Sandro rj

Midikilus Makrus Sandro Silvino

  • Nascimento Pai

    Chega a este mundo meu querido e amado genitor. Filho de negros, tatataraneto de escravos.
  • Nascimento Mãe

    Chega este mundo minha querida e amada genitora. Filha de portugueses.
  • Big Ban

    Cheguei ao mundo trazendo alegria para minha família!
  • Insônia Instrutiva

    Perdi o sono de madruga e "sonambulando" vi meu pai, que trabalhava na RFFSA e fazia faculdade de engenharia civil, sobreposto a uma tábua inclinada usando lapiseira e uma régua gigantesca, a meia luz, riscando umas retas num papel meio transparente. Meu inoportuno comentário: "Papai quero desenhar também". Acho que ele tava com sono e cansado, porque ele ouviu "Papai quero estudar também". Eu e minha boca grande.
  • Início da eterna jornanda de estudante

    (Jardim de InfÂncia) O início da minha vida estudantil. Escolinha da Profª Lúcia. Ainda lembro da 1ª merenda no primeiro dia de aula: Pipoca de sal na embalagem de papel do açúcar união e vitamina rosa servida pelo governo!
  • A-PREN-DEN-DO A SO-LE-TRARRRRRRRRR

    (Pré-escola) Iniciou-se neste ano a fase de alfabetização. Lembro das festas tradicionais religiosas, cariocas típicas e folclóricas nacionais. No arraiá fui príncipe, 7 de setembro com chapéu (tipo barquinho de papel) e espada na mão e bigode do imperador. Método da cartilha e tabuada sem palmatória (ufa!).
  • 1+1-1x1/1 e O Ivo viu a uva.

    (1ª Série) Mudanças começaram a acontecer. A matemática entrou de vez na minha vida, no português muito calo pra muita caligrafia. Mudei de sala. Agora todos sentavam numa mesa grande retangular e ficavam frente a frente (mas num tinha nenhuma Marília na sala).
  • Instituto Souza Dias

    (2ª Série) Mudança de escola. Mudança de vida. Caxumba, catapora, piolho. Esse ano foi brabo. Essa escola era mais distante de casa. 20 minutos de pernada pra ir mais 20 pra voltar. Na sala de aula comecei a me habituar com carteiras enfileiradas. Nasce a paixão pelo tricolor!!!
  • Nota Vermelha

    (3ª Série) Fase difícil. Mesmo querendo saber mais de brincar do que estudar, já que a cobrança em casa era maior que na escola, acidentalmente tirei minha primeira nota vermelha. Lembro que um colega pediu uma borracha emprestada na hora da prova. Num ato de pura ingenuidade, levantei-me para emprestar objeto desintegralizador de carbono ao coleguinha com a prova na mão, resultado: Fiquei sem borracha, sem prova e sem nota. A única coisa que fiquei foi com dor depois da bela surra.
  • Copa 86, pegue a onda na tela da Globo.

    (4ª Série) Muitas novidades: Troca de escola novamente, Colégio Princesa Isabel. Ter que pegar ônibus para ir a escola, subir escadas para chegar na sala de aula (2º andar), caderneta de presença, cantina para comprar lanche, professores diferentes para cada matéria e estudar língua estrangeira (what pomba´s that?). Comecei a ter um envolvimento maior com o futebol na época da copa. Pintar a rua, soltar balões, balançar bandeiras e ter raiva da Seleção da França.
  • Alienação Global!

    (5ª Série) Assisti muita televisão. Lá em casa canal bom (sem fantasma ou chiado) só o plim-plim. Ficávamos falando dos desenhos, filmes e seriados na escola. Surgiram os super-heróis nas brincadeiras e as super-brigas. Pescotapa e peteleco perdido surgiam a qualquer momento.
  • Menarca e quebrando tudo.

    (6ª Série) Essa, de todas, foi a série mais sinistra. De novidades somente ter de assisitr aulas de educação física aos sábados de manhã (odiava). Resultado: Fratura na ulna. Por causa disso tive que fazer uma prova oral, ninguém merece, era bem melhor marcar X. Brincar de salada mista (só saiu salada uma vez), visita ao planetário na Gávea e constantes brigas no recreio rolaram durante esta série. Mais o mais sinistro de tudo foi ter visto a reação de uma menina que menstruou pela 1ª vez.
  • When a man love a woman...

