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700 BCE
O primeiro "estudo"
O rei Psámetico isolou duas crianças do convívio social, acreditando que quando falassem, aquela língua seria a língua mais antiga do mundo. -
Os "diaristas"
Linguistas ou filólogos que observaram seus filhos a fim de estudar a fala. Esses estudos do início do século não se preocupavam em buscar, na fala das crianças, provas para teorias da aquisição da linguagem vigentes na época. -
Behaviorismo
As teorias de aprendizagem eram dominadas pelo behaviorismo. Aprender uma língua se daria pelo mesmo modo como se aprende outras habilidades e comportamentos. Skinner (1957) coloca a linguagem no mesmo âmbito do comportamento: estímulo-resposta-esforço. Noah Chomsky(1959) não concorda com Skinner. Ele acredita que a capacidade de adquirir a língua está inscrita na mente do falante, portanto, sendo uma característica específica da espécie humana, uma dotação genética. -
Cognitivismo construtivista - Piaget (a aquisição é vista como resultado da interação com o ambiente)
A aquisição e o desenvolvimento da linguagem derivam do raciocínio da criança. Segundo Piaget, a criança deve passar por uma "revolução coperniciana", como ele mesmo diz, deve conhecer-se como senhora dos seus movimentos, perceber o meio em que está inserida e manter o conhecimento de um objeto, mesmo ele não estando presente no meio.. Superando esses três estágios, a criança é capaz de representar, e, segundo Piaget, a linguagem torna-se, então, possível. -
Vygotsky - interacionismo social (O pensamento e a linguagem se unem em certo porto)
A fala que a criança está é exposta é considerada muito importante, bem como a interação social. Aspectos culturais e a troca comunicativa são considerados de suma importância para a aquisição da língua alvo. -
Interacionismo Social
As características da fala do adulto e/ou das crianças mais velhas são levadas em consideração. Também são características cruciais no desenvolvimento e aquisição da linguagem.
--> Atenção compartilhada.
--> Sociointeracionismo: "A linguagem é o espaço em que a criança se constrói como sujeito"; conhecimento de mundo pela linguagem.
--> Lemos (1992, 1995, 1998 e 1999): passa de um olhar diacrônico para um estrutural; diferentes relações do sujeito com a língua