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Reinado de D. João V
Monarca português, vigésimo quarto rei de Portugal, o seu reinado, que durou de 1707 até à sua morte em 1750, foi um dos mais longos da História portuguesa. Nasceu a 22 de outubro de 1689, filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo, e foi aclamado rei a 1 de janeiro de 1707. -
Bartolomeu de Gusmão lança um aeróstato
A Passarola Voadora foi um "instrumento de andar pelo ar", como consta da petição de privilégio do padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão ao rei D. João V, e de que teve alvará, a 19 de abril de 1709. Nesse mesmo ano, a 8 de agosto, na sala dos embaixadores da Casa da Índia, apresentou a sua primeira experiência elevando a uns 4 metros um pequeno balão de papel, cheio de ar quente, perante a admiração da Corte, do Núncio Apostólico, Cardeal Conti (futuro papa Inocêncio XIII) e do Corpo Diplomático. -
Construção do Palácio Nacional de Mafra
A fundação deste mosteiro de frades arrábidos deveu-se a uma promessa feita por D. João V, caso a rainha fosse bem sucedida na conceção de um filho que tardava. Este promessa cumpriu-se em 1711, ano em que nasceu a princesa Maria Bárbara, a primogénita da descendência do Magnânimo. O projeto inicial estava dimensionado para acolher treze frades arrábidos, mas no final da construção albergou mais de 300. Com efeito, o número de frades e a dimensão do empreendimento sofreram um grande incremento. -
Fundação da Academia Real da História Portuguesa
A Academia Real da História Portuguesa (1720 – 1776) foi uma instituição académica portuguesa fundada por decreto de 8 de Dezembro de 1720 do rei D. João V de Portugal. A instituição foi uma das manifestações do Iluminismo em Portugal, e tinha como objectivo escrever a história de Portugal e dos seus domínios ultramarinos. -
Construção do aqueduto das águas livres
A condução da água em canais remonta já à Antiguidade. Os Fenícios foram mestres nas construções subterrâneas. Por outro lado, os canais à superfície, apoiados em arcadas, são invenção dos Romanos.Em Portugal, a influência romana faz-se sentir tanto pelas ruínas arqueológicas, por exemplo, o Aqueduto de Conímbriga, como também pelo fascínio dos governantes da Idade Moderna pela Antiguidade. Assim, aparece-nos o aqueduto como paradigma das obras públicas. -
Construção da Igreja dos Clérigos
Formado por diversas dependências - igreja, enfermaria, secretaria e torre sineira -, este é um emblemático edifício do barroco portuense. Da autoria do italiano Nicolau Nasoni, a sua edificação foi da responsabilidade da Irmandade dos Clérigos, congregação religiosa surgida no Porto em 1707. -
Reinado D. José
Monarca português, vigésimo quinto rei de Portugal, filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, D. José nasceu a 6 de junho de 1714 e faleceu a 24 de fevereiro de 1777.
Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon, filha de Filipe V. O seu reinado, situado entre os anos de 1750 e 1777, foi marcado pela crise económica resultante da concorrência das potências coloniais e sobretudo da redução da exploração do ouro brasileiro. -
Fundação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal.Fundada em 1755, destinava-se a controlar e fomentar a actividade comercial com o o Estado do Grão-Pará e Maranhão, fortalecendo a prática do mercantilismo no reino. -
Terramoto de lisboa
O sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um maremoto que se crê que tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais mortos). -
Instituída a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro
A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal.Tinha o exclusivo uso para produção e distribuição dos vinhos da região demarcada do Douro, privilegiados com isenção de impostos no comércio e nas exportações. Estes tinham uma grande procura no mercado britânico e um peso crescente na balança comercial portuguesa. -
O Marquês de Pombal expulsa os Jesuítas
Após o Sismo de Lisboa de 1755, percebendo no episódio uma oportunidade para reforma dos costumes e da moral, o padre jesuíta Gabriel Malagrida escreveu um opúsculo sobre moral do qual ofereceu exemplares a José I de Portugal e ao marquês de Pombal. -
Fundação do Real Colégio dos Nobres
O Real Colégio dos Nobres foi um estabelecimento de educação pré-universitário fundado em Lisboa, por carta de lei de 7 de Março de 1761, voltado especificamente para a formação inicial dos jovens aristocratas portugueses. A instituição foi extinta por decreto de 4 de Janeiro de 1837, tendo em conta que os seus objectivos não podiam subsistir no enquadramento criado pela implantação do regime liberal em Portugal. -
O Marquês de Pombal e o decreto "primeira nobreza da corte"
O Marquês também criou estímulos fiscais para a instalação de pequenas manufaturas voltadas para o mercado interno português, no qual as colônias estavam inclusas. Por meio da política protecionista, ele favoreceu a importação de matérias-primas e encareceu produtos importados similares aos de fabricação portuguesa. Em consequência, centenas de pequenas manufaturas passaram a produzir os mais diversos bens. -
O Marquês de Pombal extinguiu as diferenças entre cristãos velhos e cristãos novos
No início da sua campanha contra os jesuítas Marquês de pombal, construìu um auto-da-fé a 21 de Setembro de 1761, o padre Gabriel Malagrida foi executado por ter tido o atrevimento de dizer que terramoto tinha sido um castigo de Deus.Transformada a Inquisição em instrumento politico, pouco lhe interessava já a absurda distinção entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos. Foi então que a Lei de 25 de Maio de 1773, acabava com essa distinção, independentemente dos seus antepassados. -
O Marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício
O Marquês de Pombal e o Tribunal do Santo Ofício. O Tribunal do Santo Ofício era uma instituição eclesiástica de carácter "judicial", que tinha por principal objetivo "inquirir heresias" - daí também ser conhecido como Inquisição. -
Reinado de D. Maria I de Portugal
D. Maria I de Portugal foi Rainha de Portugal de 24 de março de 1777 a 20 de março de 1816, sucedendo ao seu pai, o Rei José I. D. Maria foi, antes de assumir o trono, Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. Ficou conhecida pelo cognome de "A Piedosa". -
Inauguração do palácio de queluz
Próximo de Lisboa situa-se um dos mais belos palácios setecentistas do País - o Palácio Nacional de Queluz. Apesar de estar ligado a diversas famílias nobres desde o século XVI, Queluz ganharia protagonismo a partir de 1654, com a sua inclusão na Casa do Infantado - instituição criada por D. João IV e que administrava o património dos filhos do rei e demais descendentes. -
Fundação da Academia Real das Ciências
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I em 24 de Dezembro de 1779. -
Fundação da Real Casa Pia de Lisboa
No reinado de D. Maria I, no contexto dos problemas sociais decorrentes do terramoto que devastou a cidade de Lisboa, foi fundada a Casa Pia de Lisboa por iniciativa de Diogo Inácio de Pina Manique.A Casa Pia foi o primeiro estabelecimento de educação popular do País e na mais significativa instituição de assistência a menores.