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4500 BCE
Contabilidade Antiga início com primeiras civilizações
Ainda nas cavernas, o homem tentou desenvolver instrumentos que lhe
auxiliassem no gerenciamento de seu patrimônio. Assim é que foram
encontrados assentamentos das primeiras escritas contábeis e datam do
término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros
desenhos. Nesse período, o inventário já exercia um importante papel, pois a contagem
era o método adotado para controle dos bens que eram classificados segundo
a sua natureza, tais como: rebanhos, metais, etc. -
Jan 1, 1202
Contabilidade do Mundo Medieval – Início da Era Cristã
Para fins didáticos, é adotado como primeiro marco da história da contabilidade científica, a publicação o livro Liver Abaci, de Leonardo Pisano.
O comércio marítimo se intensifica e é preciso manter controle de empréstimos e investimentos em longas viagens. Estava assim lançada as bases desta ciência, que evoluiu com o homem e se mostrou extremamente adaptável às suas novas exigências. -
Jan 1, 1494
Contabilidade do Mundo Moderno – Tratactus de Computis es Scripturis
O Frei Luca Pacioli publicou o "Tratactus de Computis es
Scripturis", que era o método das partidas dobradas, a teoria contábil do débito e do crédito. Por esse método, os comerciantes podiam conhecer o estado de suas finanças, formar sociedades e apurar os lucros, verificar o valor das obrigações e direitos e fechar balanços. -
Nov 10, 1494
Escolas de Contabilidade - Italiana
Surgiu com Método de Partidas Dobradas, que já tratava da teoria contábil do débito e do crédito, inventários, livros mercantis, registros de operações, lucros e perdas, levando-se a acreditar que nessa época já se formava o “corpo” da contabilidade que se conhece atualmente.
a escola italiana ganhou um grande impulso, espalhando-se por toda a Europa. -
Nov 23, 1494
Escola de Pensamento Contista
Foi a primeira escola de pensamento contábil, adotaram como ideia básica o mecanismo das contas, centrando sua preocupação no seu funcionamento.
O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar, coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais. -
Ensino Contábil no Brasil
O Ensino contábil no Brasil data do início quando os comerciantes iam
aprendendo com a experiência adquirida na prática de uma casa de comércio. Partiu do Brasil a proposta da criação de uma Aula de Comércio,na
época, o termo “aula” referia-se a um ensino superior ou faculdade, sob a supervisão da Junta
de Comércio de Lisboa. -
Grandes Revoluções
A revolução industrial potencializou a acumulação de riqueza pela
automatização dos trabalhos. Bancos surgem para incrementar uma nova
atividade produtiva no mundo dos
negócios financeiros, com seus elevados riscos e altíssima rentabilidade.
As empresas de capital aberto se proliferam e acionistas precisam se manter
informados sobre os resultados empresariais para avaliarem o preço de suas
ações. A contabilidade é a ferramenta de auxílio a estas análises. -
Chegada da Família Real no Brasil
Em 1808, após a chegada da família real no Brasil, D. João VI criou a Real Junta de
Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação e, com o objetivo de controlar seus bens,
determinou a adoção do sistema de partidas dobradas, pelo seu reconhecimento nos países
europeus. -
Contabilidade Científica - A Contabilidade Deixa de ser Arte e Torna-se Ciência
Fase na história da contabilidade que se caracteriza pela evolução de estudos de natureza científica.
A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis, como:
Contista, Controlista, Personalista, Aziendalista e Patrimonialista. -
Escola Administrativa
A ideia principal da base doutrinária afirmava serem as contas abertas a valores e não a relações pessoais, admitindo a escrita contábil como parte mecânica. Esta Escola contribuiu para a evolução científica da Contabilidade, pois a retratou não apenas como simples escrituração, mas instrumento de informação gerencial para tomada de decisões da administração. -
Regulamentação do Contador
O Companies Clauses
Consolidation Act deu início a fase legalista da contabilidade, que, aos poucos,
foi sendo regulamentada e tornando obrigatória.
Até então o "guarda-livros" assume a condição
de profissional contador. passou a se exigir conhecimento para o exercício das funções de contador público, logo a ciência
da contabilidade foi se firmando sua importância no mundo dos
negócios que se estenderam aos que controlavam
as contas das empresas privadas. -
Perícia no Brasil
A perícia surge regulamentada no Brasil, por meio da Lei n. 556, que previa em seus dispositivos o Juízo Arbitral obrigatório, e, nos artigos 10 e 11 previam a obrigatoriedade da elaboração do balanço, dos livros diários, copiador de
carta e a escrituração de forma cronológica. -
Obrigação da Escrituração Contábil no Brasil
A contabilidade brasileira sempre sofreu uma ampla influência da legislação. Uma das
primeiras grandes manifestações da legislação no cenário brasileiro foi o Código Comercial
de 1850, que instituiu a obrigatoriedade da escrituração contábil e da elaboração anual da
demonstração do Balanço Geral. -
Perito no Brasil
Regulamentação do perito, através do Regulamento nº. 737, baseado no Código
Francês e nas Ordenações Filipinas. -
Escola Personalista
Fundava-se no estudo das relações jurídicas entre os proprietários da empresa, os terceiros que negociavam com a empresa e os agentes consignatários.
