Educação Estatística

  • Period: 1500 to

    Herança colonial e imperial

    D’Ambrósio (2006, p. 51) pontua que “no período colonial (1500 - 1822) e no império (1822-1889) há pouco a registrar. O ensino era tradicional, modelado no sistema português, e a pesquisa, incipiente”, ademais, o Brasil apresentava uma sociedade agrária, dominada pela cultura jesuítica e fundada no latifúndio escravista.
  • Carta régia

    Rei D. João VI solicita ao vice-rei do Estado do Brasil a remessa de dados censitários do Brasil ao reino de Portugal.
  • Recenseamento na capitania de Vila Rica (MG)

    Obra organizada por Herculano Gomes Matias representa um primeiro esforço português para produzir estatísticas na antiga colônia.
  • Academia Real da Marinha (RJ)

    Foi criado a primeira instituição técnica brasileira de ensino superior, dentro da academia militar, por D. João VI.
  • Academia Real Militar (RJ)

    Criação da academia destinada a formar oficiais da classe de engenheiros, geógrafos e topógrafos.
  • Period: to

    Academia Real Militar

    "Nessas escolas que se ensinava e se pesquisava Matemática” (D’AMBRÓSIO, 2008, p. 48).
    Em 1839, a Academia Real Militar da corte portuguesa foi transformada em Escola Militar da Corte; em 1858, passou a se chamar Escola Central; em 1875, Escola Politécnica; em 1896, Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
  • Escola Central

    Surge a cadeira de Economia Política, Estatística e Direito
    Administrativo, cujo primeiro catedrático foi José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco. O enfoque era dado a descrição dos característicos quantitativos referentes ao Estado.
  • Period: to

    Década de 80 - Fase Embrionária

    Duas dissertações representaram os primeiros esforços brasileiros no sentido de um movimento de pesquisa em Educação Estatística que demonstrasse uma preocupação com os aspectos didáticos do ensino da Estocástica.
    Este movimento já existia a nível internacional desde a década de 1970.
  • Period: to

    República Velha

  • Period: to

    Nova República

    Ocorre a revolução liderada por Getúlio Vargas (1930), que instaurou o Estado Novo no Brasil e inaugurou um novo cenário de modernidade política e cultural. Estatística brasileira apresenta vertente dominante, a dos “cômputos”;
    Estatística não penetrou nas instituições brasileiras de ensino como uma disciplina autônoma propriamente dita, mas sim como uma “disciplina de ofício”.
  • FFCL

    Criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo – USP.
  • Cadeira de Estatística Geral e Aplicada

    A recém-fundada FFCL da USP cria a cadeira de Estatística Geral e Aplicada, pertencente aos cursos oriundos das Ciências Sociais e Pedagogia.
  • IBGE

    Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • Cadeira de Estatística Educacional

    O Instituto de Educação (IE-RJ) é extinto e suas cadeiras são
    incorporadas à FFCL, que ganha assim sua segunda cadeira de Estatística, a de Estatística Educacional.
  • Period: to

    República Populista

  • Curso de especialização em “Estatística Analítica”

    Na FFCL da USP, com a publicação da portaria de no 328/46, que
    regulamenta o curso de especialização em “Estatística Analítica”, destinado aos bacharéis e licenciados em Ciências Sociais e Pedagogia.
  • Escola Brasileira de Estatística,

    Com a criação da Escola, há o oferecimento de dois cursos:
    - Nível superior: confere diploma de bacharel em Ciências Estatísticas;
    - Nível intermediário: formava técnicos servidores do sistema estatístico nacional.
    * "Disciplina de ofício" --> Curso universitário
  • Period: to

    Ditadura militar

  • Escola Superior de Estatística da Bahia

    Criação do curso de formação de estatísticos bacharéis na Escola Superior de Estatística da Bahia.
  • Universidade Federal da Bahia

    Criação do curso de formação de estatísticos bacharéis na Universidade Federal da Bahia.
  • Universidade Estadual de Campinas

    Criação do curso de formação de estatísticos bacharéis na
    Universidade Estadual de Campinas.
  • Period: to

    Popularização do ensino de Estatística nas universidades

    A partir do final da década de 70, vários outros cursos de bacharelado em Estatística foram criados, quase sempre a partir de desmembramentos dos Departamentos de Matemática, e o ensino de Estatística se popularizou nas Universidades brasileiras. O ensino desta disciplina no nível básico ainda encontrou certa resistência no Brasil até meados da década de 1990.
  • Faculdade de Administração e Estatística “Paes de Barros”

    Surge, em São Paulo, o curso de Bacharelado em Estatística em uma escola privada, a Faculdade de Administração e Estatística “Paes de Barros”.
  • Universidade do Estado do Rio de

    A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), criada em 1950, teve seu curso de bacharelado em Estatística.
  • Period: to

    Década de 90 - Fase de Amadurecimento

    Marcada por um número crescente de produções em programas de pós-graduação e publicação dos PCNs.
    Foram publicados 12 trabalhos, dentre os quais a primeira tese da Educação Estatística brasileira, orientada pelo Professor Wilson
    Rabahy, da USP.
  • Extinção do curso de Licenciatura em Estatística

    A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ofertou o curso de Licenciatura em Estatística, o único do Brasil.
    Com pouco ou nenhum mercado de trabalho para os profissionais formados, o curso foi extinto, não ofertando mais vagas em seu
    vestibular desde então.
  • PCN

    Publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) dão ênfase especial ao ensino de Estatística e o legitima a inserção no nível básico brasileiro.
    No Ensino Fundamental há os tópicos de Estatística no “Bloco Tratamento da Informação”.
    No Ensino Médio, os tópicos de Estatística estão inseridos no eixo “Análise de Dados”.
  • I Conferência Internacional de Educação Estatística

    Temática da conferência: “Experiências e Expectativas do Ensino de Estatística – Desafios para o século XXI”.
    Ocorreu na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
    Representa 1º evento de grande escala que congregou exclusivamente pesquisadores interessados no ensino de Estocástica.
  • GT-12

    Criação do GT-12 da SBEM.
    Inaugura a nova fase da pesquisa nacional, de modo que representa o surgimento de uma comunidade científica ativa.
  • Period: to

    Fase de Consolidação

    Esta fase representa mais de 90% do total de teses e dissertações produzidas até 2012.
  • 7ª Edição do International Conference on Teaching Statistics (ICOTS)

    Ocorre na cidade de Salvador (BA).
    A pesquisa cresce substancialmente e encaminha para o cenário da pesquisa atual, onde vários programas de pós-graduação contam com trabalhos em andamento.
  • Fases da pesquisa em Educação Estatística em programas de pós- graduação brasileiros (1984 - 2012).

    Fases da pesquisa em Educação Estatística em programas de pós- graduação brasileiros (1984 - 2012).
  • Cenário atual

    Atualmente, o Brasil conta com 38 cursos de graduação em Estatística reconhecidos pelo MEC e 17 cursos de pós-graduação stricto sensu, 10 de mestrado e 7 de doutorado.
    O catálogo de teses e dissertações apresentou pesquisas defendidas em 56 Universidades brasileiras.