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Period: 12,000 BCE to 4000 BCE
Período Neolítico
No período neolítico (12 mil e 4 mil a.C.) os excedentes podiam ser trocados por outros bens. Foi esse o primeiro tipo de comércio, que se fazia por troca direta, pois o dinheiro ainda não tinha sido inventado. O comércio obrigou a pensar na melhor maneira de proteger pessoas e mercadorias, a inventar processos de entreajuda. -
1758 BCE
Casa dos Seguros (Lisboa, Portugal)
No século XVI existia em Lisboa uma organização destinada a registar as apólices de seguro que envolvessem comércio marítimo português. Chamava-se Casa dos Seguros e funcionava na Rua Nova dos Ferros, perto do Terreiro do Paço. Esta casa ainda existia no século XVIII, mas ficou totalmente destruída com o terramoto de 1755, perdendo-se todos os documentos que ali se encontravam, mas era muito importante para o comércio, por isso reorganizou-se e em 1758 já estava novamente a funcionar. -
Period: 1600 BCE to 1601 BCE
Poupança dos fenícios
Por volta do ano 1600 a.C. os fenícios decidiram passar a guardar uma parte dos lucros de cada viagem para compensar perdas de viagens que corressem mal. Ou seja, organizaram-se para terem um fundo comum destinado a ajudar quem precisasse. Foi uma forma de mutualismo. -
1576 BCE
Portugal (Évora)
Os primeiros Montes criados com fins de solidariedade receberam este nome, segundo consta, porque de início eram montes de cereais acumulados pelos agricultores italianos que tinham tido boas colheitas e podiam dispensar uma parte. Esses montes eram guardados e serviam para ajudar os infelizes que tinham tido más colheitas. Em Portugal também se organizaram associações deste tipo a que se dava o nome de Celeiros Comuns. O primeiro foi criado em Évora, no ano de 1576. -
1498 BCE
Portugal (rainha D. Leonor)
Em Portugal, a rainha D. Leonor, mulher do rei D. João II, em 1498 fundou uma organização de solidariedade que tinha finalidades idênticas às dos seguros: socorrer quem precisasse de ajuda. Essa organização recebeu o nome de Misercórdias e obedecia a regras ou Compromissos. A primeira teve sede em Lisboa, com tanto sucesso que depressa surgiram outras por todo o país e em todos os continentes onde se instalavam portugueses. -
1378 BCE
Mais antiga apólice da Península Ibérica
A mais antiga apólice de seguro marítimo da Península Ibérica foi assinada em 1378, na cidade de Barcelona. -
1346 BCE
Flandres
Na Flandres surgiu uma confraria destinada essencialmente a cobrir prejuízos em caso de incêndio ou a pagar resgates para libertar pessoas que fossem raptadas em viagem.
Foi também na Flandres que se organizaram confrarias destinadas a cobrir os prejuízos de pessoas que se dedicavam à criação de gado. -
1345 BCE
Roma
Em Roma, formaram-se vários tipos de associações destinadas a pessoas que tinham a mesma profissão, por exemplo: artesãos, militares, juízes, sacerdotes, etc. Umas surgiram por iniciativa do grupo, outras por iniciativa do Estado. -
1343 BCE
Mais antiga apólice
A mais antiga apólice que chegou aos nossos dias é de um seguro marítimo feito em Pisa no ano 1343. -
1297 BCE
Apoio da rainha Santa Isabel
Em 1297, a rainha Santa Isabel apoiou a Confraria Leiga de Beja, iniciativa de homens do concelho que tinham posses e decidiram contribuir com donativos para um fundo destinado a socorrer qualquer deles em caso de doença, acidente ou morte. -
1293 BCE
Bolsa dos Mercadores
Em 1293, o rei confirmou a Bolsa dos Mercadores que tinha sido fundada por um grupo de proprietários de navios que viviam no Porto e se dedicavam ao comércio com o norte da Europa. Conforme tinham acordado, depositavam uma determinada quantia por viagem, num fundo comum. Em caso de naufrágio, ataque de piratas, rapto de pessoas ou outros prejuízos, o fundo compensava as perdas. Os donos dos navios maiores depositavam uma quantia mais elevada do que os donos dos navios pequenos. -
1000 BCE
Idade Média
Na Idade Média continuaram a formar-se vários tipos de associações de mercadores destinadas a prever e atenuar os riscos que corriam nas viagens terrestres, mas sobretudo nas viagens marítimas. Estas associações envolviam acordos entre financiadores, proprietários de navios, mercadores e marinheiros que podiam ou não celebrar os contratos por escrito e convinham a todos os interessados, pois partilhavam os lucros, mas também partilhavam os riscos.