Linha do tempo da epidemiologia

  • Period: 460 BCE to 377 BCE

    Hipócrates

    Hipócrates fazia descrições de doenças sob um olhar racional em contrapartida ao misticismo religioso, mitos e superstições da época. Hipócrates ainda associou as doenças ao contato com o ambiente que os rodeava, e também com as condições climáticas. Na teoria humoral, acreditava-se que as doenças vinham a partir de um desequilíbrio entre os humores: sangue, fluema, bílis amarela e bílis negra.
  • Period: 1301 to

    Estagnação

    A teoria miasmática ganhava força na tentativa de explicar a propagação da peste, mas não com muito sucesso pois a mesma não pode comprovar que os maus ares eram a causa da peste, a ausência de um método eficaz para a comprovação dos riscos à doença acarretou em um atraso no desenvolvimento da epidemiologia.
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    John Graunt

    Graunt em seu livro Natural and Political Observations, fez relatos de mortes por causas aparentes, gerando estatísticas que seriam uteis no monitoramento de doenças, Graunt também observou padrões de fertilidade, morbilidade e mortalidade em função da idade.
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    Thomas Sydenham

    Classificou as febres que eram muito comuns em Londres, descreveu e distinguiu diferentes doenças.
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    Revolução científica

    Da revolução científica surgiram as bases lógicas para o pensamento da epidemiologia moderna, pois se o universo é regido por leis observáveis, acreditava-se que o mesmo princípio poderia se aplicar ao universo biológico.
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    James Lind

    James Lind, cirurgião naval, fez observações a cerca do efeito do tempo, local, clima e dieta na propagação de doenças. Lind em suas observações associou o escorbuto a fatores alimentares, e observou que o consumo do citrino era a cura.
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    Edwin Chadwick

    Edwin Chadwick, considerado o fundador da saúde pública, defendia as práticas de saúde pública, documentou as condições insalubres na qual era exposta a classe trabalhadora na época. Estabeleceu as bases para o desenvolvimento das reformas sanitárias.
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    William Farr

    Responsável pelo conceito da aritmética política, Farr, também foi responsável pelos denominados indicadores de saúde, através de cálculos que combinavam o os dados do censo do tamanho da população com o número de nascimentos, casamentos e mortes.
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    Jonh Snow (Aegon Targaryen?)

    Considerado o pai da epidemiologia moderna, Jonh Snow investigou a causa do surto de cólera na cidade de Londres, desconsiderou a propagação através dos miasmas ou contato pessoa-pessoa, deduzindo que a água poderia ser um meio de transmissão, possibilitou a futura descoberta do agente causador da cólera.
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    Ignaz Semmelweis

    Ignaz Semmelweis, médico, grande nome na área de prevenção de transmissão de doenças,através de estudos retrospetivos, observações clinicas, coleta e análise de dados de experimentos clínicos controlados, conseguiu comprovar a transmissão da febre puerperal através de tecidos contaminados, mãos e instrumentos médicos contaminados, tudo isso ia contra a teoria miasmática que ainda estava na moda. Após isso foi adotada a lavagem das mãos com cal clorado.
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    Florence Nightingale

    Florence Nightingale teve forte atuação no tratamento dos soldados feridos durante a guerra da Crimeia, regressa da guerra, Florence desenvolveu um estudo associando as condições higiênicas à recuperação de pacientes acamados, analisando dados estatísticos que a mesma colhia, observou que as taxas de mortalidade eram inversamente proporcionais às melhorias dos métodos de saneamento e com a implementação de normas de gestão e administração hospitalar.
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    Louis Pasteur

    Louis Pasteur teve forte contribuição para a teoria dos germes, seus estudos sobre a fermentação causada por microrganismos e sua vulnerabilidade a altas temperaturas ficou conhecido futuramente como pasteurização. Foi o pioneiro na ideia da vacina criada a partir de um microrganismo atenuado.
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    Robert Koch

    Robert Koch conseguiu identificar, isolar e fotografar o bacilo do antraz, conseguindo assim provar a existência de microrganismos causadores de doenças, também descobriu a bactéria da cólera, tuberculose e conjuntivite. Inaugurando assim a era microbiológica.
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    Joseph Goldberger

    Antes do advento da epidemiologia das doenças cronicas, Goldberger já relatava possíveis causas não infeciosas para a pelagra, associando a mesma a falta de ácido nicotínico na dieta alimentar, não existindo nenhum agente causal de origem infecciosa.
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    Mervyn Susser

    Susser propõe um novo paradigma denominado eco-epidemiologia, incorporando a ecologia humana, propondo que a análise dos determinantes de saúde devem se adequar ao tipo de abordagem: nível individual ou nível populacional. Definindo um paradigma para uma nova era emergente da eco-epidemiologia chamando de caixa chinesa.
  • Epidemiologia das doenças crônicas (teoria das caixas negras)

    A segunda guerra mundial marcou a transição epidemiológica da epidemiologia das doenças infecciosas para a epidemiologia das doenças crônicas, após a guerra os padrões de distribuição de determinadas doenças se alteraram, havendo uma crescente incidência e prevalência dessas doenças que não são infecciosas ou transmissíveis, a inexistência de um paradigma que explicasse sua causa deu início a era das doenças crônicas.
  • Richard Doll e Bradford Hill

    Seus estudos sobre cancro no pulmão marcaram um desenvolvimento para os estudos epidemiológicos observacionais, após um estudo de caso controle feito com grupos de pessoas com e sem cancro de pulmão, chegaram a conclusão de que o cancro de pulmão estava associado a hábitos tabágicos.
  • Framingham Heart Study

    O estudo de Framingham é um estudo longitudinal sobre fatores de riscos para doenças cardiovasculares, analisando fatores pertinentes ao sistema cardio vascular: dieta, exercício físico, efeitos de medicamentos. etc. Contribuindo para milhares de artigos científicos.