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542 BCE
Período Cambriano
O período Cambriano estendeu-se de 542 a 485,1 milhões de anos atrás, este é conhecido devido a explosão de vida na terra, neste período surgiram os principais filos de organismos multicelulares. Nesta época embora primitiva as faunas possuíam diversos padrões morfológicos, e uma enorme variedade de espécies, muitos destes eram animais de corpo mole, mas também eram presentes alguns animais esqueléticos como os trilobitas, Anomalocaris e Braquiópodes. -
541 BCE
Cordados
O filo chordata tem como características simetria bilateral, notocorda, tubo nervoso dorsal, sistema digestivo completo, fendas branquiais e calda pós-anal durante pelo menos um estágio de seu ciclo de vida. Evidências anatômicas, moleculares, e de desenvolvimento indicam que em algum momento no período Cambriano os cordados tiveram sua origem a partir de uma linhagem relacionada aos equinodermos e hemicordados. Este filo é dividido em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. -
540 BCE
Subfilo Cephalochordata
Cefalocordados são animais com o corpo pequeno e fino, possuem tentáculos chamados cirros bucais que auxiliam na captura de alimento, são transparentes e achatados lateralmente, estes vivem em substratos arenosos, possuem notocorda presente durante toda sua vida, e como representante deste subfilo temos os anfioxos. A alimentação dos cefalocordados é feita através do átrio que é uma abertura por onde entra a água, a mesma sai por outra abertura chamada atrioporo. -
540 BCE
Subfilo Urochordata
Os urocordados ou tunicados possui um tecido celular em volta do corpo denominado túnica, estes apresentam notocorda, tubo de nervos dorsal e cauda em algum estágio de sua vida, neste caso ocorre em sua fase larval, a maioria destes animais é séssil na fase adulta, mas também há os que são livre-natantes. Em sua metamorfose para a fase adulta a notocorda e cauda destes animais desaparece e o cordão nervoso dorsal se reduz a um gânglio. -
530 BCE
Haikouella lanceolata
Haikouella lanceolata possui por volta de 20 a 30 mm (máximo de 40 mm) de comprimento, possui cabeça, cérebro, musculatura, guelras, notocorda, coração e um sistema circulatório bem desenvolvido. Estes indivíduos tem uma projeção caudal curvada da notocorda que pode ser uma barbatana caudal primitiva. Os olhos são estruturas muito pequenas por volta de (0,1mm) provavelmente possui dentes e faringe, e algumas espécies exibem barbatanas dorsais e ventrais. -
500 BCE
Subfilo Vertebrata
Os vertebrados formam um subfilo denominado vertebrata que tem como representantes os peixes, anfíbios, repteis, mamíferos e aves, possuem como características a presença de coluna vertebral segmentada e crânio que fornece a proteção do celebro, além de características adicionais como: sistema muscular simétrico (na maioria das vezes) e sistema nervoso central (formado celebro e coluna vertebral). -
500 BCE
Surgimento dos vertebrados
Os primeiros vertebrados a surgir na terra foram os peixes, há mais de 500 milhões de anos, quando falamos em evolução estes são os ancestrais dos animais que possuem coluna vertebral, neste grande grupo se encontram: peixes, anfíbios, aves, repteis e mamíferos.
Muitos fósseis são classificados como agnatha (sem mandíbula), estes representam a transição entre os animais vertebrados sem mandíbula e os que possuem mandíbula (Gnatostomados). -
450 BCE
Surgimento das mandíbulas
Os primeiros vertebrados eram animais pequenos, bentônicos e sem mandíbula denominados ostracodermos, estes filtravam o alimento que encontravam no lodo. Há cerca de 450 milhões de anos a partir de alguns ostracodermos surgiram os placodermos, estes eram vertebrados que tinham mandíbula, o surgimento da mandíbula permitiu que esses animais atuassem como predadores. A evolução das mandíbulas e apêndices pares nos peixes possibilitou que estes animais se alimentem de diferentes maneiras. -
400 BCE
Primeiros tetrápodes terrestres (anfíbios)
Os primeiros anfíbios surgiram no período Devoniano há aproximadamente 400 milhões de anos a partir de peixes de nadadeiras lobadas, estas nadadeiras evoluíram e se tornaram membros locomotores, essa entre outras mudanças estruturais e fisiológicas permitiu que os anfíbios realizassem a transição do meio aquático para o meio terrestre se tornando os primeiros a habitar este ambiente. -
400 BCE
Sarcopterygii
Os sarcopterygii são os peixes de nadadeiras lombadas que deram origem aos tetrápodes, suas nadadeiras continham articulações parecidas com os membros dos tetrápodes, as mudanças estruturais e fisiológicas iniciaram nos peixes eusthenopteron, continuaram a evoluir nos panderichthys, tiktaalik, Acanthostega e os peixes ichthyostega foram os primeiros vertebrados a viver em ambiente terrestre. Apresentava coluna vertebral, e membros desenvolvidos. -
340 BCE
Amniotas
Os amniotas são animais em que o embrião são rodeados por membrana amniótica, o ovo amniótico possui as membranas âmnion, o córion e a alantoide, é composto por casca grossa e porosa que impede o dessecamento do embrião e permite a troca gasosa, internamente este ovo possui as membranas e bolsas (anexos embrionários) que atuam na proteção, trocas gasosas, nutrição e excreção dos embriões. No grupo amniota estão incluídos os Synapsidas (mamíferos) e Sauropsidas (Repteis, aves e dinossauros). -
312 BCE
Fenestra temporal em Synapsidas e Sauropsidas
Os synapsidas foram a primeira linha de repteis a se diferenciar dos primitivos anapsidas, o grupo synapsida possui uma fenestra temporal pós-orbital, no grupo sauropsida, representantes diapsidas possuem dois pares de fenestras temporal, e anapsidas não possuem fenestra temporal. Evolutivamente as fenestras temporais trouxeram vantagens, tornou o crânio mais leve diminuindo o gasto de energia, forneceu novos pontos de fixação para músculos mandibulares tornando possível o alongamento muscular. -
250 BCE
Conquista definitiva do ambiente terrestre por repteis
Os repteis surgiram com a evolução de anfíbios primitivos há mais de 250 milhões de anos. Algumas características permitiram a conquista do ambiente terrestre pelos répteis, uma delas é o ovo amniótico que é composto por uma casca grossa e porosa que impede o dessecamento do embrião e permite a troca gasosa, internamente este ovo possui membranas e bolsas (anexos embrionários) que auxiliam na proteção, trocas gasosas, nutrição e excreção dos embriões.