 1808 a 1821
D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio. -
Mudanças no campo Cultural/Intelectual no Brasil.
Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Um pintor e professor ganha destaque por suas obras, João Batista Debret. -
O Retorno à Portugal
Após o fim da Era Napoleônica na Europa, e pouco mais de 13 anos no Brasil, a família Real Portuguesa retorna ao seu país de origem. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. -
A "Independência" do Brasil
Após a volta da família real para Portugal, o Brasil passa os próximos anos agitadíssimos. As revoluções que acontecem na Europa chagam em terras tupiniquins e afloram os desejos por independência. D. Pedro I, que ficou no país, é incendiado com tal sentimento que em Setembro de 1822, declara independência da Colônia e os próximos anos serão ainda mais intensos no Império do Brasil. -
Os primeiros anos do Império
Mas nem tudo foram flores. O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas. Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. O apoio da Inglaterra ao processo de Independência também trouxe muito desconforto. -
A "Constituição" Política do Império do Brasil
Elaborada por um Conselho de Estado, foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25 de março. Estabeleceu-se um regime de governo monárquico hereditário, constitucional e representativo, com quatro poderes: Poder Legislativo, Poder Moderador, Poder Executivo e Poder Judicial. A religião oficial era a Católica Apostólica Romana. Outras religiões eram permitidas em culto privado. Tal constituição também ficou conhecida como "Constituição da Mandioca". -
A volta a Portugal e abdicação
Portugal passava por uma grande crise econômica e política e agrava-se com a morte de D. João VI. Os portugueses exigem a volta do herdeiro, então imperador do Brasil para terras lusitanas. Por aqui, o imperador perde prestígio e aliados, e em 1831 decide voltar para sua terra natal e abdica o trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com 5 anos em 7 de abril de 1831. -
O Período Regencial
Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).