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Period: 1500 to
Era Colonial (Ciclo do Açúcar)
O pensamento psicológico aparece em obras vindas de outras áreas do saber. Os autores eram, em geral, brasileiros com formação jesuítica e que estudaram na Europa. As obras são impressas na Europa. Nessas obras são encontradas preocupações com temas como:
Emoções, sentidos, autoconhecimento, educação de crianças e jovens, características do sexo feminino, adaptação ao ambiente, processos psicológicos, diferenças raciais, controle politico e aplicação da psicologia à prática médica. -
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Era Colonial (Ciclo do Ouro)
Foram abordados temas como:
Sensações e sentidos, além de temas como loucura, fatores de natureza sexual, fantasias, instintos e ilusão de ótica. Muitos dos estudos se valeram da observação e da experimentação. Assuntos como preocupação com a criança e seu processo educativo e o papel da mulher também passam a ser frequentes e recorrentes. -
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Final da Era Colonial
Várias obras abordavam elementos de natureza psicológica da mulher, seu papel, as diferenças da mulher colonizada para a não colonizada. Surgem autores que defendem a instrução feminina, que refutam a afirmação de inferioridade mental da mulher e desenvolvem metodologia específica para instrução feminina. -
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Corte Portuguesa no Brasil
A transferência da corte para o Brasil trouxe novas necessidades, entre essas uma preocupação com a Educação e o ensino. -
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Primeiro Reinado
Com a independência, o Brasil sofreu grandes mudanças e profundas transformações na sociedade, incluindo mudanças significativas no plano cultural, inserindo a produção de ideias e praticas de natureza psicológica. A produção do saber psicológico ainda provinha de outras áreas, como a medicina. -
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Período Regencial
São criadas as faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia. Parte dos trabalhos sobre assuntos psicológicos nessa época eram provenientes das teses que os alunos defendiam publicamente como requisito para conclusão do curso, conferindo título de doutor. Manoel Ignacio de Figueiredo Jaime defende a primeira tese que trata de fenômenos psicológicos, denominada "As paixões e afetos d' alma em geral e em particular sobre amor, amizade, gratidão e o amor da pátria". -
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Segundo Reinado
Inaugurado no Rio de Janeiro o hospício Pedro II, cujas práticas foram fundamentadas nas ideias de Pinel e Esquirol. É inaugurado o Asilo provisório de alienados da cidade de São Paulo. Sua ação ficou limitada a reclusão, com o objetivo de excluir os “loucos” das ruas. Também é criado o Hospício São João de Deus, em Recife e a "Clínica das Moléstias Mentais". -
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República Velha
Inaugurado o Hospício de Juquery. Fundada a Liga Brasileira de Higiene Mental. Após a proclamação da república, o Hospício Pedro II passou a ser chamado de Hospital Nacional dos Alienados e sua administração foi transferida para o Estado. Em 1907, sob o comando de Juliano Moreira, é criado o segundo laboratório de psicologia no Brasil. É criado um laboratório na colônia de psicopatas do Engenho de Dentro. Surge um movimento psiquiátrico forte no Recife,sob o alicerce de Ulysses Pernambucano. -
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Era Vargas
O laboratório da Colônia de Engenho de Dentro é transformado em instituto de psicologia e mais tarde é incorporado à Universidade do Brasil. A psicologia alcança sua autonomia em relação as outras áreas do conhecimento. A psicologia é aplicada na administração e gestão do trabalho. -
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Quarta República
Apesar da falta de regulamentação do ensino e da prática, ainda em 1953, inicia-se o primeiro curso superior autônomo de Psicologia, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Anos depois, é sancionada a lei Nº 4.119, que regulamenta a profissão de psicologia e estabelece o currículo mínimo para o curso. -
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Regime Militar
Durante a ditadura ocorre o primeiro boom dos cursos de Psicologia no país. Nesse período também são criados o conselho federal e os conselhos regionais de Psicologia. -
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Redemocratização
Com as liberdades democráticas restabelecidas no país, o Novo
Código de Ética Profissional, de 1987, define as
responsabilidades, direitos e deveres dos psicólogos de
acordo com os princípios da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. Nesse período se inicia a luta antimanicomial no Brasil. Entre tantas conquistas por parte do movimento, destaca-se a aprovação da
Lei 10.216/2001, que garante aos portadores de sofrimento psíquico direitos e proteção.