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1857
O início da história dos surdos no Brasil deu-se em 1857, durante o império de D. Pedro II, quando o professor francês Hernest Huet fundou o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos no Rio de Janeiro. Após formar a primeira turma de professores, em 1954, o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos, em 1957, passou a se chamar Instituto Nacional dos Surdos.(FALCÃO, 2007) -
1951
Neste ano,(1951) o INES recebeu a visita de Helen Keller, cidadã americana, surdacega, cuja trajetória de vida é um exemplo até os dias de hoje. Em 1952 foi fundado o Jardim de Infância do Instituto e no anos seguinte criou-se o curso de Artes Plásticas, com o acompanhamento da Escola Nacional de Belas Artes. Em 06 de junho de 1957, o Instituto passou a denominar-se Instituto Nacional de Educação de Surdos.(FALCÃO, 2007) -
1970
Na década de 70 foi criado o Serviço de Estimulação Precoce para atendimento de bebês de zero a três anos de idade.(FALCÃO, 2007) -
1977
Fundada a FENEIDA (Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos), cujos participantes na direção da instituição na época, eram apenas pessoas ouvintes. Os surdos eram tratados e reabilitados, assim devolvidos para o convivio com a sociedade.(FALCÃO, 2007) -
1980
No início dos anos 80, com a criação do Curso de Especialização para professores na área da surdez, o INES investe na capacitação de recursos humanos.(FALCÃO, 2007) -
1987
Criada a Associação Brasileira dos Surdos, cuja finalidade é lutar pelos direitos dos surdos, a FENEIDA passa a se chamar FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos). O ensino de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) passa a ser exigido pelos surdos que passam a ser responsáveis pela sua Instituição e por suas decisões.(FALCÃO, 2007) -
1990
É criado o informativo técnico-científico Espaço, cujos artigos são voltados para a educação do aluno surdo.(FALCÃO, 2007) -
1993
A partir de 1993, o INES adquiriu nova personalidade com a mudança de seu Regimento Interno, através de ato ministerial. O Instituto passa a ser um centro nacional de referência na área da surdez.(FALCÃO, 2007) -
2002
Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei n° 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS.(FALCÃO, 2007) -
2005
Regulamentação da Lei 10436/02, pelo Decreto 5626 que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, além de professores bilíngües em todas as escolas com classes regulares. É regulamentada a profissão de intérprete e através de concurso público o Governo de Pernambuco torna-se pioneiro.(FALCÃO, 2007) -
2006
Implantação em Pernambuco do primeiro Curso Técnico nível nacional de Tradutor/Intérprete da Língua de Sinais oferecido na Escola Estadual Almirante Soares Dutra. É realizado o 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras. Surgindo mercado de trabalho para profissionais surdos e ouvintes nas categorias de instrutor, intérpretes e professores, em cumprimento ao Decreto 5626/05.(FALCÃO, 2007)