Gestação

1ª e 2ª semanas

  • Dia 0 - Fecundação

    Dia 0 - Fecundação
    Passagem do espermatozoide pela corona radiata;
    Penetração da zona pelúcida;
    Reação zonal;
    Fusão das membranas plasmáticas do oócito e espermatozoide;
    Término da segunda divisão meiótica do oócito e formação dos pronúcleos;
    Oótide se torna um zigoto.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 2 - Clivagem

    Dia 2 - Clivagem
    Zigoto sofre divisões mitóticas repetidas, conforme avança pela tuba uterina em direção ao útero;
    Com o aumento rápido no número de blastômeros, as células tornam-se menores;
    A divisão do zigoto em blastômeros se inicia cerca de 30 horas após a fecundação.
    Imagem: Servier Medical Art - Servier
  • Dia 3 - Mórula

    Dia 3 - Mórula
    Com a compactação, os blastômeros após o estágio de nove células se tornam compactos e firmemente agrupados;
    A mórula compreende a fase de 12 a 32 blastômeros, cerca de três dias após a fecundação;
    A mórula termina a migração e chega ao útero.
    Imagem: Servier Medical Art - Servier
  • Dia 4 - Blastogênese

    Dia 4 - Blastogênese
    Após a chegada da mórula ao útero, com cerca de quatro dias, forma-se a cavidade blastocística.
    Os blastômeros são divididos entre trofoblasto e embrioblasto, originando o blastocisto.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 5 - Blastocisto tardio

    Dia 5 - Blastocisto tardio
    O blastocisto tardio se origina com a degeneração da zona pelúcida, possibilitando seu desenvolvimento.
    Imagem: Servier Medical Art - Servier
  • Dia 6 - Início da implantação

    Dia 6 - Início da implantação
    Por volta do sexto dia, o blastocisto tardio adere ao epitélio endometrial.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 7 - Início da implantação

    Dia 7 - Início da implantação
    O trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto;
    O sinciciotrofoblasto projeta seus prolongamentos digitiformes e invade o tecido conjuntivo, de modo que blastocisto passa a estar implantado superficialmente no endométrio, que o nutre;
    Surge o hipoblasto, a partir dos blastômeros do embrioblasto.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 8 - Implantação

    Dia 8 - Implantação
    Enzimas erosivas geram apoptose e deslocam as células endometriais, enquanto o sinciciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo do endométrio;
    O embrioblasto origina o disco embrionário bilaminar, formado pelo epiblasto (forma o assoalho da cavidade amniótica e contínuo ao âmnio) e hipoblasto (forma o teto da cavidade exocelômica e é contínuo à membrana exocelômica);
    Amnioblastos se separam do epiblasto e formam o âmnio, revestindo a cavidade amniótica, que se desenvolve no embrioblasto.
  • Dia 9 - Lacunas e disco bilaminar

    Dia 9 - Lacunas e disco bilaminar
    Surgem lacunas no sinciociotrofoblasto, cavidades preenchidas por sangue materno dos capilares endometriais e restos celulares das glândulas uterinas erodidas, que compõem o embriotrofo;
    A membrana exocelômica e o hipoblasto revestem a vesícula umbilical primitiva. As células da vesícula produzem o mesoderma extraembrionário, tecido conjuntivo que envolve o âmnio e a vesícula umbilical.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dias 10 e 11 - Término da implantação

    Dias 10 e 11 - Término da implantação
    Entre os dias 10 e 11, a fusão de lacunas adjacentes leva à formação da rede lacunar;
    O concepto de 11 dias está completamente implantado no endométrio uterino;
    Uma falha existente no epitélio endometrial é preenchida pelo tampão (coágulo sanguíneo fibrinoso).
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 12 - Circulação uteroplacentária primitiva

    Dia 12 - Circulação uteroplacentária primitiva
    O sinciciotrofoblasto provoca a erosão dos vasos sanguíneos endometriais, permitindo que o sangue materno entre nas redes lacunares e saia delas;
    Capilares endometriais rompidos e lacunas estabelecem a circulação uteroplacentária primitiva, em que o sangue materno flui para rede lacunar e nutre o embrião.
    O mesoderma extraembrionário aumenta e surgem espaços celômicos isolados.
    Imagem: MOORE. Embriologia clínica. 10. ed. (2016)
  • Dia 13 - Elementos do córion

    Dia 13 - Elementos do córion
    O celoma extraembrionário surge da união dos espaços celômicos, como uma cavidade preenchida com líquido. Envolve o âmnio e a vesícula umbilical, exceto no local do pedículo de conexão (ligado ao córion);
    O celoma divide o mesoderma extraembrionário em mesoderma somático e mesoderma esplâncnico;
    O córion (mesoderma somático e 2 camadas do trofoblasto) compõe a parede do saco coriônico, onde estão o embrião, saco amniótico e a vesícula umbilical;
    Surgem vilosidades coriônicas primárias.
  • Dia 14 - Fim da 2ª semana

    Dia 14 - Fim da 2ª semana
    Vilosidades coriônicas primárias (processos vasculares do córion), influênciadas pelo mesoderma somático, projetam-se para o sinciciotrofoblasto (início do desenvolvimento placentário);
    O celoma extraembrionário reduz a vesícula umbilical secundária e produz uma vesícula remanescente;
    O embrião ainda é um disco embrionário bilaminar com uma placa pré-cordal (região circular de células cilíndricas, orientador da região cefálica);
    hCG produzido pelo sinciciotrofoblasto é detectável ao teste.