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Nascimento
em Caos, Sicília. Sua vida foi uma "involuntária passagem pela terra de um filho do caos". -
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Juventude
Após frequentar o liceu em Palermo, ajuda seu pai na gestão das minas de enxofre que a família possui. Mas cedo abandona os negócios familiares para frequentar a Universidade, primeiro em Roma, na Itália, e depois em Bona, na Alemanha. -
Graduação
Obtém o doutorado em Filologia Românica em Bona, Alemanha. -
Mudança para Roma
Começando também a sua carreira literária, aconselhado pelo seu conterrâneo Luigi Capuana a escrever narrativas. -
Casamento
casa-se com Maria Antonietta Portulano, herdeira de um sócio do pai. Esse casamento lhe proporciona três filhos e independência. -
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Primeiros romances publicados - "L'esclusa” e “Il turno”
Dedicado à literatura, de início escolheu a poesia, mas logo optou pela narrativa e pelo romance realista. Entre seus romances mais conhecidos estão "O Falecido Matia Pascal" e "Um, Nenhum e Cem Mil", além dos contos "Novelas para Um Ano". -
Falência
Pirandello entra em falência. -
Estreia de sua primeira peça - "O Torniquete"
Escrita em meados de 1900. -
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Primeira Guerra Mundial
o escritor vê seus três filhos partirem para a Primeira Guerra Mundial e um deles cair prisioneiro e ser mandado a um campo de concentração. Como modo de superar as dificuldades, dedica-se mais do que nunca à produção literária. -
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Torna-se célebre
A partir de 1915 que começa a sua carreira triunfal de autor dramático, com obras como “Cautela Libertino!”, “Limões da Sicília, Liolà”, “Para Cada Um a Sua Verdade”, “O Barrete de Guizos”, “A Volúpia da Honra”, “Ma Non È Una Cosa Seria" e “Il Giuoco delle Parti”, muitas delas tendo origem nas suas novelas ou contos. -
Origem do "metateatro" -"Assim é, se lhe parece"
Após o êxito da peça, foi consagrado com "Esta Noite Se Representa de Improviso", "Cada Um a Seu Modo" e "Seis Personagens à Procura de Um Autor", três peças que deram origem ao chamado "metateatro" ou "teatro dentro do teatro". Inovador do drama moderno, o autor adotou como temas centrais a volubilidade humana e as coincidências entre a vida e a ficção. -
Problema da identidade - "Máscaras nuas"
Primeiro volume publicado, concentrando-se no problema da identidade. O eu existe apenas em relação aos outros; consiste na mudança de facetas que escondem um abismo inescrutável. Numa peça como “Para Cada Um a Sua Verdade” (1918), duas pessoas detêm percepções contraditórias sobre uma terceira pessoa. -
Esposa internada
Nesse período, sua mulher começava a apresentar sinais de loucura - acabaria por interná-la em um sanatório. Essa experiência marcou profundamente a obra de Pirandello, que passou a explorar o tema da transitoriedade do ser: somos vários eus, eternamente em mutação. Todos esses reveses sofridos por Pirandello se refletiram na sua obra, fazendo com que temas como a loucura, o sofrimento e a solidão fossem recorrentes. -
Nova paixão
Aos 58 anos, Pirandello conhece a atriz Marta Abba, de 25, por quem nutri uma paixão platônica e foi intérprete de algumas de suas peças. Apesar de toda revolução que o autor provocou com sua sintaxe teatral, era conservador. Essa paixão provocou uma mudança radical não só na vida pessoal como na dramaturgia de Pirandello. Conforme O GLOBO publicou em 15 de setembro de 1927, “Martha Abba é a grande alma do seu theatro”. -
Indicação para a direção do Teatro d’Arte di Roma
Indicação feita pelo fascista Benito Mussolini. -
Estreia de um marco - "A filha de Iório"
Um mês antes de receber o Prêmio Nobel de literatura, em Estocolmo, Luigi Pirandello estreava a peça “A filha de Iorio”, com a qual marcava duas de suas parcerias mais ilustres: no texto com o poeta Gabriele D'Annunzio, primeiro dândi italiano, e na encenação com o pintor surrealista Giorgio De Chirico, que desenhou os figurinos. -
Prêmio Nobel
Ganha o Prêmio Nobel de Literatura. Porém, simpático ao fascismo de Benito Mussolini, doa sua medalha ao governo fascista após a Itália declarar guerra à Etiópia em 1935, na coleta do ouro organizada pelo ditador. Posteriormente, mudou de posicionamento político tornando-se antifascista. -
Morte
Pirandello morre aos 69 anos, em 10 de dezembro de 1936, em seu apartamento em Roma. No testamento, pedia que o cremassem nu, sem honrarias, e dispersassem suas cinzas. A coerência o acompanhou até o último desejo.