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Decreto de Independência do Brasil
Após chegarem cartas de Portugal exigindo que o Brasil voltasse a ser submisso a Portugal e reduzindo o príncipe regente a um mero governador da província do Rio de Janeiro, Leopoldina, esposa de D. Pedro, e José Bonifácio, braço direito do príncipe, assinam a Declaração de Independência e mandam entregarem-na para D. Pedro, que estava em São Paulo. -
Declaração da Independência
Dom Pedro I declarou a independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, movido por intensa pressão das elites portuguesas e brasileiras, o exército português, ainda fiel à lógica colonial, resistiu o quanto pôde, procurando resguardar os privilégios dados aos lusitanos em terras brasileiras. -
Coroação de D. Pedro l
Dom Pedro foi coroado o primeiro monarca, tornando-se o primeiro chefe-de-estado e chefe-de-governo do Brasil como um país independente, sem quaisquer ligações com outra nação. A cerimônia foi realizada na Igreja de Nossa Senhora do Monte Carmo, a época Sé Imperial, no centro do Rio de Janeiro. -
Assembléia Constituinte
Primeira tentativa, invalidada pela falta de acordo e pela incompatibilidade entre os deputados e do Imperador. Onde o partido brasileiro propôs dividir o poder em 3, o Legislativo (que seria dirigido pelos brasileiros e teriam poder maior), o Executivo (onde o Imperador teria uma participação reduzida) e o Judiciário. José Bonifácio também recomenda a abolição da escravidão a médio prazo. Implantação do Projeto Mandioca, estabelecendo o voto censitário. D Pedro dissolve a Assembléia -
Constituição Outorgada
Essa Constituição, entre outras medidas, dava ao Imperador o poder Moderador, com o qual podia de dissolver a Câmara e os conselhos provinciais, manobrando por tanto o legislativo, além de eliminar cargos quando necessário, instituir ministros e senadores com poderes vitalícios e indicar presidentes de comarcas. Essas medidas deixavam a maior parte do poder de decisão nas mãos do imperador e evidenciavam um caráter despótico e autoritário de um governo que prometeu ser liberal. -
Confederação do Equador
A Confederação do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). -
Guerra da Cisplatina
Oficialmente, Dom Pedro I alegava que aqueles territórios pertenciam a coroa portuguesa, algo que os habitantes locais contestavam. Boa parte da prata andina era escoada pelo estuário do Rio da Prata, o que, para além dos interesses econômicos, seria uma solução para fortalecer autoridade do imperador Dom Pedro I. Gerando um confronto armado entre o Império do Brasil, as Províncias Unidas do Rio da Prata e os habitantes da Província Cisplatina pelo controle regional do atual Uruguai. -
Independência reconhecida por Portugal
Após as intermediações entre Brasil e Portugal realizadas pela Inglaterra, fica decido uma série de condições para a aceitação da independência da ex-colônia, como a indenização que deveria ser paga a Portugal por tudo que a coroa deixou no Brasil quando partiu, pagando metade de sua dívida, contraída em 1807, com a Inglaterra. -
Início do Período Regencial
Período que dura até o príncipe D. Pedro ll ter idade suficiente para governar. -
Noite das Garrafadas
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D. Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. -
D. Pedro I abdica do trono do Brasil.
Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D. Pedro I percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder. Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo após deixar o poder, viajou para a Europa.