Linha do tempo história

  • Renúncia de Janio Quadros

    Renúncia de Janio Quadros
    Jânio Quadros não completou nem 1 ano no cargo de presidente, renunciando em agosto do mesmo que foi eleito. Sendo assim, o poder ficou provisoriamente com Ranieri Mazzili, Presidente da Câmara
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    O Governo de Jânio e Jango

    A eleição de Jânio Quadros, significou certa alteração de rumos da política brasileira com relação ao período iniciado em 1945, pois perdeu uma orquestração quase sempre presente do PTB getulista e do PSD, a vitória da União Democrática Nacional com um slogan de combate a corrupção famoso: “varre, varre, vassourinha, varre varre a bandalheira”.
    Jânio resolve renunciar e deveria assumir João Goulart, mas o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli, assume o governo provisoriamente
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    Parlamentarismo

    O Período do Parlamentarismo foi consequência de um acordo político que garantiu a posse de João Goulart na Presidência da República, onde seus Poderes Constitucionais foram retirados e transferidos para o primeiro-ministro.
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    Atos Constitucionais

    Durante os anos de 1964 e 1969, o regime militar utilizou a edição de Atos Institucionais para impor decisões que visavam garantir a permanência dos militares no poder. Esses atos eram decretos e normas que se colocavam acima da constituição vigente, mesmo depois dos militares outorgarem sua própria Constituição ditatorial, a de 1967.
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    Mandato Castelo Branco

    No seu governo, foram cassados os direitos políticos de deputados, governadores, ex-presidentes e lideranças de entidades civis. Em 1967, foi aprovada a Lei de Imprensa, que limitava a liberdade de pensamento e informação e era uma expressão do caráter arbitrário do regime.
  • Marcha da Família Com Deus Pela Liberdade

    Marcha da Família Com Deus Pela Liberdade
    Movimento surgido em março de 1964 e que consistiu numa série de manifestações, ou "marchas", organizadas principalmente por setores do clero e por entidades femininas em resposta ao comício realizado no Rio de Janeiro em 13 de março de 1964, durante o qual o presidente João Goulart anunciou seu programa de reformas de base. Congregou segmentos da classe média, temerosos do "perigo comunista" e favoráveis à deposição do presidente da República.
  • Comício das Reformas

    Concentração realizada no Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1964, no Rio de Janeiro, o Comício das Reformas, também conhecido por Comício da Central, reuniu cerca de 150 mil pessoas, incluindo membros de entidades sindicais e outras organizações de trabalhadores, servidores públicos civis e militares, estudantes etc. Tinha por meta demonstrar a decisão do governo federal de implementar as chamadas reformas de base e defender as liberdades democráticas e sindicais.
  • O golpe

    O golpe foi um acontecimento no qual o Governo de Jango (eleito democraticamente) foi derrubado pelos militares, com grande influência dos Estados Unidos.
  • A Ditadura

    Os primeiros dias de regime militar foram de extrema brutalidade e ilegalidade. Trataram de neutralizar qualquer tipo de reação que pudesse haver. As primeiras vítimas foram os militares democratas que não aderiram ao golpe e os políticos que conformavam a equipe mais próxima a Jango. Paralelamente intervieram nos sindicatos, queimaram a sede da UNE, expulsaram os melhores professores universitários, empastelaram a Rádio Mairink Veiga e cassaram sua frequência no ano seguinte.
  • Ato Institucional N° 1

    Foi promulgado o Ato Institucional n° 1 do governo militar que possibilitava ao poder Executivo cassar mandatos eleitos, suspender direitos políticos, e declarar o estado de sítio. No dia seguinte, o Congresso elegeu o general Humberto Castelo Branco presidente da República. Castelo Branco era um militar da vertente moderada das forças armadas, próximo à política estadunidense, realizou um governo que teve por base de apoio a parcela mais conservadora da União Democrática Nacional.
  • Ato Constitucional N° 2

    O AI-2 colocou as mudanças operadas na Constituição Federal como sendo realizadas pelo Poder Constituinte, exercido pelos militares, mas emanado do povo. Reafirmou que as normas editadas pelos militares estavam acima das normas anteriores e que a revolução continuaria.
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    Mandato Marechal Costa e Silva

    Assumiu o poder com planos de restabelecer a democracia, mas passou a ser visto como inimigo pela linha-dura ultranacionalista e decretou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que lhe deu poderes para fechar o Congresso, cassar políticos e institucionalizar a repressão
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    Mandato General Emílio Médici

    Foi presidente durante o período de maior repressão da ditadura militar, com tortura e morte dos opositores, censura à imprensa e cerceamento das liberdades individuais e de pensamento. Adotou os slogans "este é um País que vai pra frente" e "Brasil: ame-o ou deixe-o". Seu mandato foi marcado por um "milagre econômico" que mais tarde se revelaria uma ilusão.
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    Mandato General Ernesto Geisel

    Geisel foi um entusiasta da extração petrolífera no Brasil. Dirigiu a refinaria de Cubatão em 1956 e a Petrobras. Em sua gestão na presidência da Petrobras, concentrou esforços na exploração da plataforma submarina. Conseguiu acordos no exterior para a pesquisa e firmou convênios com o Iraque, o Egito e o Equador.
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    Mandato General João Baptista Fiqueredo

    Foi o último presidente do regime militar.
    No seu mandato foram realizadas as primeiras eleições diretas para governador de estado, que haviam sido interrompidas em 1965. Sua gestão ficou marcada por uma grave crise econômica que gerou altos índices recessivos e inflacionários e pela dívida externa crescente.Figueiredo também enfrentou a segunda crise internacional do petróleo.
    Figueiredo implementou o programa de incentivo à agricultura, que tinha como slogan "plante que o João garante".