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Ocupação dos Campos de Viamão
Colonos criadores de gado, majoritariamente lagunenses, passam a ocupar os chamados Campos do Viamão, região entre o Rio Mampituba, a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. A região se torna o principal caminho entre Laguna e a Colônia do Sacramento. -
Sesmarias
Manoel Gonçalves Ribeiro recebe uma sesmaria nos Campos de Viamão e funda o povoado de Capela Grande de Viamão. Pouco mais tarde, Jerônimo de Ornellas recebe a sesmaria de Sant'Anna, sobre o Morro Santana. Na desembocadura do Arroio Dilúvio, o Porto de Viamão passa a se chamar coloquialmente Porto do Dornelles (do Ornelas). -
Primeiras famílias
Algumas famílias já se estabeleciam em alguns pontos ao longo da beira do Guaíba e no atual Centro Histórico. -
Tratado de Madri
Tratado de Madrid substitui o de Tordesilhas. O governador da capitania de Santa Catarina envia ao Porto de Viamão 60 famílias açorianas para ocupar o Morro Santana, mas elas acabam se estabelecendo no próprio porto, que passa a ser conhecido como Porto dos Casais. -
Chegada dos casais açorianos
Leva de famílias açorianas chega, acompanhadas de 60 milicianos e o Frei Faustino Antônio de Santo Alberto e Silva, que constrói a Capela de São Francisco das Chagas, na atual Rua dos Andradas. Devido ao aumento da ocupação, Jerônimo de Ornellas vende suas terras e destina parte delas ao uso público. A área passa a ser desapropriada e cedida aos açorianos ao longo das próximas décadas. -
Capitania de Rio Grande de São Pedro
É criada a Capitania do Rio Grande de São Pedro, com capital em Rio Grande. -
Tomada de Rio Grande
Rio Grande é tomada pelos espanhóis e a capital da capitania passa a ser Viamão. Muitos refugiados migram ao Porto dos Casais. -
Fundação de Porto Alegre
Em 26/03/1772 foi fundada a Freguesia de São Francisco das Chagas do Porto dos Casais. A construção da Matriz seguiu-se logo depois. Em 1780, o edifício foi completado, sem suas torres, que seriam construídas no séc. XIX. O segundo maior prédio, a casa de governo, conhecida como "Palácio de Barro", foi construída em 1784-1789, ao lado da Igreja. Outro prédio, o atual Memorial, foi concluído em 1790 do outro lado do palácio. Estes prédios do final do séc. XVIII eram típicas estruturas coloniais. -
Transferência da Capital
Transferência da capital da Capitania do Rio Grande de São Pedro de Viamão para Porto Alegre -
Inauguração do Palácio de Barro
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Inauguração da Provedoria Real da Fazenda
A Antiga Provedoria da Real Fazenda é a única edificação de Porto Alegre que remonta ao século XVIII. Prédio mais antigo de Porto Alegre, sua construção foi concluída em 1790, no governo de José Marcelino de Figueiredo, pelo engenheiro militar capitão Alexandre José Montanha, contendo apenas um pavimento. O prédio foi construído para sediar a Provedoria da Real Fazenda e logo começou a funcionar como a Casa da Junta, Câmara e Cadeia. -
Vila
Durante as primeiras décadas do século XIX, Porto Alegre desponta no cenário meridional. Não tardou para que a Freguesia se transformasse em Vila, o que ocorreu de 1808 a 1810. Inúmeras construções realizadas durante o final do século XVIII contribuíram para precipitar o progresso porto-alegrense, transformando-se numa necessidade, devido ao crescimento econômico, político e social de Porto Alegre. -
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Construção do Solar dos Câmara
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Vila ganha foro de cidade
Porto Alegre foi rapidamente elevada à condição de cidade, especialmente devido aos movimentos de independência brasileira. -
Independência do Brasil
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Conselho Geral da Província
Em 1828, sob a presidência do Barão de Guaíba, foi instalado o Conselho Geral da Província, no prédio do atual Memorial. -
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Assembleia Legislativa Provincial
Eleita em 1834 e instalada no ano seguinte, a Assembleia Legislativa Provincial funcionou no atual Memorial através da Guerra dos Farrapos e de todo o período imperial, até a Proclamação da República em 1889. -
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Revolução Farroupilha
Durante o conflito, a Assembleia Provincial reúne-se uma vez no fim de 1835, funciona por dois meses em 1837 e não se reúne novamente até o final do conflito. -
Construção do Segundo Pavimento
O prédio que hoje abriga o Memorial foi reformado em 1860 e ganhou mais um pavimento, assim como algumas novas salas. -
Proclamação da República
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Assembleia dos Representantes do Estado do Rio Grande do Sul
Com a proclamação da república, o governo republicano determinou aos presidentes dos estados que convocassem Assembleias Legislativas para aprovar as constituições estaduais e eleger governadores. Convocado para 25/06/1891, o Congresso Constituinte aprova a constituição escrita por Júlio de Castilhos e o elege presidente, passando em seguida a funcionar, no mesmo prédio de antes, como Assembleia dos Representantes do Estado do Rio Grande do Sul. -
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Revolução Federalista
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Revolução de 1923
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3ª Constituinte estadual
Durante três períodos a assembleia esteve em recesso prolongado: de 1835 a 1845, devido à Revolução Farroupilha; entre 1865 e 1870, em função da guerra do Paraguai e de 1937 a 1947, como decorrência da instituição do Estado Novo, quando as portas do casarão permaneceram fechadas por quase dez anos. O prédio foi totalmente reformado para receber os novos deputados da terceira Assembleia Constituinte da história gaúcha, instalada em 1947. -
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Campanha da Legalidade
Com a renúncia de Jânio Quadros e a ameaça por parte das Forças Armadas de não deixar que o vice João Goulart assumisse o cargo, o governador do RS Leonel Brizola inicia uma campanha para que se cumprisse a Constituição e se garantisse a posse de Jango. -
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Golpe e ditadura civil-militar
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Construção do Palácio Farroupilha e transferência da sede do Legislativo estadual.
Ficou decidido que o palácio seria levantado no terreno onde então estava erguido o Auditório Araújo Viana, na Praça Marechal Deodoro (ou Praça da Matriz), de forma a manter a tradição da Praça dos Três Poderes. Em troca, o poder legislativo construiria, às suas expensas, o novo Auditório Araújo Viana, no Parque Farroupilha. No dia 20 de setembro de 1967, o legislativo passou para o local que hoje ocupa, e o atual prédio do Memorial foi desocupado. -
Reabertura do prédio
Em 1980, o prédio foi reaberto, agora utilizado pelo Poder Executivo. -
Tombamento como Patrimônio Cultural pelo IPHAE
Em 17 de setembro de 1981 o prédio foi tombado pelo Instituto Histórico e Artístico do RS, sendo declarado patrimônio cultural do Estado do Rio Grande do Sul. -
Reforma e Casa Civil
Na reforma de 1982 o prédio foi recuperado, com a substituição dos elementos deteriorados e a instalação de redes de infra-estrutura, e passou a ser ocupado pela Casa Civil. -
Retomada do Prédio
Em 2004, o prédio é retomado pelo Legislativo Estadual e é projeta a reforma e o início do Memorial. -
Inauguração do Memorial do Legislativo
O prédio mais antigo de Porto Alegre passa a funcionar como Memorial do Legislativo, ajudando a manter a história política e institucional do Rio Grande do Sul.