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Fuga da família real para o Brasil
Em finais de Novembro de 1807 a família real portuguesa realiza uma apressada saída de Lisboa para escapar aos invasores franceses. A corte muda-se para o Brasil onde vai ficar até 1821.
A família real vai manter-se no Brasil até muito depois da última invasão francesa, e o regresso vai ficar marcado pela independência da colónia e por uma guerra civil que vai opor dois príncipes, D. Pedro e D. Miguel, numa guerra civil.
http://ensina.rtp.pt/artigo/a-fuga-para-o-brasil-da-familia-real/ -
Revoluçao liberal 1820
A 24 de Agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford (general inglês nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações liberais), o Sinédrio fez despoletar, no Porto, à Revolução Liberal. -
Familia real regressa a Portugal
A volta de D. João à Portugal ocorreu em 1821, como consequência direta da Revolução do Porto de 1820 e da convocação das Cortes, que idealizavam o retorno da família real e da Corte portuguesa, esta última entendida como o conjunto de órgãos públicos responsáveis pela administração do Estado. Aquietados os ânimos com a expulsão dos franceses de Portugal e seus sucessivos reveses militares, iniciaram-se os pedidos pela volta da família real e de toda a Corte para a Europa. -
Perda do Brasil
Em 1822, o Brasil, cansado da pilhagem colonial, que a presença da corte tinha agravado, proclama a sua independência. -
Constituição 1822
O texto é de 23 de Setembro de 1822, e foi jurado pelo rei, D. João VI, em 1 de Outubro seguinte.
A Constituição de 1822 é o mais antigo texto constitucional português e, tecnicamente, um dos mais bem elaborados. Se bem que não tenha dado origem propriamente, a uma prática constitucional exerceu uma influência profunda nas instituições e no direito político, iniciando em Portugal "a organização jurídica da democracia" (Joaquim de Carvalho). -
Vitória Liberal 1834
Na primeira metade do século XIX Portugal estava imerso na guerra civil entre o D. Pedro e
D. Miguel pela sucessão dinástica de D. João VI. O ano 1834 supôs a vitoria do bando liberal sobre o miguelista. -
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Expedições africanas
Serpa Pinto, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens foram os homens escolhidos pela Coroa para em 1877 levar a efeito uma expedição cientifica com o objetivo de efetuar o mapeamento do interior do continente africano, de Angola a Moçambique, permitindo assim o reconhecimento e posterior controlo de África.
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/e50.html -
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Conferência de Berlim e o mapa Cor de Rosa
“Mapa Cor-de-Rosa” foi o nome dado ao projecto português para unir Angola a Moçambique, apresentado na Conferência de Berlim de 1884 e que provocou forte reacção da Inglaterra.
No século XIX, a Europa conheceu um elevado crescimento económico que se traduziu num forte desenvolvimento da indústria. Esta situação exigiu não só a exploração de novos mercados, como novas fontes de matéria-prima. Daí o crescente interesse por parte das potências europeias pelo continente africano neste período. -
Aclamação D.Carlos I
D. Carlos subiu ao trono em 19 de Outubro de 1889, por morte de seu pai. A sua aclamação como Rei de Portugal ocorreu em 28 de Dezembro de 1889 e teve a presença de D. Pedro II, Imperador do Brasil, exilado desde o dia 6 do mesmo mês. -
Ultimato inglês
No dia 11 de Janeiro de 1890, o governo britânico envia a Portugal um memorando, o “Ultimato” a exigir a retirada do território compreendido entre Angola e Moçambique.
http://ensina.rtp.pt/artigo/ultimato-ingles/ -
Tentativa de implantação da República
A revolta do 31 de janeiro de 1891 foi um levantamento militar que teve lugar na cidade do Porto e que é considerado como a primeira revolta republicana, a primeira tentativa de derrube da monarquia e de implantação da República em Portugal.
http://ensina.rtp.pt/artigo/a-revolta-republicana-do-porto/ -
Bancarrota
O Governo português declarou a bancarrota do país em 1892 -
Golpe de estado falhado
O atentado seguiu-se a um golpe de estado falhado em Lisboa, a 28 de Janeiro de 1908, e foi cometido por um grupo de militantes republicanos organizado e armado para essa insurreição. A primeira razão do golpe de 28 de Janeiro, e portanto do atentado, foi a decisão do rei D. Carlos, em Maio de 1907, de manter João Franco como chefe de governo, quando este perdeu a maioria nas câmaras do parlamento -
Atentado contra a família real
O Rei D. Carlos e o seu filho mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, foram assassinados em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908.Não se tratou, de um acto isolado de um “anarquista”, protestando violentamente contra a ordem burguesa, mas foi parte de uma conspiração política.
http://ensina.rtp.pt/artigo/regicidio-em-lisboa-1908/ -
Aclamação Manuel II
No dia 6 de Maio de 1908, D. Manuel II é aclamado Rei de Portugal, aos 18 anos confronta-se com um país em rebuliço, explosivo nos ódios à coroa e à religião. Um Rei que não estava destinado a sê-lo, um rei inesperado, ainda no luto da morte do pai e do irmão. -
Implantação da República
No dia 5 de outubro de 1910 deu-se a implantação da República em Portugal. Esta ação foi levada a cabo por um movimento de cidadãos apoiantes do republicanismo nacional e também pelo Exército.
Chefiados por Teófilo Braga, os cidadãos procederam a um golpe de estado, destituíram a monarquia constitucional e implantaram o regime republicano.
Após a proclamação da República foi criado um governo provisório chefiado por Teófilo Braga. Em agosto de 1911 foi aprovada uma nova Constituição.