    (7ª Série) Ano avassaldor. Aconteceu minha 1ª paixão. Não correspondida infelizmente. Lembro que a escola levou-nos para uma visista ao museu Imperial em Petrópolis. Nas aulas de programas de saúde aprendi sobre reprodução sexual, descobri o que era ser virgem.
  • Adeus 1º Grau

    (8ª Série) Ano chato. Matéiras chatas, incluindo EMC (educação moral e cívica). Sem passeios, sem beijos, amores sem correpondência, incertezas quanto a formação técnica no 2º grau. Valeu só a despedida no último dia com guerra de ovos, rabiscando a camisa da galera na rua. Formatura tradicional, sem baile.
  • (ABEU-CEJP) Um novo tempo apesar dos perigos...

    (1º ano do 2º grau) Mais uma mudança de escola. Adorava quando papai ía me buscar de carro, economizava pernas e passe. Estudava o básico de todas as matérias, veio a minha 2ª e última nota vermelha, papai chorou desapontado. Conheci vídeo-game de 8 bits, rpg, xadrez, logarítimo, informática. Fui fazer um trabalho na FIOCRUZ, a professora na apresentação pensou que estávamos defendendo mestrado. Pedi a papai para fazer computação gráfica no profissionalizante.
  • 5 5 5 and or 1+1=0 e vai 1

    (2º ano do 2º grau) Meu pai não pode atender meu desejo por computação gráfica, falta de verba, sugeriu que eu fizesse eletrônica. Topei. Língua Binária, Mapa de Karnaugh e Circuitos Integrados. Amo até hoje eletrônica digital. Comecei a fazer estágio já nessa série. Apresentei trabalho em feira de ciências (novidade pra mim). Participei de jogos escolares estudantis e desfilei 7 de setembro na cidade (outras novidades) por causa do professor de OSPB.
  • Antes que o sol apareça

    (3º ano do 2º grau) Profissionalização seguiu forte, eletrônica ficou mais puxada. Surgiu uma paixão que se tornou obsessão. Faziámos festas na casa da galera direto e os professores participavam. Tinha um professor gaúcho que fazia uma costela asssada (Hummm). Surgiu uma aluna que sofria de um distúrbio bipolar. Lia muito jornal, gibi livros da biblioteca do SESC. Antes que o sol apareça, peguei 17 vezes emprestado esse livro.
  • Eu só posso te pagar o 2º grau, depois é contigo! (Papai)

    (4º ano do 2º grau) Chega né. Troquei de escola pela última vez (ABEU-ITBR). Pra me afastar da paixão que estava afetando os estudos, turma nova. Nesse ano não teve estágio na escola. Meti as caras e fui estagiar no Rio. Trabalhava de dia e estudava a noite (meus pais eram contra). Faculdade não estava nos planos. Até que lendo um jornal decidi ser militar (tava com ódio porque havia sobrado na preleção do serviço obrigatório e tinha gente na 5ª série servindo). Baile de formatura show.
  • Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, SenoA CossenoB SenoB CossenoA

    (Prémilitar) Pedi a papai pra me pagar um curso prémilitar. De segunda a sexta das 05:00 as 00:00 (hora em que saía e chegava em casa). Sábado das 05:00 as 19:00. Domingo das 05:00 as 15:00. De Fevereiro a Novembro. Aprovado em muitos concursos porém não classificado.
  • FAB & UFRRJ

    (Prévestibular) Cursei prévestibular, logo saí do povão (200 cabeças na sala) e fui para uma turma mais reservada e mais puxada. Comecei a colher frutos. Aprovado na UFRRJ, UFRJ e UERJ. Optei cursar Administração na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro . Aprovado e classificado em concursos da Marinha, Bombeiro e Aeronáutica. Nos dois primeiros reprovei em natação. Entrei pra Força Aérea Brasileira!
  • Rotina

    Ano rotineiro. Morava em Nova Iguaçú, servia em Santa Cruz e cursava a facul em Seropédica. Fazia o triângulo todos os dias. Serviço armado só domingos e feriados pra não perder aula. Fiz minha primeira missão militar, fui a Santa Maria-RS. Tive contato com os universitários de lá, cultura diferente da carioca, foi maneira a missão. Fiz concursos para ascensão de carreira durante o ano.
  • 1º Estágio de Adaptação a Gradução de Sargento

    Ano chave. No dia 1º de Abril recebi a notícia que tinha sido aprovado no EAGS. No início do ano um cara que nunca vi no trabalhoo me incentivou a fazer a prova porque sabia que eu era formado técnico em eletrônica. Esse concurso era direcionado para essa formação.Gabaritei eletrônica digital. Tranquei a UFRRJ e segui para Guaratinguetá - SP para fazer o estágio.