Acredita no inter-relacionamento da contabilidade com a economia e a administração. Essa teoria se divide em dois sistema de escrituração: patrimonial e a financeira. -
Escola Controlista
O objetivo da contabilidade seria o controle das empresas. Tal controle poderia ser anterior ao fato econômico ou posterior. O controle poderia ser ordinário (parte da rotina da empresa), ou extraordinário (de forma excepcional). -
Escola Neocontista
O Neocontismo restituiu à contabilidade o seu verdadeiro objeto: a riqueza patrimonial e, em consequência, trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial.
Para eles, as contas não deveriam ser abertas a pessoas ou entidades, nem representavam direitos e obrigações, mas deveriam refletir os valores dos componentes patrimoniais sujeitos à modificação. -
Escola Alemã
As correntes doutrinárias surgidas na Alemanha estavam direcionadas para a análise da gestão e da organização das entidades, buscando a sistematização dos conhecimentos relativos à vida econômica das empresas, assim como a formulação dos princípios que presidem a organização e a gestão das mesmas. -
Escola Norte-Americana
Floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. -
I Congresso Brasileiro de Contabilidade e Oficialização da Perícia Judicial
A perícia contábil foi pela primeira vez incluída para debate perante um
evento da classe no I Congresso Brasileiro de Contabilidade.
Chegando à
conclusão o referido conclave sobre a necessidade de dividir as três funções profissionais, Contador - Guarda Livros e Perito.
Neste mesmo
congresso se concluiu coletivamente sobre a eminente necessidade de
“Oficialização da perícia judicial, cujos trabalhos seriam atribuídos privativamente
aos membros das ditas Câmaras”. -
Escola Patrimonialista
A escola definem o patrimônio como objeto da contabilidade, pois o mesmo é uma grandeza real que se transforma com o desenvolvimento das atividades econômicas.
E que, a contabilidade não é apenas uma disciplina que tem por objetivo a revelação do patrimônio, ou seja, a representação da vida patrimonial da entidade como sugeriram os neocontistas, mas uma ciência, portanto, com leis e princípios próprios, que estuda e interpreta os fenômenos patrimoniais. -
Código Processo Civil
O Código de Processo Civil regulou não só a perícia contábil mas, outros tipos de perícia. -
Criação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e dos conselhos regionais de Contabilidade
Um marco na história da contabilidade brasileira ocorreu em 27 de maio de 1946, ao
ser promulgado o Decreto-lei nº 9.295, que determinava a criação do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC) e dos conselhos regionais de Contabilidade (CRCs), destinados a
fiscalizar o exercício das profissões de contador (bacharel em ciências contábeis) e de guarda-livros
(técnico em contabilidade). -
Escola Aziendalista
Dirigiam seus estudos ao campo das aziendas, acrescentando a organização, administração e o controle, à parte científica da contabilidade.
A contabilidade tem como função a demonstração dos resultados da gestão, através da observação adequada ao estudo quantitativo dos fenômenos empresariais. -
Teoria de Correção Monetária - Teoria dos Ajustamentos Contábeis
Foi nesse ano que o professor Sérgio de Iudícibus (FEA-USP) defendeu sua tese de doutoramento, intitulada Contribuição à Teoria dos Ajustamentos Contábeis. Pode-se dizer que esse trabalho foi uma das primeiras grandes contribuições da contabilidade nacional à comunidade mundial. -
Auditor Independente
A Lei de Mercado de Capitais cria a figura do auditor independente, e em 1971 foi
criado o Instituto de Auditores Independentes do Brasil (IAIB) -
Comissão de Valores Mobiliários
regulamentada
pela Lei nº 6.385, que fiscaliza o funcionamento e operações de bolsas de valores
administração de carteiras e custódia de valores mobiliários
negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários. -
Lei das Sociedades por Ações
Foi aprovada a Lei nº 6.404, denominada Lei das
Sociedades por Ações.
Criada dada à necessidade de
aprimorar a qualidade das informações contábeis e da sua ampla difusão, de modo a facilitar o
conhecimento e a análise da situação financeira da empresa e de seu desempenho econômico. -
Normas Brasileiras de Contabilidade
O Conselho Federal de Contabilidade, editou a Resolução nº 529, que disciplina as Normas Brasileiras de
Contabilidade. -
Registro Profissional
A partir do ano de 2000, mediante a Resolução CFC nº. 853/99, o Exame de Suficiência
era um dos requisitos para obtenção do registro profissional. -
Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC)
É criado através da Resolução CFC nº.
1.055/05, idealizado a partir de objetivos de algumas das melhores áreas acadêmicas,
governamentais e da iniciativa privada.
Desenvolveu-se em função das necessidades da
convergência internacional das normas contábeis, centralização na emissão de normas
dessa natureza e representação e processo democráticos na produção dessas informações. -
Sistema Público de Escrituração Digital - Sped
pelo Decreto nº.
6.022/07, fazendo parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, e constitui-se em um avanço na informatização da relação entre o fisco
e os contribuintes. Possuindo como composição três grandes subprojetos: Escrituração
Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional. -
Simples Nacional
Criação do regime tributário diferenciado, simplificado e
favorecido previsto na Lei Complementar nº. 123/06, aplicável às Microempresas e às
Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01 de junho de 2007 -
A Convergência das Normas Internacionais
A convergência das normas contábeis brasileiras para as normas internacionais IFRS,
do IASB, tornou-se realidade com o advento da Lei nº 11.638. -
Retorna o Exame de Suficiência para os Profissionais da Contabilidade
O projeto de lei do exame de suficiência contábil - lei 12.249/2010 foi aprovado, retomando as avaliações em 2011.