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Proclamação da República
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia. O Marechal euniu as tropas do Rio de Janeiro num golpe militar e invadiu o Ministério da Guerra. -
Governo de Marechal Deodoro da Fonseca
Duração: 15 de novembro de 1889 - 3 de novembro de 1891
O início da República foi marcado por sérias crises políticas e econômicas. Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil após a Proclamação da República de 15 de novembro de 1889. -
Period: to
República Velha
A República Velha, ou Primeira República, é o nome dado ao período compreendido entre a Proclamação da República, em 1889, e a Revolução de 1930. -
Prudente de Morais (1894-1898)
Paulista, foi governador da província de São Paulo em 1898. Em seu governo com presidente, enfrentou a ocupação da Ilha de Trindade pelos ingleses, pacificou o Rio Grande do Sul (que estava vivendo a Revolta Federalista) e teve que lidar com rebeldes de Canudos. -
Period: to
República do Café-com-Leite
Ficou conhecida como "política do café-com-leite" o arranjo político que vigorou no período da Primeira República, envolvendo São Paulo e Minas Gerais. Somente políticos desses dois estados fossem eleitos à presidência de modo alternado, neste tempo. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro. -
Governo de Marechal Floriano Peixoto
Duração: 15 de novembro de 1889 - 15 de novembro de 1894 Floriano Peixoto foi o vice de Deodoro da Fonseca e assumiu a presidência após a renúncia deste. Floriano recebeu o apoio de militares florianistas e de oligarquias estaduais antideodoristas. Durante seu governo, aconteceram Revolta Federalista do Rio Grande do Sul Revolta da Armada. -
Campos Salles (1898-1902)
Paulista, foi ministro da Justiça no governo de Deodoro da Fonseca (República da Espada), período no qual ele instituiu o casamento civil e reformulou o Código Penal. Como presidente, incentivou a cafeicultura, resolveu conflitos de fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa e iniciou negociações com a Bolívia para a anexação do Acre. Foi o responsável por instituir o esquema político conhecido como política dos governadores. -
Rodrigues Alves (1902-1906)
Paulista, foi duas vezes ministro da Fazenda antes de se tornar presidente. Manteve a política de apoio ao café, batizada de “socialização das perdas”: sempre que o preço do produto caía no mercado internacional, o governo reduzia a taxa cambial, desvalorizando a moeda e aumentando, assim, o lucro dos cafeicultores. Fracassou na tentativa de sanear o Rio e enfrentou a Revolta da Vacina, em 1904. -
Afonso Pena (1906-1909)
Mineiro, eleito presidente em 1906 apoiado pela política do café com leite. Ampliou a colonização no interior do Brasil com a construção de estradas de ferro e portos e ligou a Amazônia ao Rio de Janeiro por meio de um telégrafo. Morreu em 1909, antes de encerrar o mandato. -
Nilo Peçanha (1909-1910)
Nasceu em Campos, no Rio de Janeiro. Era vice de Afonso Pena e assumiu a presidência, governando o Brasil até 1910, em meio à disputa sucessória entre Minas Gerais e São Paulo. Criou o Serviço de Proteção ao Índio, sob a direção de Cândido Rondon. -
Hermes da Fonseca (1910-1914)
Nasceu no Rio Grande do Sul, e você está lembrando do seu sobrenome justamente porque ele era sobrinho do Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil. Hermes assumiu o cargo de ministro da Guerra no governo de Rodrigo Alves e instituiu o serviço militar obrigatório. De volta à presidência, em 1910, tentou restaurar a influência militar na política. Enfrentou as revoltas de Juazeiro e da Chibata. Para completar, no fim do seu mandato estourou a Guerra do Contestado, na divisa do -
Venceslau Brás (1914-1918)
Mineiro, era vice de Hermes da Fonseca. Assumiu a presidência também pela política do café com leite. É responsável pela participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial. Durante seu governo o país passava por um crescimento intenso da atividade industrial, com a formação de um expressivo contingente de operários nos grandes centros urbanos (a Greve Geral de 1917 estourou durante o seu mandato). -
Delfim Moreira (1919)
Mineiro, era vice-presidente de Rodrigues Alves (sim, o mesmo eleito em 1902). Alves morreu por causa da gripe espanhola e não chegou a tomar posse. Seu sucessor, Delfim Moreira, governou por pouco tempo, apenas sete meses, porque também estava com problemas de saúde. -
Epitácio Pessoa (1919-1922)
Paraibano (uma exceção entre os eleitos na política do café com leite, que privilegiava os políticos de MG/SP (e RS)), foi ministro da Justiça de Campos Salles. Seu governo como presidente foi marcado por crises que anteciparam o fim da República Velha. -
Artur Bernardes (1922-1926)
Mineiro, assumiu a presidência, mas despertou uma oposição militar, principalmente na ala jovem do Exército. Teve de enfrentar então as revoltas tenentistas, que pediam a moralização da política e a volta das liberdades públicas. -
Washington Luís (1926-1930)
Natural de Macaé, no Rio de Janeiro, assumiu a presidência do Brasil com grande endividamento interno e externo e uma queda nas exportações, provocada em parte pela crise econômica mundial (lembrar da Crise de 1929 – a Grande Depressão -, que teve como destaque a Quebra da Bolsa de Nova York em 1930). Foi deposto em 24 de outubro pela Revolução de 1930. -
Júlio Prestes
Paulista, foi eleito, mas não chegou a tomar posse por causa da Revolução de 1930. Disputou as eleições em março de 1930 contra Getúlio Vargas. Venceu com mais de 300 mil votos de diferença, mas, como era hábito nas eleições da República Velha, o resultado oficial foi recebido com descrédito pelos candidatos derrotados. Outra curiosidade sobre ele: foi o primeiro brasileiro a ocupar a capa da revista norte-americana Time, na edição de junho de 1930.