História da Música Brasileira

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    CHEGADA DA COMPANHIA DE JESUS

    Reduções ou Missões, onde veio a ter algum tipo de educação musical.
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    Luís Álvares Pinto

    Compositor e mestre-de-capela, ele foi também o primeiro grande nome do ensino de música no Brasil. Em suas obras, “ A arte de solfejar “(1761) e “ O Músico e o moderno sistema para solfejar sem confusão” (1776) (esta última é uma obra didática composta por 25 lições de solfejo e 5 divertimentos harmônicos para prática instrumental), Luís Álvares Pinto se tornou o primeiro autor a citar o solfejo Heptacordal.
  • “Herói, egrégio, douto, peregrino”

    Temos o registro escrito da primeira Cantata profana produzida no Brasil chamada: “Herói, egrégio, douto, peregrino” , obra anônima datada de 1759.
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    A Escola do Canto de Órgão

    Outro nome importante do período e que, também, usa o solfejo Heptacordal em sua obra " A Escola do Canto de Órgão “ (1759-1760) é o Pe. Caetano de Melo Jesus. A importância do trabalho do Pe. Caetano e de L. A. Pinto se deve ao fato de que na época ensinava-se música usando o Modelo Aretino de Solmização, elaborado no século XI pelo monge beneditino Guido de Arezzo e que se baseava no Hexacorde .
  • José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita

    O mais expressivo representante da música colonial mineira foi José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, mulato de origem humilde, do qual chegaram até os nossos dia apenas 90 composições de um total estimado de mais de 500 obras. Ele além de compositor e mestre-de-capela foi também professor. A música no Brasil: do século XVIII ao final do século XIX.
    Sua primeira composição e que lhe rendeu alguns trocados foi uma antífona para a Catedral do Rio de Janeiro, Tota pulcra es Maria ( 1783) .
  • Família real instala-se no Rio de Janeiro

    Em Março de 1808 a família real instala-se no Rio de Janeiro, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. Essa mudança da Corte portuguesa representou uma mudança inevitável nos parâmetros estéticos brasileiros e uma transformação radical na vida musical Nesse período além do Padre José Maurício, a música contou com a presença de Marcos Portugal que era compositor da corte e Mestre de Música dos Infantes, e com Sigismund von Neukomm compositor austríaco radicado no Brasil.
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    Ensino de música no século XIX

    Em relação ao ensino de música o fato mais expressivo ocorrido no século XIX foi, sem dúvida alguma, a criação em 1841 do Imperial Conservatório de Música por decreto imperial, mas as aulas só começaram efetivamente em Agosto de 1848. O conservatório foi um pedido de Francisco Manuel da Silva ao Imperador Dom Pedro I que havia sido colega nas aulas de música ministradas por Sigismund von Neukomm.
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    Após a proclamação da república

    Após a proclamação da república o Imperial Conservatório de Música deu lugar ao Instituto Nacional de Música (1890). Na década de 30 do século XX, o instituto muda de nome mais uma vez passando a se chamar Escola Nacional de Música em 1937. Em 1965, durante o Regime Militar, houve outra mudança de nome, por força do Decreto Nº 4759 ela passou a se chamar Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro
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    Escolas de Música no século XIX

    Outras instituições de ensino musical criadas no século XIX foram: Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará fundado em 1895. Instituto de Música da Bahia fundado em 1897.
  • Villa Lobos

    m 1931, convidado pelo educador Anísio Teixeira que era Superintendente do Ensino Público do Distrito Federal ( na época a cidade do Rio de Janeiro) Villa Lobos assume o cargo de diretor do ensino artístico da Prefeitura do Distrito Federal.
  • Conservatório Nacional de canto Orfeônico (CNCO)

    Com o canto orfeônico tendo se tornado obrigatório em todo país, se tornou necessário aprimorar e formar professores para a prática, com isso em 1942 foi criado o Conservatório Nacional de canto Orfeônico (CNCO) que tinha a missão de formar professores de todo o país para ministrar a disciplina.
  • Lei nº4.024/61

    Em 1961 o Canto Orfeônico foi substituído na grade curricular da Educação Básica como determinou a Lei nº4.024/61, mas a influência do trabalho de Villa-Lobos ainda era evidente pois os professores que passaram a ministrar a nova disciplina eram basicamente os mesmos que haviam trabalhado com o Canto Orfeônico.