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1465
Nascimento
Gil Vicente nasceu em Guimarães, no ano de 1465.
Por falta de documentos, muitos fatos da sua vida são cercados de dúvidas, como o próprio local e ano de seu nascimento. Viveu em Lisboa . -
1465
Quem foi Gil Vicente
Gil vicente foi um dramaturgo, um ourives e um poeta português. Foi ainda o representante maior da literatura renascentista de Portugal antes de Camões.
Criou vários autos e é considerado o fundador do teatro em Portugal sendo, por isso, intitulado o pai do teatro português.
No total, gil vicente produziu mais de quarenta peças, tendo a publicar em vida algumas delas. -
1502
Primeira obra de Gil Vicente
O nome de Gil Vicente apareceu pela primeira vez, em 1502, quando encenou a peça “Auto da Visitação” ou “Monólogo do Vaqueiro”, em homenagem ao nascimento do príncipe D. João. No monólogo, escrito em castelhano, um simples homem do campo expressa a sua alegria pelo nascimento do herdeiro, desejando-lhe felicidades. -
1503
Auto dos Reis Magos
Parece que este auto terá sido representado num lugar sagrado, o que de alguma forma inválida a teoria de alguns autores que defendem que esta peça teria sido representada por altura do regresso de D.Manuel, que partira em peregrinação para Santiago de Compostela.
Esta peça narra a viagem de uns pastores que se dirigem a Belém, pois querem visitar o recém-nascido Redentor. Perdem-se no caminho e é então que lhes aparece o ermita e o cavaleiro que escoltavam os Reis Magos. -
1505
Quem Tem Farelos?
É uma peça de teatro de Gil Vicente composta no final 1508 e início 1509. Foi representada em 1515, em Lisboa, no Paço da Ribeira, ao rei D. Manuel I. -
1509
Auto da Índia
O Auto da Índia fala do adultério como consequência das viagens dos Descobrimentos. Constança, insatisfeita com seu marido e ao que tudo indica casada apenas por interesse, arranja dois amantes (um castelhano chamado Juan de Zamora e um português chamado Lemos) enquanto o marido está numa viagem com destino à Índia. -
1512
O Velho da Horta
Nesta farsa lançada no ano de 1512, Gil Vicente retrata os infortúnios do amor de um velho que, ironizado pela moça, termina a peça revelando uma grande frustração. No entanto, a preocupação da farsa vicentina não se restringe ao amor incorrespondido, mas vai além da simples crítica social, atingindo as críticas morais, de interesses pessoais e, sobretudo, materiais,.
São duas visões opostas da realidade: a visão idealizada do Velho apaixonado e a visão realista da Moça. -
1516
Auto da Barca do Inferno
É uma complexa alegoria dramática de Gil Vicente, representada pela primeira vez em 1531. É a primeira parte da chamada trilogia das Barcas (sendo que a segunda e a terceira são respetivamente o Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória). Diz-se "Barca do Inferno", porque quase todos os candidatos às duas barcas em cena – a do Inferno, com o seu Diabo, e a da Glória, com o Anjo – seguem na primeira. De facto, contudo, ela é muito mais o auto do julgamento das almas. -
1518
Auto da Barca do Purgatório
Apresenta uma uniformidade na condição social das personagens, que são de pessoas de condição humilde e cujo destino é o seguinte: Ficam na praia purgatória, expiando pequenas faltas até merecerem a glória: um lavrador, que se apresenta de arado nas costas, explorado por todos e cujas fadigas e sacrifícios evitam a sua condenação;Marta Gil, uma regateira, que praticou pequenas faltas;um pastor que, embora crente, cedeu às tentações ; uma pastora menina, que também terá de expiar pequenas faltas. -
1523
Farsa de Inês Pereira
Gil Vicente havia sido acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del Encina. Então, pediu para que aqueles que o acusavam, lhe dessem um tema para que ele pudesse escrever uma peça. Deram-lhe o seguinte ditado popular como tema: Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube.
No auge de sua carreira dramática, sobre este tema, Gil Vicente criou “A Farsa de Inês Pereira”, respondendo assim àqueles que o acusavam de plágio. -
1536
Falecimento do autor
Ao dia de hoje, ainda nos falta muita informação sobre Gil vicente, pois não podemos afirmar ao certo a data da sua morte visto que não há documentos que o provem mas diz que faleceu no ano de 1536 em Évora.